(-"Conselho Superior" da ANTENA 1 - na íntegra em: http://aba-da-causa.blogspot.fr/2014/07/o-conselho-de-estado-do-estado-que.html
Onde estão as prioridades do Conselho Europeu ?
"Senhor Presidente,
O Conselho de Estado do estado a que chegamos (-por A.Gomes, CausaNossa)
"Veremos se no Conselho de Estado se discute e recomenda a absoluta urgência de se fazer uma reforma fiscal de fundo e transversal (e não apenas sectorial, como foi a que vergonhosamente incidiu apenas sobre o IRC beneficiando as maiores empresas), para distribuir com transparência, equidade, progressividade e previsibilidade a tributação e de forma a por cobro ao actual sistema que incentiva a evasão e fraude fiscais e que compensa e protege os maiores criminosos fiscais, como os banqueiros do BES beneficiados por obscenas amnistias fiscais.
(-"Conselho Superior" da ANTENA 1 - na íntegra em: http://aba-da-causa.blogspot.fr/2014/07/o-conselho-de-estado-do-estado-que.html
Onde estão as prioridades do Conselho Europeu ?
"Senhor Presidente,
Um conselheiro de Estado declarou publicamente que determinado assunto (que, no caso, é o que menos interessa) não fora falado na última reunião do Conselho.
Saltou logo para jornais e TV outro conselheiro acusando-o de mentir, pois o assunto teria, sim, sido falado na tal reunião.
Um terceiro conselheiro pulou então as cordas e, como nos espectáculos de "wrestling", atirou-se ao segundo em defesa do primeiro. Seguiu-se-lhe um quarto (conselheiro de Estado, repita-se) que, "entrando com tudo", como se diz no futebol, designadamente com as chancas, se foi sem piedade ao segundo dirigindo-lhe simpatias como "delator" e "desonra do Conselho".
E a coisa só não acabou em KO técnico porque, em socorro do segundo, um quinto conselheiro entrou por sua vez no ringue a garantir que o primeiro, o terceiro e o quarto mentiam e o segundo é que falava verdade.
A assistência ululava de entusiasmo, pois, como o outro dizia, "é disto que o meu povo gosta": insultos, murros, pontapés, golpes baixos (enfim, e de golos na baliza adversária também).
Ora não é preciso ser muito perspicaz para concluir que pelo menos dois conselheiros de Estado, ou então três (mas o espectáculo ainda vai no primeiro "round"...), mentem. Em público, e descaradamente.
O Conselho de Estado é o órgão de consulta do presidente da República. É suposto os seus membros manterem sigilo sobre o que lá se passa. E serem pessoas respeitáveis.
Manuel António Pina [Jornal de Notícias]
Promovido sem trabalhar
O Banco de Portugal promoveu, por mérito, o presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), empresa que gere o sistema multibanco, ao cargo de director de nível 18B. Vítor Bento, que é quadro do banco central, encontra-se em regime de licença sem vencimento desde 8 de Junho de 2000, altura em que foi nomeado presidente da SIBS/Unicre. A promoção, que vale mais 720 euros mensais (quando o economista regressar ao banco), foi comunicada em Fevereiro e tem efeitos desde o dia 1 de Janeiro.
Esta decisão causou um evidente mal-estar em vários departamentos do Banco de Portugal e chegou ao Parlamento através do Bloco de Esquerda que questionou Vítor Constâncio sobre esta decisão.
A justificação dada pelos serviços do banco central para a promoção de um quadro que não se encontra no banco há oito anos foi a de que 'o dr. Vítor Bento se encontra em situação de licença sem retribuição [...] ao abrigo de acordo celebrado nos termos da cláusula 91ª do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para o sector bancário'.
Mas essa mesma cláusula estipula no seu nº 5 que a licença sem retribuição vale 'até ao máximo de três anos'. Também o normativo interno do banco central prevê a hipótese de licenças sem vencimento por um ano, até ao máximo de três anos, seguida ou interpoladamente.
A figura da licença sem vencimento não tem os mesmos contornos jurídicos da ‘requisição’ e mesmo esta, no caso do Banco de Portugal, é apreciada a cada três anos.
O Banco de Portugal fundamentou a promoção de Vítor Bento com 'critérios de gestão e de equidade interna'.
Um director do banco central com o nível 18 tem um vencimento mensal da ordem dos 11 mil euros, onde se integra o ordenado contratualizado ao abrigo do ACT, as diuturnidades e o complemento remuneratório da isenção de horário equivalente a mais 47 por cento do salário-base.
A decisão de promover Vítor Bento por mérito tem reflexos a dois níveis; na promoção salarial (passagem do nível 18A para o nível 18B, o que equivale a um aumento de mais 368 euros por mês) e na progressão na carreira (passagem do grau oito para o grau nove, o que dá direito a mais 452 euros). [Correio da Manhã]
Recentemente, Vítor Bento apresentou a proposta/solução para a crise económica… a redução dos… salários dos trabalhadores.
Em tempos que já lá vão, nem por isso muito longínquos, era um homem firme e determinado. Como ministro da Administração Interna, dava do Estado a imagem de autoridade que o então primeiro-ministro tanto prezava - à bastonada, se necessário, quando as manifestações ultrapassavam as (suas) marcas. Como secretário-geral do PSD, assegurava a disciplina reclamada pelo exercício do poder. Era temido, até pela influência que se pressentia ter sobre quem efectivamente mandava, Cavaco Silva.
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO