III Encontro das Associações de Base Local no Alto do Lumiar, um exemplo de actividade e debate que os partidos deveriam praticar e a que as autarquias se deveriam associar, mais frequentemente.
Conforme as fotografias ilustram, realizou-se no passado dia 9 de Abril de 2011, na Escola Pintor Almada Negreiros, o III encontro de Associações de Base local, teve como principal objectivo colocar em debate questões ligadas à sociedade civil e ao crescente papel de intervenção a que é chamada a ter, assim como encontrar pontos comuns e dicas para acção.
Os organizadores, associados em diferentes associações da mais variada natureza e áreas de actividades, tiveram como ponto de partida a reflexão efectuada sobre a actual situação de crise do país.
Com tal iniciativa procuraram encontrar mais contributos que a sociedade civil pode dar, no apoio e coesão social, reforçando a necessidade de maior envolvimento dos cidadãos e das diferentes organizações públicas, cívicas e políticas.
Das actividades destas associações nasceu um trabalho em rede, cada vez mais presente no território, e vontade de trazer para a discussão pública as especificidades do Associativismo no sec. XXI alem da necessidade de dar relevo ao seu papel enquanto espaço de participação e cidadania activa. Nesta lógica o III encontro esteve submetido o tema “Associativismo actual” e compreendeu 4 elementos chave de discussão diferenciada, que se desenvolveu por trabalho de grupos e debate em plenário.
Debate sobre as alterações propostas para as Freguesias da Ameixoeira e Charneca, no próximo sábado, dia 12.(ver cartaz)
Revela-se da máxima importância a participação do maior número possível de fregueses destas duas freguesias (e porque não das vizinhas, também?) que, a breve prazo, se tornarão numa só.
Constitui um momento adequado para que os responsáveis municipais e, sobretudo, das freguesia em causa, conjuntamente com as que lhe são limítrofes (Lumiar e Santa Maria dos Olivais) para que sejam feitos os acertos pertinentes aos respectivos limites territoriais. É que ver, todos os natais, a Ameixoeira colocar o presépio no quintal do vizinho não é de todo em todo muito curial, ainda que se argumente existir um protocolo (que ninguém conhece) de entendimento entre a Ameixoeira e o Lumiar, por exemplo.
Devem, igualmente também ficarem mais claramente definidas as competências próprias (bastante mais amplas que nas actuais) e os respectivos meios para que a dependência protocolar entre o município e as freguesias seja, significativamente, reduzida. A este propósito veja-se o que se passa, há vários anos, com a Quinta de Santa Clara, uma lástima.
Aumento da descentralização, maior proximidade aos cidadãos e mais responsabilização o que obriga, necessariamente, à exigência de melhores e mais competentes autarcas.
Mais uma reunião descentralizada promovida pelo executivo da Câmara Municipal de Lisboa que, desta vez, é destinada a debater assuntos respeitantes às freguesias da Ameixoeira, Charneca e Lumiar e se realiza a 1 de Setembro próximo na Academia de Música de Santa Cecília, situada frente à Junta da primeira das freguesias referidas.
Certamente que não deixarão, os fregueses que ali se deslocarem, de colocar questões como a Carta da Saúde que, em promessas eleitorais, previa a construção de dois centros de saúde nesta zona (Norte) da cidade, ou a questão da insegurança de pessoas e bens, cada vez mais frequente e mais perigosa quanto à sua natureza, ou, ainda, a falta de resolução urbanístico-ambiental de muitos espaços envolventes ao eixo Norte-Sul e não só, de que as três freguesias tanto carecem.
Inutilidades, dizem alguns já cansados de tantas vezes falarem dos mesmos problemas e preocupações. Por nós, sem deixar de dar alguma razão aos já desiludidos, diremos, aludindo a certa figura, que só são vencidos os que desistem e não os que sejam derrotados em alguma batalha.
Ao menos desabafem/desabafemos nestas reuniões...
Os resultados das eleições autárquicas oscilaram entre certezas e surpresas algo inesperadas.
Agora que já passaram os dias quentes do pós-eleições será pertinente a reflexão que os resultados, em Lisboa, requerem. Quem estará interessado nisso?
A avaliar pelos resultados quem, efectivamente, ganhou em Lisboa foi o António Costa e toda a sua estratégia.
Como ele próprio afirmou, na noite eleitoral “os que não quiseram Unir Lisboa foram derrotados”.
É facto que por via da sua influência e credibilidade os eleitores tiveram de optar entre quem é sério e “empresta” dignidade ao município e uma gestão de descalabro e escandalosa optaram, muito naturalmente, pela estabilidade e evolução segura na construção de uma capital de futuro.
Nas assembleias de freguesia onde o PS não ganhou (como foi o caso da Ameixoeira, Lumiar, e outras) foi por manifesta má estratégia das respectivas secções locais, que escolheram candidatos “uns completos desconhecidos”, de pouca credibilidade e, o desastre teria sido mais do que realmente foi, em muitos dos casos perdidos não fora o efeito Simpatia do “bronzeado”. Vejamos os casos das três freguesias enunciadas:
Mesmo aqui na Charneca onde o PS conseguiu manter a presidência da Freguesia é bastante notória a diferença entre a votação para a Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, tendo havido uma deslocação de 450 votos em 1500 ou seja um terço. No caso da Ameixoeira deslocaram-se 640 votos e no Lumiar foram 1.550 os votantes de António Costa a deslocarem-se para o PSD na Freguesia. Estas votações deveriam ser motivo de uma profunda análise.
A questão de fundo é a seguinte: será que os militantes destas Secções de Residência estarão disponíveis e têm vontade de assumir a exigência de uma análise séria e aprofundada destas “vitorias” envergonhadas ou derrotas mal explicadas e ainda pior, assumidas?
A cada um caberá responder. Apenas ficar pela lamúria e má-língua é curto, se não mesmo, muito hipócrita.
A ver vamos!
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