Sábado, 25.10.14
El “premio del Banco de Suecia en Ciencias Económicas en honor de Alfred Nobel” equivocadamente llamado Premio Nobel de Economía, ha sido otorgado al francés Jean Tirole. Mientras una avalancha de comentarios positivos en forma de “cacareo” se propaga por los medios de comunicación, Attac lamenta esta decisión que está en línea con premios concedidos a Hayek, Friedman y otros economistas neoliberales en gran parte responsables de la de crisis actual.
Anunciado como “uno de los economistas más influyentes de nuestro tiempo” por el Banco de Suecia, Jean Tirole es recompensado con “su análisis del poder de mercado” y sus recomendaciones para la desregulación en los campos de la industria, las finanzas y el trabajo.
Así, Jean Tirole, del que se puede esperar que el nuevo ministro de Economía Emmanuel Macron sea un ferviente admirador, propone una reforma del mercado de trabajo, en la que una de las medidas debe ser aligerar el Código de Trabajo y, en particular, eliminar los contratos de duración indeterminada (CDI).
Eso no es todo: Jean Tirole ha sido durante mucho tiempo un firme partidario de un mercado mundial para los permisos de emisión de gases de efecto invernadero (estufa). Precio y competencia han de ser, pues, los principales instrumentos utilizados para limitar las emisiones. Sin embargo, el mercado europeo del carbono es un rotundo fracaso, así como un nuevo teatro de la especulación!
En el área de las finanzas, Tirole se ha destacado con un enfoque – basado en la teoría de juegos y la información – según el que la estabilidad del mercado puede obtenerse a través de la transparencia de la información y la competencia en el mercado. Ignorando la naturaleza inherentemente inestable de los mercados, Jean Tirole ha respaldado las políticas de desregulación financiera y ha animado a los reguladores a pasar por alto la necesidad de una regulación global de las finanzas.
El carácter global y sistémico de la crisis ha demostrado que esto fue un error trágico … demostrando así el carácter inadecuado y peligros de los análisis de Jean Tirole y de la corriente pensamiento que él representa: un neoliberalismo dogmático para el que la función económica esencial del gobierno es extender la lógica de los mercados en todos los ámbitos de la vida social.
https://france.attac.org/actus-et-medias/salle-de-presse/article/prix-nobel-d-economie-des?pk_campaign=Infolettre-143&pk_kwd=prix-nobel-d-economie-des Traducción: David Hervás, ATTAC Castelló
---------- A ficção criada pelo governo grego termina em pesadelo
(-por J.N.Rodrigues, 18/10/2014, Expresso)
O economista grego Yanis Varoufakis, atualmente professor convidado na Universidade do Texas, diz que "a estratégia de propaganda" de Atenas, Berlim e Frankfurt sobre uma "retoma grega" sucumbiu. Diz que a Grécia precisa de um governo que negocie efetivamente no Conselho Europeu e no Eurogrupo, e "não que implore".
A Grécia regressou esta semana à ribalta dos mercados financeiros. Pelas piores razões, tal como em 2010 e no final de 2011. Muitos analistas financeiros voltaram a falar esta semana de "contágio grego" na zona euro, mas o economista grego Yanis Varoufakis, em entrevista ao Expresso, acha que este desenlace era inevitável. Porque a estratégia de propaganda da "retoma grega" haveria de rebentar mais tarde ou mais cedo e porque a crise voltaria a subir à superfície dos mercados financeiros europeus, depois de ter andado a fazer estragos na economia real de toda a zona euro durante quase três anos, explica o professor de Economia Política da Universidade de Atenas, atualmente professor visitante na Lyndon B. Johnson School of Public Affairs, da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
Varoufakis acha que a Grécia precisa de um governo que negocie efetivamente no Conselho Europeu e no Eurogrupo, e "não que implore". E essa possibilidade só a antevê com novo governo depois de eleições legislativas antecipadas, onde as sondagens indicam que o partido de oposição Syriza deverá ganhar. Varoufakis com outros dois académicos, o norte-americano James K. Galbraith e o britânico Stuart Holland (que ensina na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), tem defendido o que designa de "proposta modesta" de resolução das crises da dívida soberana na zona euro. O economista grego escreve diariamente num blogue que tem por mote "Pensamentos para um mundo pós-2008".
A ficção da "saída limpa" - ... O efeito das manobras políticas do governo conservador-socialista em Atenas, conjugado com a desconfiança sobre o futuro macroeconómico da zona euro, foi desastroso. No mercado bolsista europeu, o índice de volatilidade relacionado com o Eurostoxx 50 atingiu um pico de 35,72 euros no dia 16 de outubro, um máximo nos últimos dois anos. O índice da volatilidade é alcunhado como o "índice do medo", um indicador de pânico financeiro. No mercado da dívida soberana da zona euro assistiu-se a uma subida generalizada das yields da dívida obrigacionista dos periféricos que só foi estancada na sexta-feira. ... ...
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-ficcao-criada-pelo-governo-grego-termina-em-pesadelo=f894383#ixzz3H3sP9L1s
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Terça-feira, 17.06.14
TTIP - é fundamental dizer NÃO !
Por estes dias um jornal alemão tem uma série sobre aquilo que é típico da Europa e é apreciado pelos não-europeus. A ideia é fazer ver às pessoas o que é especial na UE, mas que, por tão evidente, nem sequer é notado. Um dos artigos que li falava de chineses que moram em cidades onde não se pode respirar, que receiam ser envenenados pelos alimentos que compram nas lojas (depois do escândalo do leite em pó contaminado, alguns tentam vir à Alemanha comprar o leite em pó para os seus bebés), e cujo grande sonho é viver na Europa, onde não têm de se preocupar com a qualidade do ambiente e dos produtos que consomem, porque os Estados cuidam disso.
Recentemente, em conversa com um amigo americano, dei-me novamente conta das diferenças extraordinárias de mentalidade entre os EUA e a Europa. Ele pura e simplesmente não conseguia entender, e muito menos acreditar, que as pessoas podem escolher andar de bicicleta em vez de carro, para ter dinheiro suficiente para comprar carne biológica em vez daqueles cocktails de antibióticos e hormonas que são a carne barata nos supermercados.
Tenho-me lembrado muito disso a propósito do TTIP. Como será retroceder nas conquistas de uma certa mentalidade europeia, e ter de ir para o supermercado com uma tabela de produtos químicos para estudar atentamente todas as etiquetas dos produtos, de modo a ter a certeza que não incluem nenhum químico perigoso para a saúde humana? Como será passar a viver o pesadelo chinês (e também o americano) sem sair do nosso próprio país?
Há dias falei do TTIP, num post que suscitou comentários muito interessantes e informativos (podem ver aqui). Entretanto, o programa Monitor (aqui, em alemão), do primeiro canal da televisão pública alemã, apresentou uma pequena reportagem onde explica que isto vai muito além dos frangos desinfectados com cloro e de vermos a nossa natureza destruída no pleno respeito pelos critérios legais americanos.
O TTIP, preparado à porta fechada e sem informação para os Parlamentos, vai fazer tabula rasa dos valores que fazem da nossa Europa um lugar especial: a defesa do consumidor, a defesa do ambiente, os serviços de interesse público assegurados pelo Estado. Se este acordo passar, os valores que nos são importantes vão passar a ser defendidos à custa de muito dinheiro dos contribuintes, em indemnizações pagas às empresas americanas que terão, nos termos do acordo, o direito de fazer no nosso continente o que podem fazer nos EUA.
Para piorar, a Comissão Europeia quer fazer passar o TTIP à margem dos Parlamentos nacionais. Só os deputados do Parlamento Europeu, eleitos directamente por nós, podem travar este acordo. E no próximo domingo há eleições para o Parlamento Europeu.
