Terça-feira, 31.01.17

E agora ninguém se ri      (-por j. Simões, 30.01.17, derTerrorist) 

saudi arabia wall.pngO maior financiador e exportador mundial de terroristas e de terrorismo (é):

 Revealed: Saudi Arabia's 'Great Wall' to keep out Isil 



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Terça-feira, 29.09.15

«O que acontece se numa eleição os votos brancos e/ou nulos forem superiores aos votos nas candidaturas?»    (-29/09/2015 por Sarah Adamopoulos, Aventar)

         " Nada."         Apenas os votos expressos são válidos.

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«Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos, não têm influência no apuramento do número de votos obtidos por cada candidatura e na sua conversão em mandatos.  Ainda que o número de votos em branco ou nulos seja maioritário, a eleição é válida e os mandatos apurados tendo em conta os votos validamente expressos nas candidaturas.» - [C.N.E.]
      Resultados  práticos  da  abstenção       (27/09/2015,S.Adamopoulos, Aventar)

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                                              Era  só  para   LEMBRAR.      Vamos  VOTAR.

   (via Entre as Brumas)                         Voto  útil     (por Sérgio Lavos, 365Forte, 21/9/2015)

   À medida que nos vamos aproximando das eleições, vai crescendo a pressão para o voto útil. É assim em todas as eleições, e é previsível que nestas seja bastante maior, tendo em conta a incerteza sobre o vencedor e a proximidade entre PS e Coligação PàF. Nos media, diariamente as fúteis discussões sobre o acessório tenderão a deixar de parte o essencial – as ideias e as propostas dos partidos.

   A pressão para o voto útil é a segunda parte de uma estratégia dos media (em conluio com os partidos maiores) que deixa de fora da campanha os pequenos partidos, os que não têm representação parlamentar. Depois de duas eleições consecutivas (as Autárquicas e as Europeias) sem cobertura televisiva, as estações televisivas partiram para a negociação com os partidos numa posição de força e conseguiram quase tudo o que pretendiam, a começar pela liberdade editorial (inalienável) e a acabar, na prática, no fim da obrigatoriedade de mostrar a campanha de todos os partidos (a que, de resto, a Constituição obriga). O Livre/Tempo de Avançar viu o seu programa cidadão aprovado praticamente sem qualquer cobertura televisiva (a excepção foi uma curta peça que passou na SIC-Notícias). Como ninguém prometeu despir-se na convenção, não estavam lá câmaras para filmar o acontecimento.

   Numa democracia parlamentar, cada deputado eleito vale por si. O poder legislativo emana dos deputados, não de outro órgão qualquer. Como tal, valerá tanto um deputado eleito por um partido pequeno como por um partido grande. Mais: na prática, como sabemos, um deputado eleito por um partido pequeno acaba por produzir mais do que muitos dos que se sentam nas últimas filas dos maiores partidos, os deputados que apenas estão lá para aprovar acriticamente Orçamentos de Estado e leis polémicas. A liberdade de voto, que deveria ser a essência de uma democracia parlamentar representativa, é na realidade inexistente, sobretudo nos partidos do centro (e no centralista PCP).

    O voto útil (tal como ele é entendido na generalidade) acrescenta muitas vezes inutilidade e redundância. Se somarmos a este facto a distorção (do nosso sistema eleitoral) provocada pela existência de círculos e pelo método de Hondt (que na prática significa que um partido pequeno precise de muitos mais votos para eleger um deputado do que um partido grande), percebemos que votar útil enfraquece a representatividade eleitoral. Começa no acto inicial, o da escolha do voto – votar de forma negativa, apenas para que um partido não ganhe eleições, retira algum valor ao voto – e acaba no resultado final, quando olhamos para uma Assembleia da República repleta de deputados que estão ali apenas para servirem os seus interesses e os do partido, e não os dos cidadãos que os elegeram.

