----- Menos Europa facilita o terrorismo (por AG, 25/11/2015, CausaNossa)
"Os atentados de Paris demonstram que precisamos de mais Europa para segurança dos nossos cidadãos: menos Europa facilitou a empresa assassina aos terroristas.
Cabe aos Governos no Conselho a liderança política para instituir coordenação europeia dos serviços de informação, polícias e cooperação judiciária, que precisam de ter meios humanos e capacidades reforçadas e não continuar a ser reduzidos pelas desastrosas políticas de austeridade, que tambem fomentam os ghettos de onde sairam os terroristas.
Precisamos de trabalhar pela paz e segurança na nossa vizinhança - são os conflitos ali que nos entram porta adentro! Precisamos Política Comum de Segurança e Defesa, no quadro de uma Política Externa e de Segurança Comum coerente. E bem precisamos de coerência: dizer que "estamos em guerra" é dar um estatuto político aos terroristas, faz-lhes o jogo.
Temos, em vez disso, de atacar as fontes do financiamento terrorista: o tráfico de armas, o petróleo, o branqueamento de capitais, chamando à responsabilidade todos os financiadores e facilitadores, muitos fazendo jogo duplo como Arabia Saudita, Qatar e Turquia. "Business as usual" nas relações comerciais e diplomáticas trava a nossa capacidade de nos defender dos terroristas. (...)".
----- Combater (as causas d)a radicalização e o recrutamento terrorista (por AG)
"(...). São milhares os jovens europeus que partiram para Síria e Iraque para combater nas fileiras do Daesh - que não é Estado, nem é Islâmico. Mas não é - como nos acenam alguns ilusoriamente - com o cerrar de fronteiras ou com uma directiva PNR que vamos conseguir travar a sua radicalização e recrutamento.
O combate é também político e ideológico e trava-se aqui mesmo na Europa, dentro das nossas sociedades - porque, afinal de contas, os atacantes de Paris, em Janeiro como em Novembro, eram europeus, franceses e belgas! E, por isso, é fundamental voltarmos a combater desigualdades, discriminações, a exclusão social sentida de forma particularmente aguda pelas comunidades migrantes em bairros que deixamos transformar em guetos de desesperança e ressentimento, com 60% de desemprego, como Molenbeek, no coração da Europa, Bruxelas, hoje sitiada pelo medo.
A nossa segurança colectiva impõe acabar com a destrutiva política de austeridade cega, que também explica por que, em vez de terem meios humanos e outros reforçados, polícias e serviços de informação se debatem com incapacidades e explica que prisões se tenham transformado em centros de radicalização, em vez de reabilitação, de delinquentes.
Era sabido que ataques deste tipo iam e vão ocorrer na Europa. Por isso precisamos de União na luta contra a ameaça terrorista transnacional.
Precisamos de União Política em que os nossos Estados partilhem informações de segurança e cooperação policial e judicial e façam planeamento conjunto e avaliação de riscos de segurança em comum.
Precisamos de Política Externa e de Segurança Europeia e Politica de Segurança e Defesa Comum - como Síria, Iraque e Libia evidenciam.
Os Estados Membros da União Europeia têm de se coordenar e atacar o tráfico de armas, o financiamento terrorista e o crime organizado, associados à capacidade de organizações terroristas como o Daesh e a Al Qaeda e não continuar em modo "business as usual" relativamente a governos e estados onde o Daesh e a Al Qaeda têm encontrado financiadores e facilitadores. O comércio internacional, incluindo o de armas, e o petróleo não podem valer o nosso silêncio.
A lição a retirar dos ataques em Paris é que os nossos governos se têm de coordenar para travar a ameaça terrorista e entender que isso passa por uma estratégia coerente e europeia, incluindo na dimensão militar.
E que não será à custa de direitos e liberdades fundamentais que venceremos o terrorismo: sem direitos, nunca teremos segurança. Desengane-se quem argumenta em contrário, para deixar cair a protecção de dados, para convencer a opinião pública a desistir da privacidade dos cidadãos e de outras garantias fundamentais; ou quem tenta estigmatizar muçulmanos e até refugiados que sofrem às mãos dos terroristas e por isso deles procuram fugir. Fogem para a Europa justamente pela segurança e oportunidades que as nossas sociedades oferecem, porque aqui se protegem direitos, liberdades e garantias: essa é a nossa força moral contra o Daesh e outros terroristas que nos querem vergar pelo medo e destruir liberdades e democracia".