Pergunto: perante estes factos, continuam a achar que "isto é mais do mesmo", e que "eles são todos iguais", e que "o Parlamento Europeu não tem nada a ver connosco e assim como assim é uma cambada de inúteis que só se preocupa com o tamanho dos pepinos", e que "como o PS é tão mau ou pior que o PSD não vale a pena ir votar" e que "não vale a pena votar porque de qualquer maneira estamos sempre tramados"?
Voto na Alemanha, e tenho muita escolha: Os Verdes, os Linke, os Piratas e mais quatro partidos rejeitam o TTIP. Os socialistas e o CSU (partido bávaro coligado com o CDU) não são inteiramente contra, mas têm algumas reservas.
Em Portugal, e salvo erro, até agora só o LIVRE parece estar preocupado com isto. Não conheço esse partido suficientemente bem, mas o facto de alertar para este problema já me bastaria como sinal positivo da sua atenção a problemas fundamentais dos europeus. E pergunto-me o que é que estão a fazer os outros partidos - será que continuam a perder tempo nos seus joguinhos de salão provinciano, quando o jogo europeu é tão mais importante?
(Há momentos em que me apetecia incluir medidas drásticas na Democracia. Por exemplo: quando as empresas americanas começarem a exigir milhares de milhões de indemnização por terem perdido lucros, esse dinheiro havia de ser pago apenas por quem não votou para estas eleições europeias.) (Isto já me passa, não se preocupem.)
ver tb:
.
PERIGO : acordos comerciais e políticas económicas neoliberais !!. Políticas económicas recentes
. TPP e TTIP (Trans-Pacific Partnership e Acordo de comércio e investimento Transatlântico)
. Não ao TTIP : este Acordo Transatlântico de Comércio e Investimento é o fim da Democracia

Un tratado depredador (da economia, da qualidade, da sociedade, ...) (X.Caño T. – ATTAC Madrid)
En Bruselas se negocia un Tratado de Libre Comercio e Inversión entre Estados Unidos y la Unión Europea. Hasta hace poco, en secreto. En realidad, una patente de corso (/pirataria) para grandes empresas y corporaciones, gran banca y fondos de inversión (investimento). El sueño de Al Capone: conseguir beneficios sin norma, regla ni control. Son muchos los daños y males que sufriría la ciudadanía con ese Tratado, pero citamos :
. extensión del "fracking"(técnica de exploração de petróleo e gás altamente nociva para o ambiente) y
. resolución ("arbitral"/"justiça" privada) de controversias entre inversores y estados;
. expansão de produtos/ alimentos transgénicos (geneticamente modificados);
. monopolização de sementes, patentes e património da Humanidade;
. abaixamento dos padrões e controlo de qualidade e segurança nos alimentos (mais hormonas, esteróides e ...), medicamentos, químicos, armas, nuclear;
. desprotecção do ambiente e das reservas (REN, RAN, águas, ar, praias, ...) e recursos naturais;
. desprotecção da produção local, das PMEs, da investigação e indústrias nascentes, ... ;
. ... e o inferiorizar/desvalorizar da cultura, da democracia, da soberania, do Estado e do interesse público em geral (face aos privados, às multinacionais anónimas, aos investidores/especuladores, oligarcas, autocracias e máfias).
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Quinta-feira, 29.05.14
5 abril 2014 , Federico Mayor Z. - Comité de Apoyo de ATTAC España
---Cambiar de tal modo los procedimientos electorales que las próximas elecciones resulten en un Parlamento realmente representativo, prestigioso, eficaz. No pueden aceptarse como “democráticos” los parlamentarios que han alcanzado su escaño con porcentajes de participación ciudadana tan exiguos.-
---Unión política y unión económica: no puede seguir siendo una Comunidad dependiente de pautas económicas dictadas por grandes consorcios neoliberales. Con la unión monetaria se empezó la casa por el tejado. Es indispensable remediar este gran error.