   Fortalecer a democracia passará sempre pelo reforço do poder dos cidadãos. ... O voto consciente do cidadão é, na realidade, o verdadeiro voto útil.

-------------(comentários):

--... se eu desejar simplesmente livrar-me do presente Governo, ou seja, dado o sistema eleitoral vigente é muito mais fácil com o meu voto eleger um dos deputados de 'amen' do PS do que um deputado do Livre. Nesse sentido, o voto dito útil é de facto muito mais útil. Pode ser injusto, mas é verdade...  porque ... na maioria dos círculos eleitorais, pequenos e com poucos apoiantes, o voto num pequeno partido é um voto desperdiçado, 'inútil' porque não chega para eleger deputados ... já num círculo único (nacional) ou num círculo com concentração de apoiantes, o voto num partido pequeno é bem útil.

-- Eu sempre achei que o voto mais útil é aquele feito no partido que mais se aproxima do nosso ideal político.  Com esse voto, sabemos que haverá mais possibilidades das nossas ideias serem defendidas no parlamento.  Acho que nunca votei "útil", sempre votei em quem mais acreditava e não em quem poderia tirar um partido do poder.

-- O (apelo ao) voto útil é chantageante. Coloca-nos injustamente perante uma abdicação em nome de um bem "maior" induzidos pelo sentimento de culpa. Levado ao absurdo é intolerável e destruidor da individualidade e da noção de democracia. O voto tem que ser merecido por quem o pede e sentido por quem o dá. ...

-- Se existe uma maioria sociológica de esquerda no País, negoceiem, entendam-se. Dividam os méritos caso resulte e as culpas caso não resulte. É isso a politica. Coliguem-se para tentar governar, a sério.

--... não acredito que o voto possa mudar o que quer que seja. Hoje a politica é um circo de "fait divers" e a maioria dos políticos são (comprados ou) impotentes de mudar o que quer que seja.Os poderes fácticos (alta finança, media, lobbies,... UE, troika) são muito mais poderosos e condicionam o que se discute e o que se faz.  ... As envolventes externas e internas deixam uma margem muito pequena para o poder legislativo (e para o executivo e para a Democracia!). É um tecto que conduz à menorização do voto e da cidadania. Sinto-me menos cínico e conformista não votando. Já não sinto esse apelo ilusório.

--...Na medida em que as (não-) escolhas políticas nos afectam a todos, a abstenção é uma abdicação parcial do exercício da cidadania (que não se esgota no voto), deixando que outros decidam o seu presente e futuro...!!  Francamente, no largo espectro partidário de partidos representados na AR (ou com chances de elegerem deputados), não há mesmo ninguém de quem esteja próximo (mesmo não tendo a mesma opinião em tudo)?!  Como pode esperar que as ideias que defende sejam alguma vez implementadas se não se dá ao trabalho de apoiar quem o poderia representar? Se é que realmente defende alguma coisa ...

-- A cantilena do voto útil tem servido o rotativismo PSD-PS (o centrão), com graves perdas para a Democracia.   Agora (em vez de coligações e acções/medidas conjuntas) criam-se partidos, só porque alguém decide querer um partido que seja seu, mas sem alicerces no povo nem capacidade de mobilização eleitoral, ... o resultado só pode ser dividir e enfraquecer a esquerda (dos muitos idealistas e rivais) para a direita (mais prática) continuar a reinar...

-- ...No dia seguinte às eleições o mundo não passa a girar ao contrário e os que mandam não vão ser outros. Vão continuar a ser os mesmos. Os que pressionam e compram aqueles que estão em lugares políticos de poder. É por isso que estas eleições são importantes, não para saber se ganha a continuidade ou a alternância da continuidade. O que importa é que aqueles que não sei deixam pressionar nem comprar pelos que mandam aumentem a sua influência na Assembleia da República. É esse o verdadeiro voto útil.

