13 comentários:
De Fr.: Não cumpre Tratado Estabil. Orçamen a 17 de Março de 2015 às 11:36
Um murro na mesa


A França resolveu dar um murro na mesa:
não vai cumprir as regras do Tratado de Estabilidade Orçamental,
nomeadamente as metas do défice.
Ninguém reagiu, nem falou em punições

Marilu e Passos esconderam-se debaixo da mesa?


(- por Carlos Barbosa de Oliveira ,12/3/2015, http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/ )

---- Parece que há uns membros da UE e Eurozona que são mais iguais do que outros ...
ou ainda têm um restinho de consciência e tomates...


De 'Milagre' NeoLiberal a 17 de Março de 2015 às 12:02

Jyrki Katainen: "Um verdadeiro Milagre"

Entrou-me pela casa dentro, com a ajuda da RTP, um tal JYRKI KATAINEN, com ar de embaixador dos "mercados"
mas que afinal é o vice-presidente da Comissão Europeia, líder do Partido da Coligação Nacional (partido conservador NEOLIBERAL) e ex-1º Ministro da Finlândia.

Este cavalheiro, um acólito de Ângela Merkel, veio garantir a um país atónito, que a política do Governo, nestes três anos, representa um VERDADEIRO MILAGRE.
Está em visita ao 1ºM PPC e recomendou-lhe, ali à nossa frente, SEM VERGONHA, que prossiga a sua política de "mudanças estruturais".
Mudanças estruturais? Está a referir-se a quê?
À dívida que passou de 90% do PIB para 130%,
ao desemprego que subiu para o dobro,
aos cortes de salários da administração pública e dos reformados,
aos cortes na Saúde, na Educação, na Segurança Social,
à maior vaga de emigrantes desde os anos 60 e agora com o predomínio de licenciados e quadros técnicos?

Ou estará a referir-se à privatização de empresas estratégicas da economia nacional?
O mais certo é o GRANDE MILAGRE que refere ter consistido em libertar os BANCOS alemães e franceses que arcavam com a maior parte da insegura dívida soberana portuguesa.

Esse Sr. KATAINEN está a tomar-nos por parvos?
Está a falar de "milagre" a um país socialmente devastado, a uma população condenada à pobreza?!
Ou estará a referir-se aos 840 multimilionários portugueses que aumentaram as suas fortunas
de 90 para 100 mil milhões de dólares em 2012, um dos anos de maior empobrecimento dos "outros portugueses" ? ( "Relatório de Ultra Riqueza no Mundo 2013" do banco suíço UBS)


(# posted by Raimundo Pedro Narciso, PuxaPalavra, 17/3/2015)


De Vampiros e Torturadores a 17 de Março de 2015 às 12:28
Maria Luís diz que o Governo tem a "determinação que se exige" para continuar a implementar as reformas necessárias.

Apesar de reconhecer que, nos últimos três anos, Portugal "fez um milagre" ao estabilizar a economia
e que pagou "um preço muito elevado" com o programa de 'ajustamento',
o vice-presidente da Comissão Europeia disse que Bruxelas espera que o Governo adopte reformas estruturais "AMBICIOSAS". (para quem ?! prós Vampiros e Torturadores !!)
Só assim (?!), defende Jyrki Katainen, é possível responder às fraquezas da economia.


De Abjecto Esmagar Pessoas. a 18 de Março de 2015 às 11:20
Quando a banca esmaga os seus trabalhadores e o Estado assina a sua execução

(17/3/2015, por Lúcia Gomes, http://manifesto74.blogspot.pt/2015/03/quando-banca-esmaga-os-seus.html#more )


"Já não aguento mais, não consigo. Tornei-me numa pessoa execrável, nem me reconheço. Acordo a meio da noite a chorar, tenho ataques de pânico, não durmo sem comprimidos! Nem sei como o meu marido me atura assim. Há dois anos. Acordo, levanto-me da cama e estatelo-me no chão.