----- Assim vamos ( o ciclo da estupidez internacional, grandes interesses e geopolítica )
Já se disse muito sobre o fanatismo religioso, que reduz a zero séculos de civilização. A barbaridade que Paris acaba de viver, mais uma, fez-nos retomar o tema, mantendo-se, na maior parte das análises, o foco apenas apontado ao fanatismo religioso: de um lado os “maus”, do outro os “bons”. Talvez devêssemos ampliar o campo das análises, para responder a perguntas que deveríamos estar a formular, com o intuito de intervirmos, de modo mais eficaz, nas nossas escolas e na nossa sociedade. Comecemos por recordar algumas, apenas algumas, de tantas outras barbaridades recentes, cujos autores pertenciam às comunidades que atacaram:
... ... A 20 de Abril de 1999, aconteceu no instituto Columbine o massacre que viria a dar filme. Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, ambos estudantes, atacaram alunos e professores, ferindo 24 e matando 15.
A 26 de Abril de 2002, na Alemanha, Robert Steinhäuser, de 19 anos, voltou à escola donde fora expulso e matou 13 professores, dois antigos colegas e um polícia.
Em Setembro de 2004, dissidentes chechenos assaltaram uma escola em Beslan, na Ossétia do Norte, onde sequestraram 1200 reféns, entre crianças e adultos. Tomada de assalto por forças russas, morreram na escola 386 pessoas e foram feridas 700.
Em 2005, Cho Seung-Hui, estudante sul-coreano de 23 anos, há 15 emigrado nos Estados Unidos, descrito como perturbado e solitário e referenciado por importunar colegas com telefonemas e mensagens, trancou com correntes as portas da universidade Virginia Tech e matou, uma a uma, 32 pessoas.
A 22 de julho de 2011, ocorreu uma violenta explosão na zona dos edifícios do governo, em Oslo, a que se seguiu o massacre na ilha de Utoya, com um balanço de 77 mortos, a maioria jovens que participavam numa espécie de universidade de verão, organizada pelo Partido Trabalhista Norueguês. Anders Behring Breivik, de 32 anos, o autor, foi descrito como nacionalista de extrema-direita, inimigo da sociedade multicultural e defensor do anti- islamismo.
Em Dezembro de 2012, Adam Lanza, jovem de 20 anos, protegido com um colete à prova de balas e vestido de negro, depois de ter assassinado a própria mãe, entrou na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, também nos Estados Unidos da América, e matou 20 crianças e seis adultos. ... ... ...
Posto isto, as perguntas:
Como nasceu o ódio que levou os jovens protagonistas citados, nascidos no ocidente “civilizado” ou educados nas suas escolas, a fazerem o que fizeram?
Como se justifica que jovens europeus abandonem a cultura e os valores em que viveram para se envolverem voluntariamente, com dádiva da própria vida, em acções extremistas, de culturas fanáticas? Que atracção os motiva, que desilusões os catapultam, que ódios os animam, que desespero os alimenta? É o quê? É porquê?
Que ódios bombardeiam hospitais, assaltam escolas e assassinam em salas de concerto?
As constituições dos estados democráticos têm teoricamente acolhido a educação como componente nuclear do bem-estar social. Mas nem sempre a têm promovido, na prática, a partir do enraizamento sólido dos valores civilizacionais herdados. A substituição da visão personalista pela utilitarista tem empobrecido a nossa filosofia de ensino e aberto portas a desesperos e fanatismos. A solidão e o abandono, tantas vezes característicos desta via, podem ser compensados com o aliciamento fácil para pertencer a grupos fanáticos, dotados de cativantes espíritos de corpo, sejam eles religiosos ou políticos.
Talvez fosse tempo de roubar tempo ao tempo, ao tempo dedicado às chamadas disciplinas estruturantes, para termos algum tempo para olhar o modo como empregam o seu tempo os jovens para os quais nem a Escola, nem as famílias, nem a sociedade, têm tempo.
Talvez seja tempo de todos, particularmente os que definem as políticas de educação, relerem uma carta a um professor, transcrita no livro Saberes, Competências, Valores e Afectos, Plátano Editores, Lisboa, 2001, de João Viegas Fernandes:
“… Sou sobrevivente de um campo de concentração. Os meus olhos viram o que jamais olhos humanos deveriam poder ver: câmaras de gás construídas por engenheiros doutorados; adolescentes envenenados por físicos eruditos; crianças assassinadas por enfermeiras diplomadas; mulheres e bebés queimados por bacharéis e licenciados…
… Eis o meu apelo: ajudem os vossos alunos a serem humanos. Que os vossos esforços nunca possam produzir monstros instruídos, psicopatas competentes, Eichmanns educados. A leitura, a escrita e a aritmética só são importantes se tornarem as nossas crianças mais humanas”.
Porque, digo eu, parece não termos aprendido com a História. Porque, insisto eu, podemos policiar ruas e caminhos, estádios e salas de concerto, mas só pais, professores, tolerância, justiça e amor moldam consciências. -- (Santana Castilho* 19/11/2015 Aventar)
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Sim,... : A educação e ensino deve tornar as pessoas mais humanas. Ensinar apenas as ciência e tecnologias de nada servirá se não houver humanismo.
... e não tardaria voltavamos a falar da importância dos 'rankings' das escolas e dos 'números clausus' (e notas exageradas) para acesso a determinados cursos... (para obter emprego, estabilidade e carreira melhor remunerada ...)
Na medicina, há alunos excelentes mas os médicos estão a escasssear para dar lugar a analistas de exames e licenciados em medicina.
Isto tb acontece noutras áreas.Poderíamos voltar a “pegar” no conceito de competição. (e capitalismo desenfreado, desregulado, neoliberal, ...)
( Eu, " funcionári* públic* " ) um dia ... faço Greve !!
porque :
. Um dia decidem que apenas alguns podem ter desempenho de excelência. - Implementação do SIADAP - Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro
. Um dia tiram-me o vínculo à Função Pública. - Alteração unilateral do vínculo - Lei nº 12-A/2008
. Um dia obrigam-me a estagnar na carreira depois de me aliciarem a fazer um estágio de 2 anos para progredir - Suspensão dos procedimentos concursais e das mudanças de nível pendentes - Despacho do MF nº 15248-A/2010, de 7/10/2010
. Um dia decidem pagar-me menos pelo mesmo trabalho - Redução salarial - Artº 19º da Lei Nº 55-A/2010, de 31-12 (Lei do OE 2011)
. Um dia supero todos os objectivos e apenas vou ganhar umas palmadinhas nas costas. - Proibição das valorizações remuneratórias, designadamente das alterações de posicionamento remuneratório resultantes de progressões e promoções - Artº 24º da Lei nº 55-A/2010, de 31-12 (Lei do OE 2011)
. Um dia vou ser solidário à força. - Contribuição extraordinária de solidariedade - Artº 162º da Lei nº 55-A/2010, de 31-12 (Lei do OE 2011)
. Um dia fico sem subsídio de férias. - Corte dos subsídios de férias e de Natal - Artº 21º e 25º da Lei Nº 64-B/2011, de 30/12 (Lei do OE 2012)
. Um dia obrigam-me a descontar durante 40 anos de trabalho para receber menos 30% do que já recebia antes. - Alteração do cálculo da pensão de aposentação - Artº 80º da Lei nº 66-B/2012, de 31-12 (Lei do OE 2013)
...
. Um dia o/a chefe "não vai com a minha cara" e manda-me para a «mobilidade especial / requalificação», ... i.e. para o desemprego.
...
Por isto e muito mais ... HOJE É O DIA . FAÇO GREVE GERAL .
( recebido por e-mail )
Contar com um primeiro-ministro capaz de disciplinar os membros do governo, impedindo-os de entrar numa lógica de disputa dos recursos financeiros do Estado é meio caminho para assegurar uma boa imagem ao ministro das Finanças. Até Cavaco Silva, que promovia a imagem do “homem do leme”, foi incapaz de impedir as disputas entre ministros e o resultado foi a passagem pelo ministério das Finanças de vários economistas de mérito reconhecido que, apesar da reconhecida competência técnica, foram incapazes de se impor . É por isso que enquanto Sócrates só teve dois ministros das Finanças e teria tido apenas um se não fosse o erro de casting cometido com Luís Cunha, enquanto Cavaco coleccionou ministros nessa pasta, desde Miguel Cadilhe a Catroga.
Durante quatro anos a receita fiscal resultante de cobrança de dívidas e o aumento de eficácia induzido pela crescente informatização permitiu a muita gente do fisco ganhar a áurea de competência, à custa do trabalho de uma equipa reduzida e do empenho de muitos (não todos) os directores de finanças e chefes dos serviços de finanças. À conta do sucesso da cobrança das dívidas a receita fiscal foi empolada e declarou-se vitória no combate à fraude e evasão fiscais.
Por conta deste sucesso um director-geral mediano foi elevado a herói nacional com direito a prémios públicos e promoção no banco, os incompetentes nomeados por Manuela Ferreira Leite para altos cargos de onde foram saneados os que não faziam parte do PSD foram reconduzidos e louvados, as vozes críticas foram perseguidas em defesa do bom nome da instituição, os mais de milhares de funcionários do fisco foram vasculhados e chegou-se ao ridículo de pedir ajuda à Interpol para perseguir vozes críticas.
Só que não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe e, mais tarde ou mais cedo, a mina das dívidas de cobrança fácil haveria de acabar, as receitas extras já não vão dar para encobrir a incompetência, a prepotência, o desrespeito pelos direitos de cidadania. Passados cinco anos de gestão do actual ministro o fisco está como o encontrou, o PRACE passou ao lado e nem sequer se resolveram todos os problemas resultante da confusão lançada nas carreiras.
Agora sim o ministro vai perceber porque razão o fisco desempenha funções de soberania, algo que lhe foi retirado apesar de uma boa parte do discurso político se centrar nestas questões. Num país quase falido não incluir o fisco nas funções de soberania ou quase desmantelar a antiga Brigada Fiscal é quase um crime, mas como as receitas estavam em alta podia-se esquecer isso e até nem se preocuparem muito com a continuação da modernização da máquina fiscal, tudo corria bem.
Mas agora que se fala no fim da crise o país vai ser confrontado com um défice de 8%, com o desemprego a crescer e, consequentemente, com um aumento da despesa pública ao mesmo tempo que a receita vai continuar a descer, mesmo que a economia recupere tal só se reflectirá na receita alguns meses depois da recuperação económica.
Em Portugal nenhum governo sobreviveu a uma queda acentuada da receita fiscal, O PSD de Cavaco caiu quando a receita fiscal teve uma quebra acentuada, o PS de Guterres caiu (há quem diga que foi por cauda da queda da ponte) quando a receita caiu acentuadamente enquanto Pina Moura estruturava o seu poder pessoal juntando a Economia com as Finanças, o PSD voltou a cair quando, pela primeira desde 1980, a receita fiscal caiu em termos brutos, era então director-geral dos Impostos um tal Paulo Macedo, elevado pela comunicação social a guru da gestão.
Agora sim vamos saber se Teixeira dos Santos é o ministro competente de que se fala e que o país precisa, agora é a sua prova dos nove, vamos saber se é verdade que foi um sucesso o combate à fraude e evasão fiscais, se a gestão do fisco é mesmo moderna e se a passividade governamental e protecção de responsáveis incompetentes vão resultar em receita fiscal.
Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão, é este o ambiente que Teixeira dos Santos vai ter de enfrentar e gerir. Só que não conta nem com receitas extraordinárias e vai perceber que o descontentamento do fisco é maior do que imaginava. [O Jumento-Fisco]
Num país sem recursos significativos e com grandes problemas estruturais graves seria de esperar uma aposte forte na eficácia. Infelizmente isso não sucede, ainda que nos últimos anos algo tenha sido feito nesse sentido na Administração Pública.
Somo ineficazes na forma como utilizamos a energia, no aproveitamento que fazemos dos recursos ambienteis, na forma como exploramos a terra ou os recursos do mar, enfim, somos ineficazes em quase tudo. Se algumas destas ineficácias resultam do atraso tecnológico, outras resultam da forma de estar dos portugueses, diria mesmo da falta de sentido de Nação de muitos portugueses.