Maioria  absoluta ?     Não,  muito  obrigada  

Porque  não  deveria  haver   maioria absoluta. 
    «Governe a PAF ou governe o PS, enquanto a União Europeia, com a actual organização e relação de forças políticas, não quiser ou não puder, não haverá verdadeiro progresso económico em Portugal mas apenas crescimento ou depressão sazonal, numa variação que oscilará ao sabor de interdependências financeiras em que os interesses económicos portugueses são secundarizados ou cruamente ignorados. É um destino errático, uma pura lotaria que decide o destino de dez milhões de almas. (...)
     É preciso começar um caminho que, certamente de forma lenta e ponderada, comece a alterar aos poucos esta situação de colonato a que ficámos reduzidos para um dia ser eliminada a excessiva dependência externa em que capitulamos a nossa energia criadora.
    O primeiro passo parece-me lógico:   impedir que uma maioria absoluta volte a dar-nos um governo que não precisa de dar explicações ao país e tenha, apenas, de dar explicações à União Europeia.» 
           Diz a Fitch que…   (Mariana Mortágua) 
«É interessante ler o que diz a Fitch (agência de notação financeira), nem que seja como forma de compreender e antecipar o comportamento/pensamento de quem, de facto, tem mandado no nosso país:   só não há medidas orçamentais adicionais porque estamos em período eleitoral.   Acontece, e isto já sou eu a falar, que as eleições vão passar, e tanto PS como PSD/CDS se comprometeram com as metas do défice estrutural estabelecidas no Tratado Orçamental.»
  -----               Voto   Útil   (5)        
  
        Caça  aos  gansos
    «A CE acha que ainda há margem para aumentar impostos em Portugal, o que no meio do fantástico Tratado Orçamental a que nos obrigámos devotamente mostra o que aí vem. (...)   Tudo, claro, em nome da sagrada consolidação orçamental, que parece ser a única norma que sobra da célebre "solidariedade" europeia. (...)
     A sua qualidade [do governo] de cobrador sem fraque tornou-se tão evidente, que a Comissão Europeia (essa entidade que só toma pretensas decisões quando o caos lhe bate à porta) veio agora, em plena campanha eleitoral, mostrar que tem o verbo fácil, mesmo quando não tem a mínima noção do que está a dizer
     Ou seja, Portugal, com o alto patrocínio da Comissão Europeia, vai reabrir a caça aos gansos, o célebre ensinamento do ministro das Finanças de Luís XIV, Jean-Baptiste Colbert: "A arte da tributação consiste em depenar um ganso para conseguir o maior número de penas com a menor quantidade possível de assobios." Os gansos, no caso, são os portugueses (e principalmente os da classe média, trabalhadores por conta de outrem, aqueles que não podem fugir aos impostos através de offshores, 'planeamento fiscal' e 'esquemas criativos'.). Como já eram antes desta nova descoberta da CE e de quatro anos de austeridade e do "enorme aumento de impostos" de Vítor Gaspar. E, pelos vistos, vão continuar a ser.» - Fernando Sobral


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Quinta-feira, 07.05.15

Netanyahu anuncia o  fim da «solução de dois Estados»  (-Thierry Meyssan,   )

      ...   Durante a sua campanha eleitoral, Benjamin Netanyahu (que voltou a ganhar embora por margem reduzida) afirmou que, enquanto ele vivesse, jamais os Palestinianos teriam o seu próprio Estado (da Palestina, e que recentemente foi criado e reconhecido por muitos países). Ao fazê-lo, pôs fim a um «processo de paz» que prolongadamente se arrasta, desde os acordos de Oslo (entre Yitzhak Rabin e Yasser Arafat ),há mais de 21 anos. Assim se acaba a miragem da (pacífica) «solução de dois Estados» (Israel e Palestina).   

     Netanyahu apresentou-se como um “rambo”, capaz de assegurar a segurança da colónia judia esmagando para isso a população autóctone.    Os eleitores escolheram a sua via, a da lei da força.  ... isso é pouco glorioso e não tem futuro.