Todos os dias entro ali, sorrio. De cada vez que o telefone toca acho que vai ser nesse momento. De cada vez que o meu director olha para mim, acho que me vai despedir. De cada vez que chama um de nós acho que vai ser despedido.

Não aguento. Estou sempre a pensar que me vão fazer alguma.

----- Por 832 euros por mês estou nisto há dois anos. Sem aumentos há 7.

Perdi tanta coisa. Há um ano perdi um filho. Tenho 44 anos e estou reduzida a isto. Nunca mais vou conseguir engravidar. Perdi o meu filho por estar assim e cheia de medicação. Não posso continuar. Não posso. Não aguento."

Esta não foi a primeira vez que ouvi tudo isto. E não será a última, certamente. Assim é a banca:
espreme, quebra, destrói.

A banca que se divide em múltiplas empresas, todas do mesmo grupo mas todas sem ter nada a ver umas com as outras.
Que detém empresas de contratação (Como o BES detém a Multipessoal mas os trabalhadores do BES contratados pela Multipessoal são trabalhadores da Multipessoal e não do BES)
para não contratar trabalhadores com direitos.
Que paga salários de 700 euros a licenciados.
Que despede, despede, despede,
sempre com «acordos de reestruturação» com o alto patrocínio do Governo
que lhes dá as quotas para que seja a Segurança Social a pagar os subsídios de desemprego enquanto milhares vão para as ruas.

Rescinde, pagamos mais do que diz a lei. Rescinde, o Governo vai dar-nos as quotas.

A determinada altura nem se sabe quem é o administrador da banca e quem é o ministro, o despedimento, afinal, tem o aval dos dois.

E é assim que se vai passando, enquanto seres humanos já nem se reconhecem,
a lei molda-se ao sistema para o beneficiar, os ministros assinam todas as portarias necessárias e vamos assistindo a isto.
«Não posso continuar. Não posso. Não aguento».

Que haja depois disto uma resistência maior do que a que C. já teve. Porque o seu acto último de resistência foi ficar sozinha na empresa que tem o mesmo nome do banco mas que não é banco.
Resistiu. E pode estar de cabeça erguida quando olhar para trás. Num futuro que esperamos que seja diferente, porque contaremos com ela para o construir.
------

... num esforço mais uma vez para esconder a miséria desta sociedade podre e sem remissão.

E apresenta-nos a sua " realidade ", feita dos lugares-comuns próprios de quem acha que a realidade é a sua e que acha que tem o direito de negar aos outros a sua dignidade de vida. Ofende desta forma a condiçao humana , mercê da sua apologia da miséria do quotidiano, da exploração desenfreada, que defende e quer preservar..

E faz silêncio sobre os que se apropriam da riqueza gerada pelos que trabalham.

A destruição do sistema de segurança social passa pelo primeiro-ministro na sua actividade como "trabalhador" .É um dos que foge à lei

E o silencio continua sobre a realidade das PPP e dos Swaps e dos juros duma dívida que afinal é deles e do saque à riqueza nacional de que as privatizações são um modelo

A realidade para o sacana de serviço é assumir a condição da imutabilidade dum mundo em que os exploradores e a exploraçao se perpetuam É retirar a humanidade da equaçao da condiçao humana.
É defender a concentraçao do capital em cada vez menor nº de mãos, que 85 pessoas detenham tanto como a metade mais pobre do planeta, dirá também que a concentração da riqueza deve ser imutável

Eis a luta de classes
este é o mesmo discurso que os esclavagistas tinham sobre a sua realidade factual e as suas inevitabiidades.
e defende os seus, os gestores do BES, o funcionamento do capital,o silencio que faz pairar sobre a trampa do funcionamento dos mercados vive paredes meias com o apelo à submissão da realidade .

Os NeoLiberais só oferecem Desemprego e fome, Miséria e falta de acesso à saúde, Velhice desprotegida, Sub-Vida, Saque e o "seu direito"!