---Propiciar un multilateralismo democrático, con la refundación del Sistema de las Naciones Unidas, rechazando con firmeza y apremio el dislate de la gobernanza por grupos plutocráticos (G7, G8… G20).
---Rápidas acciones a favor de una seguridad autónoma sin las vinculaciones y supeditaciones actuales.
---Inmediato desarme nuclear, promoviendo un clamor popular mundial desde la Unión Europea.
---Aumentar el trabajo para todos en un nuevo marco laboral, que no esté guiado por intereses de grupo sino por la justicia social.
---Favorecer I+D+i, sin recortes, para conseguir una auténtica competitividad.
---Facilitar la equidad y la transición desde súbditos a ciudadanos, de espectadores a actores (agentes e activos políticos e sociais).
---Transición desde una economía de especulación, deslocalización productiva y guerra a una economía de desarrollo global sostenible.
---Perseguir la evasión fiscal y la intolerable insolidaridad que representa, tomando las medidas para que se eliminen, de una vez, los paraísos fiscales.
---Favorecer el establecimiento de prioridades mundiales, especialmente las relativas a la alimentación, suministro de agua, salud y respeto al medio ambiente. Los europeos debemos poner en práctica medidas para la reducción de anhídrido carbónico y favorecer, a través de un compromiso renovado cada día un desarrollo humano y sostenible a todas las escalas, evitando de este modo -y no con vallas y concertinas- una inmigración forzada por la pobreza extrema y el hambre.
---Poner de manifiesto sin pausa, por la palabra y por el grito, el genocidio de miles de personas, la mayoría niñas y niños de 1 a 5 años, que mueren en el desamparo y el olvido, mientras se invierten casi 4.000 millones de dólares en armas y gastos militares.
---Adoptar todas las medidas propias de la responsabilidad intergeneracional, especialmente las que se refieren a procesos potencialmente irreversibles, con el fin de asegurar a las generaciones venideras la calidad que corresponde a la habitabilidad de la Tierra.
---Fortalecimiento de la democracia a escala personal, local, nacional, regional y mundial, favoreciendo la adopción, por las Naciones Unidas, de una Declaración Universal de la Democracia, único contexto en el que será posible la inflexión histórica de la fuerza a la palabra que se avecina.
---La educación debe basarse en la experiencia de los docentes y en los principios establecidos por instituciones bien acreditadas en pedagogía en lugar de atender las sugerencias de organizaciones especializadas en otras dimensiones, tales como la economía y las finanzas.
*** Si se abordaran estas cuestiones y otras similares, el Europarlamento sí que podría tener un papel relevante no sólo en el futuro continental sino mundial.
..... Não ao TTIP : este Acordo Transatlântico de Comércio e Investimento é o fim da Democracia
Un tratado depredador
Xavier Caño Tamayo – ATTAC Madrid
En Bruselas se negocia un Tratado de Libre Comercio e Inversión entre Estados Unidos y la Unión Europea. Hasta hace poco, en secreto. En realidad, una patente de corso (/pirataria) para grandes empresas y corporaciones, gran banca y fondos de inversión (investimento). El sueño de Al Capone: conseguir beneficios sin norma, regla ni control. Son muchos los daños y males que sufriría la ciudadanía con ese Tratado, pero citamos dos: extensión del fracking y resolución ("arbitral") de controversias entre inversores y estados.
Tratado de libre comercio con EEUU y crisis en Ucrania levantan un nuevo muro en Europa
Marco Antonio Moreno – Consejo Científico de ATTAC España
La crisis en Ucrania está levantando un nuevo muro en Europa y cada paso que da Alemania y Estados Unidos va en esta dirección. Y aunque resulte insólito, Alemania está haciendo retroceder a Europa varias décadas al aceptar a rajatabla el tratado de libre comercio que favorece principalmente (as grandes empresas/multinacionais dos) Estados Unidos.
R. García Z. : “La Europa social no existe, existe la Europa de los capitales”
Francisco Romero – La Voz del Sur
Para el presidente de Attac España, las finanzas están “absolutamente descontroladas y desreguladas”, por lo que plantea desde la asociación que preside “un control ciudadano de los mercados financieros”
...... Perigo: políticas económicas e acordos comerciais neoliberais !!
Políticas económicas recentes e TPP e TTIP (Trans-Pacific Partnership e Acordo de comércio e investimento Transatlântico)
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Quarta-feira, 13.11.13
Uma geração excepcional (-por OJumento, 12/11/2013)
Ao longo de três meses de internamento hospitalar – um mês na UCI do hospital de Faro, um mês na enfermaria de pneumologia do mesmo hospital e mais um mês no CMR Sul, em São Brás de Alportel – conheci muitas dezenas de profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares, a maioria deles jovens, alguns acabados de sair das faculdades.
Só na última semana fiquei independente o que significa que durante quase todo o tempo dependi de médicos, enfermeiros e auxiliares, a minha sobrevivência, o meu conforto e a minha qualidade de via dependeu da sua competência, da sua dedicação e do seu carinho. Durante quase dois meses quase não me mexia pelo que precisava de ajuda para tudo, até para as coisa mais elementares.
Conheci de perto a realidade do SNS e posso afirmar que não o troco por qualquer hospital privado e isso deve-se, acima de tudo, à qualidade humana e profissional, gerações de profissionais que na sua maioria tem menos de 35 anos, a geração que mais tem sido desprezada pelo país, pelos seus governos e mesmo por muitos dos seus cidadãos.
Conheci jovens com uma competência, uma qualidade e uma dedicação como é difícil de encontrar num grande banco privado ou nessas empresas que os nossos liberais gostam muito de namorar. Jovens desprezados pelo governo, sujeitos a cortes sucessivos e que apesar de trabalharem em condições limite permanecem firmes nos seus valores.
O país está desprezando, maltratando e expulsando aquela que muito provavelmente é a melhor geração que este país teve em muitas décadas. Aquilo a que estamos a assistir é como se o governo mandasse destruir as pipas do melhor Porto Vintage. Portugal está a permitir a destruição da sua melhor colheita pela filoxera formada por gente como Passos Coelho, Cavaco Silva, Paulo Portas e muitos outros políticos de má qualidade.
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Catástrofes (por Sara Rocha, 13/11/2013, Ladrões de B.)
No momento em que se prepara mais um choque de austeridade para Portugal, é bom lembrar o exemplo grego. Por mais que conheçamos a situação grega, os números são sempre chocantes. A cobaia da Europa continua a sofrer os efeitos das escolhas políticas da Troika e continua a provar-nos a cegueira de uma Europa que corre (e muito bem!) a ajudar as vítimas de catástrofes naturais inevitáveis, enquanto continua a provocar e agravar as suas tão deliberadas e desnecessárias catástrofes humanitárias internas.
O desemprego massivo acompanhado da redução drástica dos serviços públicos é um problema humanitário dramático na Grécia, e cada vez mais em Portugal. A austeridade mata !
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Amanhã: Debate da ATTAC sobre a privatização dos CTT (-por Nuno Serra, 13/11/2013, Ladrões de B.)
«O Governo prepara-se para vender uma empresa pública que garante a coesão social e territorial, é um dos maiores empregadores nacionais e garante lucros anualmente. O Governo justifica a venda com motivos ideológicos (neoliberais), o PS inscreveu-a no memorando da troika, os trabalhadores não desarmam na luta pela manutenção da empresa na esfera estatal.»
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Quinta-feira, 10.01.13
F M I ? (-por João Rodrigues)
O governo encomendou (e pagou) o relatório ao FMI, forneceu os 'dados', em muitas conversas que se agradecem, e partilha as ideológicas conclusões, de resto há muito já tiradas, por exemplo, no Banco que não é de Portugal.
Esta gente sabe que o seu plano só pode ser executado sob tutela externa. O corte adicional de € 4.000 milhões de despesa pública, como não podia deixar de ser, é directamente um corte de rendimentos, entre salários directos e indirectos. Depois é só multiplicar os efeitos no resto da economia. É sempre a comprimir a procura, sempre a assegurar a transformação da recessão em depressão.
A conversa das “gorduras” era, todos o sabem agora, uma fraude. Gorduras são salários, pensões, subsídios de desemprego. Gorduras são postos de trabalho numa altura de desemprego de massas, o que serve o propósito de sempre: criar medo e desespero para fazer baixar ainda mais os salários.
O público contamina o privado. O resto é um multiplicador da
desigualdade: cortes na base mais frágil de um sector público
relativamente diminuto e, apesar de tudo,
mais igualitário do que o desigual sector privado, nova machadada na universalidade das prestações sociais, decisivos avanços
privatizadores na educação, maiores
barreiras monetárias no acesso ao que resta dos serviços públicos, entre outros mecanismos. Uma grande
redistribuição de baixo para cima, em suma. É o chamado “
internacionalismo monetário”, ou melhor, o europeísmo monetário... (
pior: são as
marionetas do 'polvo' financeiro apátrida e sem escrúpulos nem lei)
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Estes indivíduos (os banqueiros que dirigem o FMI e as suas parceiras financeiras, com a colaboração dos seus "capatazes loucais") não são estúpidos – estão muito simplesmente a transformar o dinheiro que criam a partir do nada (e que não tem qualquer valor intrínseco), em algo de tangível: a apropriação dos bens dos Estados, Empresas e Famílias da Europa. ...(Diogo)
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O FMI tem ideias muito claras sobre o que quer para (saquear) Portugal. O governo agradece a licença para escavacar. Seguro assiste sem pressas. O presidente não está para crises políticas. E nós indignamo-nos na net e nas passeatas. (B.S.Martins)
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... incompetência que é marca deste Governo de fanáticos e deslumbrados. (e como diz o bastonário da O.TOC:)"Isto é um absurdo total, estamos a ser governados por rapazes que não sabem o que estão a fazer. Criam as situações e depois não têm qualquer resposta para as implicações que elas têm." Um país com economia destruída governado por um timoneiro cego conduzido por um cão de fila alucinado. (S.Lavos)
... e o carniceiro, "a eito e sem dó", tb propõe uma "refundação do Estado" ...
Quinta-feira, 05.07.12
ATTAC España : “Las autoridades económicas europeas y españolas son unas incompetentes, están borrachas de ideología neoliberal”
ATTAC é um movimento internacional trabalhando por alternativas democráticas, sociais e ambientais, a nível local e global.
% attac ATTAC . Tv
ATTAC . pt (Portuguesa) Associa-te ! Vem e junta forças com todos nós . Sê Cidadão ACTIVO .
Sexta-feira, 27.05.11
A Crise Portuguesa em 10 minutos 2011-05-24
Para melhor explicar a crise económica portuguesa, a ATTAC Portugal redigiu o documento:
ATTAC Portugal - A Crise Portuguesa em 10 minutos.pdf (1,9 MB)

Sucedem-se diariamente as explicações para os problemas das finanças nacionais, dadas pelos economistas do costume. As teorias que levaram Portugal ao abismo económico são reproduzidas diariamente.
Por isso surge este documento. Porque a crise económica portuguesa não tem origem num «Estado gastador», não é só da «responsabilidade deste Governo» nem dos cidadãos «que vivem acima das suas possibilidades».
Para compreendermos as verdadeiras causas dos problemas do país temos de recuar no tempo e analisar o conjunto de decisões políticas, tomadas nos últimos anos, justificadas por teorias económicas bastante em voga e enquadradas por premissas ideológicas que têm sido hegemónicas nas últimas décadas.
Estamos empenhados no ATTAC à CRISE !