     Netanyahu substituiu a força de paz das Nações Unidas pelo ramo local da Al-Qaida, a Frente Al-Nusra. Ele providenciou-lhe um apoio logístico transfronteiriço e fez-se fotografar com os chefes terroristas, num hospital militar israelita. No entanto, a guerra contra a Síria mostra-se uma armadilha trágica para todos, para as populações locais, mas também para o Ocidente e para os países árabes (sunitas e wahhabitas) do Golfo. Segundo a ONU, a República Árabe da Síria só consegue garantir o contrôlo de 60% do seu território, mas, este numero é enganoso já que o resto do país é um terreno totalmente desértico, por definição incontrolável. Ora, segundo as Nações Unidas, os «revolucionários» e as populações que os apoiam, quer sejam jiadistas ou «moderados» (...), não atingem mais que 212 mil entre os 24 milhões de sírios. Quer dizer, menos de 1% da população.

     O ataque contra o Hezbolla na fronteira do Golã, matando algumas personalidades incluindo um general dos Guardiões da Revolução e Jihad Moghniyé, mas ele foi imediatamente vingado. Enquanto Netanyahu afirmava que a resistência libanesa estava atolada na Síria e não conseguiria replicar, o Hezbolla, com uma fria precisão matemática, matou, alguns dias mais tarde, à mesma hora, o mesmo número de soldados israelitas na zona ocupada das granjas de Chebaa. Ao escolher as granjas de Chebaa, a zona mais guardada pelo Tsahal (significa Forças de Defesa de Israel), o Hezbolla lançava uma mensagem de poderio, claramente, dissuasora. O Estado hebreu compreendeu que não era, mais, o senhor absoluto do jogo, e encaixou esta chamada à ordem.

     Finalmente, o PM Netanyahu foi desafiar o presidente B. Obama denunciando, no Congresso dos EUA, os acordos que a sua administração negoceia com o Irão. Os Estados Unidos negoceiam com o Irão uma paz regional, que lhes permita retirar a maior parte das suas tropas. A ideia de Washington é a de apostar no Presidente Rohani, para fazer de um Estado revolucionário xiita uma "normal potência" regional. Os Estados Unidos reconheceriam/ aceitariam a influência/ poder iraniano no Iraque, na Síria e no Líbano, assim como também no Barein e no Iémene, em troca do qual Teerão deixaria de exportar a sua Revolução para África e para a América Latina. O abandono do projecto do Imã Khomeini seria garantido por uma renúncia ao seu desenvolvimento militar, especialmente, mas não apenas, em matéria nuclear (continuam a afirmar que não se trata da bomba atómica, mas de motores de propulsão nuclear). A exasperação do presidente Obama é tal, que o reconhecimento da influência do Irão poderia chegar até à Palestina.   ...

      As bravatas de Netanyahu visam mascarar o impasse no qual ele mergulhou os colonos judeus. Tendo ganho tempo, durante os últimos seis anos, em vez de aplicar os acordos de Oslo, ele só aumentou a frustração da população indígena. E, assim, vangloriando-se que conseguiu empatar a Autoridade palestina, para nada, ele provoca um cataclismo.

Desde logo, Ramallah anunciou que cessaria toda a cooperação securitária com Telavive se Netanyahu fosse, de novo, nomeado Primeiro-ministro, e aplicasse o seu novo programa. Se uma tal ruptura ocorrer, a população palestina da Cisjordânia, e a de Gaza certamente, deverão ter, de novo, de se enfrentar com o Tsahal (FDI). Isto daria a 3ª "Intifada".

     A população israelita não deseja guerra contínua nem nova intifada e os principais oficiais superiores, na reserva, do Tsahal (FDI) formaram uma associação, os Commanders for Israel’s Security (Comandantes pela Segurança de Israel), que não parou de alertar contra a política belicista e de afrontamento do Primeiro-ministro. Na realidade, é o exército, em conjunto, que se opõe à sua política. Os militares compreenderam, muito bem, que Israel poderia ainda estender a sua hegemonia, como no Sudão do Sul e no Curdistão iraquiano, mas que ele não poderia, mais, expandir o seu território. O sonho (sionista) de um Estado colonial do Nilo ao Eufrates é irrealizável, e pertence a um século passado.