De Economia e discurso NeoLiberal... a 18 de Março de 2015 às 15:24
------ Um blog de alucinados armado em jornal *

( por josé simões, derTerrorist )


Para quem "trabalhadores" são "colaboradores",
"corrigir pensões e salários" significa "cortar pensões e salários",
"requalificação" de funcionários públicos é mete-los numa prateleira para cortar parte do vencimento,
"ajustamento" é para ler "corte"
e onde se lê "corte" deve ler-se esbulho, roubo, confisco,
"reforma do Estado" é acabar com funções e valências do Estado social,
um "despedimento" é uma "dispensa de serviços"
e uma "reestruturação" é um "despedimento colectivo" ou a "dispensa" de muitos "colaboradores".
(* http://observador.pt/opiniao/saudades-do-tempo-em-que-eramos-livres-e-nao-sabiamos/ :«politicamento (in)correcto»?)

------ E tem sol e tem mulheres bonitas e tem cavalos e tem aviões para vender

"Portugal oferece, como sabem, uma localização competitiva para os investimentos.
Tem uma mão-de-obra e quadros altamente qualificados e flexíveis num mercado concorrencial.
Dispõe de infra-estruturas físicas e tecnológicas de qualidade – estradas, aeroportos e portos marítimos"


------ Da série "Reformas Estruturais" [que são um "estado d’ alma" *]

E aliviar o peso do Estado na economia.
«O número de desempregados que conseguiu arranjar trabalho com a ajuda do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) atingiu níveis inéditos em 2014,
mas mais de metade dessas colocações foi feita através dos programas de apoio à contratação financiados por dinheiros públicos».


E o homem velho que continua a não querer nada com o homem novo que o liberalismo que aliviou a economia do peso do Estado quer criar.
«Portugal registou a maior queda da taxa de emprego entre os Estados-membros da União Europeia no último trimestre de 2014, com uma descida de 1,4% face ao trimestre anterior».

É o mercado a funcionar, estúpido.


De Neoliberal agiotismo transnacional a 18 de Março de 2015 às 10:31
Me irrita

Irão desculpar-me, mas ver aquele aborto gordo do FMI falar de Portugal como se fosse o dono de tudo isto, irrita-me especialmente.

Um barda-merda qualquer de quem não fixei, não sei, nem quero saber o nome, um estrangeiro
representante de uma qualquer porcaria que em nome do agiotismo internacional se dá ao direito de ter voz num qualquer canal
português e que fala de Portugal
como se fosse um baldio sem dono e sem soberania,
enoja-me, revolta-me, dá-me vontade de o defenestrar com uma bengala enfiada pelo rabo acima.

Ouvir um borra-botas, que no país dele deve ser pouco mais do que um lacaio lambe-cús
(bem dito MEC por expressões tão portuguesas), falar da nossa Nação como se fosse uma cavacolândia
submissa à laia de um guincho de láparo.

E o homem nem sequer se chama Ricardo.

Fónix!
LNT [0.150/2015] 16/3/2015


De TV: dislates sem contraditório. a 18 de Março de 2015 às 12:34
Olhos nos olhos: a cegueira e o general

[Medina Carreira_caricatura de Fernando Campos (o sítio dos desenhos)]

O programa (TVI-24) não merece ser visto senão para verificar a que níveis políticos a direita pode descer. Há anos que o sr. Medina Carreira repete sem contraditório os maiores dislates.
Dizia então que era necessário cortar na despesa do Estado 10 000 M€. Foram cortados: o país está no descalabro, na via do subdesenvolvimento.
Repete que é preciso cortar outros 10 000, entenda-se em tudo o que são prestações sociais.