Solução: o fim da economia de casino e do poder absoluto dos mercados financeiros.
Pelo que a ATTAC:
· Recusa (a privatização dos lucros e) a socialização dos prejuízos, como nos casos BPN e BPP
· Exige a responsabilização dos especuladores (e dos agentes fraudulentos e corruptos)
· Defende o reforço do sistema bancário público e cooperativo
· Acabar com as ferramentas de destabilização do sistema económico
· Promove uma economia social e ambientalmente responsável
Aqui, como em todo o mundo, a ATTAC bate-se por uma globalização solidária, contra a guerra, a exploração e a discriminação. Esta é uma luta de milhões, em que cabe sempre mais um(a).
Dar força ao comércio justo, desarmar e regular os mercados financeiros, dinamizar uma sociedade democrática e solidária, fechar os paraísos fiscais e dar força a uma taxação global para financiar o bem comum.
É por isto que a ATTAC - Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda aos Cidadãos se bate. A ATTAC está hoje presente em cerca quatro dezenas de países, desde a Europa, à Austrália, África ou América Latina. É por tudo isto que a ATTAC se move.
Quarta-feira, 02.06.10
«Os objectivos genéricos da ATTAC – Portugal (Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda aos Cidadãos) são combater a “ditadura dos mercados” e devolver aos indivíduos a capacidade de participar nos processos de decisão política que os afectam.
O ponto de partida da ATTAC é reconquistar o espaço perdido pelas democracias face à esfera financeira, marcada pela prepotência dos capitais, dos seus proveitos e especulações.
... Taxa Tobin é uma medida anti-especulativa, e implica a defesa da erradicação dos paraísos fiscais, “desarmando” os mercados.
... Verifica-se, e de forma exponencial, a entrega da decisão política a grupos e instâncias, que não são submetidas ao juízo dos cidadãos. As populações são incentivadas a aceitar passivamente as orientações dessas instâncias. Há que romper com essa passividade, através de movimentos de opinião, de mobilização de vontades, e da construção de espaços sociais de encontro dessas mesmas vontades. A associação das diferentes visões críticas torna credível a ideia de que um outro mundo é possível.
A ''ditadura dos mercados'' condiciona grande parte da nossa vida quotidiana, através de :
- a privatização da segurança social, transformando os fundos de pensões em dados do jogo da especulação bolsista, bem como a privatização de serviços e bens públicos, da água à educação;
- a extinção de diversos modelos de produção agrícola e a imposição do consumo de produtos transgénicos das multinacionais, associadas a um processo de fragilização do pequeno comércio e pequena indústria;
- a monopolização das redes de comunicação digital e a fragilização do espaço público de televisão;
- a isenção e o privilégio que em matéria fiscal é reservado à Banca e ao sector financeiro em geral: dos paraísos fiscais à manutenção do sigilo bancário;
- a desregulamentação das relações laborais, aniquilando direitos sociais e individuais de liberdade;
- os aumentos do IVA ou dos impostos sobre os rendimentos do trabalho;
- a formação, a partir dos fluxos migratórios, de contingentes de mão-de-obra clandestina e desprovida de direitos laborais e de cidadania;
- a tentativa de impedimento, por parte das multinacionais farmacêuticas, da produção de genéricos no combate à SIDA, bem como, a apropriação do conhecimento científico sobre o genoma humano para efeitos de negócio;
- a poluição e a destruição de ecossistemas provocadas pela actividade das multinacionais, e a ausência ou desrespeito de acordos internacionais sobre protecção do ambiente, inviabilizando um desenvolvimento sustentável;
- a privatização do património genético e da biodiversidade (através das patentes);
- a guerra como forma, por excelência, de política, e como via para a expansão económica dos grandes grupos de interesse economico-financeiros;
- a hegemonia de uma indústria cultural que tende a absorver e a eliminar tudo o que no campo da imaginação humana, das artes à ciência, não se submeta às regras do mercado.
...
O mundo não está à venda»