Se os recursos são escassos resta-nos utilizá-los da forma mais eficiente possível, mas não é isso que fazemos. Temos um défice público que nos oprime há décadas mas é ver possível ver, mesmo a olho desarmado, dezenas de situação de esbanjamento dos impostos cobrados aos portugueses. Precisamos de promover o investimento e a criação de emprego mas a burocracia asfixia a vontade de investir, os investimentos protegidos pelo Estado andam sobre rodas, mas as iniciativas empresariais do comum dos portugueses esbarra numa burocracia corrupta e oportunista.
É verdade que muitas fontes de ineficácia só serão eliminadas com investimento, mas também é verdade que uma boa parte delas resulta de maus hábitos culturais, da preguiça de muitos, dos esquemas montados para obter ganhos ilegais ou legais, como muitas das pequenas taxas cobradas pelos serviços públicos, destinadas a pagar mordomias ou benesses corporativas.
O combate total à ineficácia deveria ser um dos grandes objectivos de qualquer governo que venha a sair das próximas eleições, um combate que elimine definitivamente muitos obstáculos artificiais ao desenvolvimento. [O Jumento]
...Concordo inteiramente com a necessidade de apostar na eficácia e já agora também na eficiência (i.e. eficácia com menores custos), a começar desde logo pela nossa nova governação, já que a actual pouco disso tem. Aliás, tem confundindo eficácia, com obstinação, teimosia e arrogância.
Quando diz que na Administração Pública algo tem sido feito nesse sentido, não concordo nada, pois os seus trabalhadores estão altamente desmotivados com toda a legislação da pseudo reforma que os faz "progredir" na carreira de 10 em 10 anos, com um sistema estúpido associado adjectivado de SIADAP, bem como a sua passagem à força de nomeados a simples contratados. Tudo isso e a perseguição que se faz a quem não concorda com estúpidas atitudes de chefias politizadas e incompetentes só tem contribuído para prejudicar o desempenho da Administração Pública. Por isso, apenas o profissionalismo desses trabalhadores tem contribuído para que a máquina ainda funcione com alguma eficácia e eficiência.
Veja o que se passa na sua casa profissional e na DGCI, a vergonha despudorada do governo com a atitude serôdia do "dividir para reinar". Um SIADAP estúpido e a quebra do vínculo laboral.
Augusta
...com as carreiras a começar para os técnicos superiores nos 1000 euros e acabar nos 1400 euros ao fim de 40 anos aumentando 100 euros de dez em dez anos de serviço e para os administrativos nos 500 euros acabando nos €700 aumentando 50 euros de 10 em 10 anos, no futuro só irão para a Administração Pública os broncos... a qualidade dos serviços públicos obviamente vai crescer imenso...
Atento
…acrescento 2 pontos:
1- A burocracia ainda continua a asfixiar a vontade de investir e a manter os pequenos negócios e micro-empresas que queiram fazer tudolegalmente.
Com tanta regulamentação, com tantas entidades inspectoras e autoridades, com tantas licenças e autorizações, com tantos custos laterais/burocráticos... pouco resta para o essencial duma micro ou pequena empresa (seja comprar máquinas e matéria-prima, transformar, prestar serviços, comprar e vender...),
pelo que quem tiver pouco capital não se atreve a investi-lo ... e vai gastá-lo em coisas não essenciais, pois também já poucos se atrevem a aplicar dinheiro na bolsa, em acções e ladrões.
2- E que dizer da ''nova igualdade'' de estatuto atribuído às chefias das Finanças (agora também são funcionários públicos ou equiparadas, tal como os diplomatas, magistrados, polícias,...porque exercem «funções de soberania»...) separando-se das outras chefias e trabalhadores da Administração pública, que desde 1.1.2009 perderam o estatuto de funcionários públicos (passaram a contratados...).
Mais uma vez voltamos a comprovar não a eventual coerência ou justeza de uma medida política-governamental, mas sim, para melhor reinar, a divisão artificial de grupos profissionais e a cedência (eleitoralista?) a alguns lobbies...
- quanto a este assunto o que diz o caro Jumento?
Zé T.
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