Considera desonestos ou ignorantes os que discordam. Já me ocupei deste senhor mostrando das suas lucubrações (1)
Não vale a pena, ninguém é capaz ou não tem coragem (o homem torna-se agressivo se contrariado) de lhe explicar no programa a diferença entre PIB e RN.
Veja-se por exemplo “A União Europeia e o Euro serviram para enriquecer a Alemanha” de Eugénio Rosa. ( http://ocastendo.blogs.sapo.pt/a-uniao-europeia-e-o-euro-serviram-para-1851613 )

Ninguém é capaz de lhe explicar que Portugal é um contribuinte líquido do exterior, principalmente da UE.
Só no período 2000/2011, foram transferidos para o estrangeiro rendimentos que totalizaram 165.190 milhões €, e foram recebidos do estrangeiro rendimentos que somaram 99.104 milhões €, ou seja uma diferença de 5 500 € ano.
A quase totalidade dos rendimentos transferidos para o estrangeiro no período 2000/2012 não pagaram qualquer imposto em Portugal, o que poderia dar cerca de 3 200 M€ ano.
O país perdeu e perde com estas políticas cerca de 8 500 M€ ano.

Ninguém tem coragem de lhe dizer que sem prestações sociais 45% da população estaria na pobreza e talvez 90% das famílias sem capacidade de assegurar adequada educação e saúde.
A quebra do poder de compra e a incapacidade de pagar dívidas destruiriam a economia, como está a acontecer .
É este o país que a direita defende, o seu lema é “tudo pela finança, nada contra a finança.”

Juros, PPP, rendas energéticas custam mais de 15% da despesa pública.
O Estado sem estes parasitas seria largamente excedentário, além do que podia obter controlando as transferências de capitais e outra política fiscal.

Pois bem, no dia 2 de março, o sr. MC afirmou que devia fazer-se a seguinte pergunta aos portugueses:
“se queriam soberania e não ter de comer ou não ter soberania e ter de comer”. Note-se que em Portugal ao mesmo tempo que perde a soberania aumenta a fome.

Que a política de direita almeja tornar-se uma colónia para que alguns mantenham os seus privilégios só é segredo para os incautos.
A questão é que a afirmação foi feita perante o general Loureiro dos Santos, que ouviu e calou. Desonrou o juramento que fez como militar.
Para o confirmar recordo as palavras do Presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, numa recente intervenção pública:
“Os militares juraram cumprir a Constituição. Terão a luta das Forças Armadas os partidos e governos contra a Constituição. Os militares são apartidários mas não apolíticos. A soberania nacional é sagrada para os militares”.

Compreendo que com pessoas no limite da insanidade mental no que toca a opiniões políticas, seja perigoso contraria-las, mas isso não desculpa o general.
Calou-se, nem sequer foi capaz de emitir a sua opinião como cidadão, como português.
E quem cala consente, quando pode e deve falar.
Imagine-se isto dito nos EUA ou no Reino Unido que não têm dívidas públicas assim tão diferentes das nossas…

1 - «As contas do sr. Medina Carreira» e «A falácia dos “cortes na despesa"»

http://resistir.info/v_carvalho/contas_m_carreira.html

http://resistir.info/portugal/falacia_dos_cortes.html
-------

Há várias formas de fazer CONTAS e todas elas certas em termos matemáticos.
Mas a matemática e a econometria sua derivada
NADA têm que ver com a ética, a economia política sim e é esta que abordamos ao fazer contas.


De Especuladores, agências, abutres ... a 17 de Março de 2015 às 11:54
O capital financeiro e as matilhas assimétricas.

[ Nos jornais de hoje: Juros da dívida inauguram novo ano abaixo de 2,6% , mas o rating de crédito continua em "lixo financeiro".]

A inquisição económica das agências de notação continua a condenar-nos ao inferno do lixo.
Mas os mercados da dívida soberana, noutros casos tidos como sacrossantos, têm-nos deixado frequentar o paraíso dos juros baixos.

Que pecado é o nosso que nos faz ser condenados ao inferno por uns, para nos deixar repousar no paraíso pelos outros?
Sendo que uns e outros estão, alegadamente, ungidos pela mesma santidade que os conduz a uma objectividade serena e férrea.

É estranho; quase parece que a sua santidade tem os pés de barro e a sua objectividade é apenas um EMBUSTE de uma subjectividade bem pesada.

Quase podia garantir, perante tão contraditórios julgamentos, que o serviço de uns e outros é muito menos aquilo que quer fazer parecer do que aquilo que lhes dita a função de peças estratégicas da produção ideológica do capital financeiro.

De facto, se uns e outros, ou alguns deles, não são tontos, a parafernália de instrumentos informáticos e de técnicos de ponta que se espraiam pelas suas salas,
não são na verdade instrumentos para identificar conjunturas económicas e para informarem investidores, levando-os a directivas desencontradas que os desqualificam.
Estamos apenas perante pesquisadores de argumentos que possam ser colocados AO SERVIÇO das estratégias politicas NEOLIBERAIS de teor algo VAMPIRESCO dos grandes centros de poder FINANCEIRO mundial e dos poderes institucionais que os exprimem e suportam.

A directiva é afundar a Grécia? Disparem-se as munições guardadas que façam parecer que a Grécia é um caos em potência.
A palavra de ordem é salvar a Irlanda? Dispare-se o fogo de artifício que a transporte até ao céu da tranquilidade.
Quanto a Portugal, está para se ver ? Ponha-se um lado a distribuir cachaços e outro a ministrar afagos.

Que os beneficiários deste embuste de luxo e os donos desta MATILHA de excelência paguem regiamente aos atores e autores deste “grande teatro económico” pode compreender-se.
Que os poderes públicos, que deviam representar os povos agredidos, também paguem á canzoada que os morde, parece-me um tanto ou quanto estúpido.
Talvez não seja CORRUPÇÃO ilegal, talvez nem sequer seja pecado, mas é estúpido.


(-por Rui Namorado 2/1/2015, OGrandeZoo)
Marcadores: capitalismo, economia internacional, especulação


De 'Acomodação' à Finança USA e CHINA,... a 18 de Março de 2015 às 12:53
A "desdolarização" da economia mundial e a irritação dos EUA face à Inglaterra

(http://antreus.blogspot.pt/ 18/3/2015 )

A China anunciou recentemente o lançamento do seu próprio sistema de pagamentos internacionais, o CIPS, naquele que é considerado mais um passo para reforçar a sua moeda – o yuan – e reduzir a dependência do país face ao dólar.
Segundo informa a Reuters, o sistema para transações internacionais em yuanes deverá entrar em funcionamento entre Setembro e Outubro deste ano.

A iniciativa chinesa ocorre cerca de um mês depois de a Rússia ter avançado no mesmo sentido, pondo em funcionamento um sistema alternativo ao SWIFT (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais), de forma a reduzir os impactos negativos das sanções que lhe foram impostas pelos EUA e União Europeia.

De acordo com o portal do Sputnik News, cerca de uma centena de entidades de crédito russas integram o novo sistema, que permitirá aos bancos do país comunicar através do Banco Central da Rússia (BCR).
A implementação do sistema próprio, levada a cabo pelo BCR, surge na sequência de reiteradas ameaças dos EUA e UE de desligarem a Rússia do SWIFT impedindo assim as suas transacções com o Ocidente.
Nas novas circunstâncias, segundo os especialistas, é possível reduzir significativamente o domínio financeiro do Ocidente sobre a Rússia.

Actualmente a maioria das transacções interbancárias internacionais, como ordens de pagamento e transferências bancárias, são realizadas por meio da rede SWIFT, que está sob o controlo dos EUA e que Washington utiliza como arma económica.

Num caso paralelo a este, Washington deu um puxão de orelhas a Londres por ter decidido juntar-se ao Asia Infrastructure Investment Bank (AIIB), lançado por Pequim.
A administração de Barack Obama, numa atitude pouco comum para com o seu aliado privilegiado na Europa, considerou mesmo a decisão de Londres como prova de uma "constante acomodação" do Reino Unido à China.
Washington teme que Pequim, se tiver o poder de veto, possa utilizar a nova instituição financeira como instrumento da sua política externa. Londres mantém a sua opção.

"Temos consciência de uma tendência de constante acomodação com a China, o que não é a melhor forma de comprometer uma potência em ascensão", afirmou um responsável americano.

A irritação dos EUA justifica-se com o facto de o AIIB, lançado em 2014 por Pequim, ser visto como um rival do Banco Mundial (BM),
sediado em Washington e dominado pelos ocidentais (e sempre presidido por um norte-americano), e ao Banco Asiático de Desenvolvimento.

Um responsável da administração Obama afirmou ao Financial Times que a decisão britânica foi tomada sem "praticamente qualquer consulta com os Estados Unidos",
numa altura em que o G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) tem estado a discutir a forma de tratar com o novo banco.

------ os BRICS (Brasil, Rússia, China e ÁfricaSul) negoceiam e querem ser uma alternativa à dominância Político-Financeira dos EUA (com seus acólitos UE, Can., Árabes, ... e, sobretudo, os oligarcas multimilionários e as grandes empresas transnacionais).


De 'ir ao POTE e aos Ptugas' a 24 de Março de 2015 às 11:22
----- Viver inutilmente acima das possibilidades

Viver acima das possibilidades é gabar-se de ter o pote cheio graças ao endividamento que não pára de crescer
(agora vamos aos mercados dia sim, dia não)
e ao confisco que não cessa de ser infligido aos cidadãos
enquanto a dívida pública continua a aumentar para percentagens nunca vistas.

É como aqueles aprendizes de novo-rico que pedem dinheiro emprestado para mostrarem os BMW aos amigos sem mostrarem o livrete dos bólides onde continua lavrado o nome do stand que lhos cedeu.

Isto sim, é viver acima das nossas (de todos nós) possibilidades, ainda para mais numa lógica salazarista de atafulhamento dos cofres do Estado, que não produz qualquer efeito no bem-estar dos cidadãos, nem no desenvolvimento económico, nem no capaz fomento do emprego e da riqueza nacional.

Ter o cofre cheio significa, neste caso, somar dívida à dívida e empurrar com a barriga a amortização para as gerações futuras em troca do nada que se lhes deixa.

LNT [0.155/2015]
-----------

O esticar da corda

Ainda estamos só a estender a corda que depois será devidamente esticada e provavelmente se enrolará na ponta numa laçada corrida eficaz ao ESTRANGULAmento.

Vamos assistindo a detenções preventivas e a audições parlamentares onde se pressente uma MATILHA por detrás de cada um dos elementos dados como únicos responsáveis e aguarda-se que, a qualquer momento, esses DONOS de TUDO
- passando-lhes a vaidade de assim serem considerados e entalados por consequências que nunca pensaram vir a sofrer -
abram a alma ao Mundo e apontem os CÚMPLICES, obreiros e SABUJOS que os guinaram aos pedestais.

Finalmente vai ser o regabofe de confirmar que isto anda TUDO LIGADO. Com o espernear convulsivo e o ranger de dentes assistiremos ao estrebuchar do conhecido e ao perfilar daquilo que se segue.

Entretanto vai haver muita desilusão no ar, muita gente decepcionada com os seus ídolos e muita outra a esgueirar-se para a sombra dos emergentes a ver se se safa.

Já se sente.

LNT [0.160/2015] , 21/3/2015


De 'cofres cheios'... e dívida a crescer. a 25 de Março de 2015 às 11:23
O porquê dos cofres cheios

Temos os cofres cheios de dinheiro emprestado. Isso é uma boa notícia porque quer dizer que temos crédito. (se temos taxas assim tão baixas e somos aquela maravilha das finanças e economia, porque é que a S&P mantém o rating de "Lixo" para Portugal?)
Mas é também o reconhecimento do medo que o governo tem do futuro.