    Ao recusar a «solução de dois Estados», Netanyahu acredita abrir a via para uma solução mas isso não é viável. O Primeiro-Ministro pode celebrar a sua vitória, mas ela será de curta duração.
    Na realidade, a sua cegueira abre a via a 2 opções: quer uma solução à argelina, quer dizer a expulsão de milhões de colonos judeus, dos quais muitos não têm nenhuma outra pátria para os acolher, ou uma solução à sul-africana, quer dizer a integração da maioria palestina no Estado de Israel segundo o princípio «um homem, um voto»; a única opção humanamente aceitável.

----- O general W. Clark revela que o Daesh é um projecto israelita    (26/2/2015)

     O general Wesley Clark, antigo comandante supremo da OTAN (NATO), disse à CNN que o  Emirado Islâmico (dito «Daesh» ou movimento terrorista "Estado islâmico"/ISIS /Califado Islâmico) tinha sido «criado pelos nossos amigos e aliados para derrotar o Hezbolla» (partido político-milícia libanesa xiita apoiada pelo Irão; e para desestabilizar/ derrubar o regime Sírio de Assad; ...).
     O general Clark punha, assim, claramente, em causa a responsabilidade de Israel.  Desde 2001, o general Clark é o porta-voz de um grupo de oficiais de alta patente que se opõem à influência israelita sobre a política externa dos Estados Unidos (e logo também da U.E., da NATO e  ONU),  aos seus desenvolvimentos imperialistas agressivos e à remodelagem do «Médio-Oriente Alargado». Ele opôs-se à implantação de tropas no Iraque e às guerras contra a Líbia e contra a Síria.
----- Notas:
. Israel é uma ocidentalizada democracia (a única, numa região de 'autocracias'/...) onde a origem étnica-social-religiosa/seitas de muitos cidadãos (imigrados dos 'países de leste/Rússia', do 'ocidente/EUA-Europa', 'África/outros', e os 'palestinos/árabes') é um factor importante nas opções político-eleitorais, sendo que a ortodoxia judaica/hebraica é mais militarista e direitista (e sionista). A rede/diáspora e o lobby judaico nos EUA e Europa tem grande poder e influência  financeira, mediática e político-governativa.
. Síria (e em parte o Líbano), embora com problemas de governação (interna e também fomentados do exterior), tem/tinha 'aceitável' convivência/tolerância  entre diferentes religiões/ seitas (xiitas, sunitas, drusos, cristãos ortodoxos, latinos/católicos, arménios, melquitas, ...), sob um regime republicano 'laico', e servindo de base a diversos movimentos/milícias (de belicosa actuação interna e/ou externa).
. Jordánia tem bastante homogeneidade étnica-social-religiosa  e um regime (monárquico ocidentalizado) moderado, mas sendo fortemente influenciada pela  guerra Israel-Palestina  e os movimentos de refugiados, tal como os outros vizinhos.
.. Estados  (e suas agências, militares, políticos, lobbies)  e  entidades privadas (especialmente multinacionais e oligarcas)  apoiam um e/ou outro lado (governo, partido, seita,  milícia, ...), favorecendo o continuar do  conflito e  instabilidade regional  (e  beneficiando com isso, tanto em influência  (política, militar, religiosa, exportação de ideias/crenças/fiéis), como  em lucrativos negócios  (de  armas,  petróleo, "reconstrução/ajuda", investimentos/ moeda$£€, ...), e desviando a atenção e críticas  dos seus próprios  problemas internos e má governação)... (Ver também o 'post' « Guerra e destruição é  oportuno  filão para a  plutocracia  e  máfias»).


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