Se temos os cofres cheios de dinheiro emprestado, quer dizer que pagamos juros por esse dinheiro.
Ainda por cima, na verdade, o dinheiro não está num cofre. Está depositado (no BCE).
O problema é que está depositado a taxas negativas. Ou seja, nós pagamos o JURO pelo empréstimo que pedidos e pagamos + o JURO pelo depósito que fazemos.

Esta gestão financeira seria um autêntico disparate não fora o seu principal objectivo:
precaver futuras flutuações de taxas de juro e evitar situações em que não nos consigamos financiar.
Ou seja, a ministra ao anunciar que temos os cofres cheios de dinheiro emprestado o que nos está a dizer é que não tem fé nas nossas capacidades de financiamento futuras.

Nas suas declarações, a ministra reconhece isto mesmo:
temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente que se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nossos compromissos.

Eu não percebo muito de política, mas parece-me que era nisto que a oposição devia pegar.

(por Luís Aguiar-Conraria 23/3/2015)


De Cofres cheios de ... a 25 de Março de 2015 às 12:53
Um cofre

Dois dos melhores jornalistas económicos nacionais, Rui Peres Jorge do Negócios e Sérgio Anibal do Público, estão de regresso no economiainfo http://economiainfo.com/ .
Um exemplo do que é uma excelente notícia:
“Para o Estado português, que só tem estes depósitos [os tais “cofres cheios”] porque se endivida — e ainda a uma taxa média próxima de 4% — isso é particularmente grave.
Se não vejamos:
dos 24 mil milhões de euros de excedentes, cerca de 18,5 mil milhões são colocados no banco central (europeu, BCE), onde a taxa de depósitos oferecida é de -0,2%.
Isto significa que, para além de pagar juros pelos empréstimos que pede para ter este excedente, o Estado português
ainda paga juros pelos depósitos que tem de fazer com este excedente.
Ao ano, mantendo-se um nível de depósitos como os actuais, serão qualquer coisa como 40 milhões de euros que o Estado paga ao BCE para este lhe guardar os cofres cheios.”

(-por João Rodrigues às 24.3.15 , Ladrões de B.)
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http://economiainfo.com/


--- O excesso de entusiasmo de Draghi com o emprego em Portugal --25 Março 2015

Mario Draghi continua entusiasmado com a queda do desemprego em Portugal.
Mas esquece-se do efeito da emigração e de estudos do Banco de Portugal que apontam para o impacto de alterações metodológicas nas estatísticas.

(mais…)

--- Baixar impostos para crescer? Só se for aos pobres, defende estudo --23 Março 2015

Num momento em que muitos falam da necessidade de baixar impostos para crescer, um estudo com base na experiência norte-americana das últimas décadas mostra que
o efeito positivo dos cortes de impostos sobre o crescimento económica e a criação de emprego
se deve ao impacto do aumento do rendimento disponível dos mais pobres.

(mais…)

--- Pagar 40 milhões por ano ao BCE para ter os “cofres cheios” --21 Março 2015

Ter excedentes de tesouraria ajuda a convencer os investidores a apostar na dívida portuguesa, mas ao mesmo tempo significa pagar juros por empréstimos para depois pagar também pelos depósitos.

(mais…)


De Dívida, comissões e taxas de Bangsters. a 25 de Março de 2015 às 11:41
Come e Cala

Ainda sou do tempo em que os depósitos à ordem nos bancos eram considerados um empréstimo e, por isso, o banco remunerava-os pagando juros. Baixos, é certo, mas cumpriam os mínimos de valorização do empréstimo.

Com o decorrer dos anos esse pequeno juro passou a ser parcialmente comido pela cobrança de uma taxa de manutenção da conta.

Os governos pouco ou nada fizeram para garantir que as taxas sobre os depósitos à ordem se mantivessem a um nível razoável. Pelo contrário, fecharam os olhos e permitiram que fossem crescendo de forma lenta.

Agora, perdida a vergonha e com o freio nos dentes, os bancos aumentaram desmesuradamente essas taxas ( nalguns casos os aumentos chegam a 200%) o que em muitos casos significa que o dinheiro depositado à ordem deixou de ser considerado um empréstimo, para passar a ser visto como um serviço que os bancos prestam aos depositantes.

Em termos práticos, os depósitos à ordem passam a ser extorquidos aos depositantes, graças a taxas e taxinhas. Apesar de serem verdadeiros roubos, em nada preocupam Pires de Lima. O ministro da economia limita-se a manifestar incómodo com a taxa de 1 € que António Costa quer cobrar aos turistas que cheguem a Lisboa, prática já seguida em muitas cidades do mundo e cuja justiça já aqui defendi.

O governo está, pois, mais preocupado com os turistas do que com os portugueses e a sua reacção ao aumento das taxas sobre depósitos reduziu-se a um mero encolher de ombros, sinónimo da expressão “ é o mercado a funcionar”.

Já fomos obrigados a pagar as vigarices de Oliveira e Costa no BPN e os lucros das acções do dr. Cavaco. Vamos ser obrigados a pagar as vigarices de Ricardo Salgado no BES e, se algum outro banco falir, continuará a ser o tuga a receber a conta e a nota de encargos. Nem o governo reage, nem a justiça actua, apesar de as vigarices serem visíveis e confirmadas por auditorias independentes. O tuga "Come e Cala".

Um dia destes talvez acorde e dê uns coices mas, se esse dia chegar, será demasiado tarde. As contas estarão no zero, os cofres dos bancos vazios e banqueiros e os governantes responsáveis por este regabofe estarão a gozar a reforma com o guito que avisadamente depositaram em off shores, a conselho dos banqueiros. Livre de impostos e a coberto de quaisquer incómodos.

( por Carlos Barbosa de Oliveira, 24/3/2015)
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Se não fossem os juros a pagar pela dívida, despesa teria aumentado apenas 15 milhões.

COFRES VAZIOS

Receita efetiva aumentou 153 milhões de euros, mas a despesa total subiu 365 milhões, diz a DGO

24/03/2015,http://www.dinheirovivo.pt/Economia/interior.aspx?content_id=4473048

Em janeiro, o saldo orçamental das Administrações Públicas registou um excedente de 549 milhões de euros, mas em fevereiro voltou ao DÉFICE de 240 milhões de euros em termos acumulados, informa o Ministério das Finanças.
"Até fevereiro, de acordo com a execução orçamental hoje divulgada pela Direção Geral do Orçamento (DGO), o saldo orçamental provisório das Administrações Públicas, comparável com o objetivo para o total do ano, foi de -240 milhões de euros e o excedente primário cifrou-se em 930 milhões de euros".

"A receita efetiva aumentou 153 milhões de euros e a despesa total aumentou 365 milhões de euros, tendo a despesa primária, isto é, excluindo a despesa com juros, aumentado apenas 15 milhões de euros, essencialmente justificado pelo diferente perfil intra-anual de algumas das rubricas da despesa, em particular o pagamento de rendas de subconcessões."

Impostos sempre a crescer

Os impostos cobrados aos contribuintes continuam a ser um alicerce crucial das contas públicas, mantendo o crescimento que já vem de 2013, destaca a DGO.

"A receita fiscal líquida acumulada do Estado em fevereiro ascendeu a 6.365 milhões de euros, o que representa um crescimento de 2,1% e um aumento da receita fiscal cobrada de 132 milhões de euros face ao período homólogo. Esta evolução consolida a tendência de crescimento da receita fiscal iniciada em 2013".


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