Quinta-feira, 19.11.15

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Albufeira era como consta no desenho e hoje voltou a ser como era dantes. O homem construiu sobre linhas de água, não respeitando a natureza, e depois queixa-se dela... As autarquias são obrigadas a ter nos seus quadros profissionais qualificados na área do urbanismo, a fim de, entre outras tarefas, impedirem um crescimento desordenado e incorreto das malhas urbanas, mas o que se vê, não apenas em Albufeira mas um pouco por todo o Algarve, são construções em zonas de risco elevado - seja devido à possibilidade de cheias ou à aproximação de arribas e outras. E tudo isto porquê? Há uma coisa chamada dinheiro que faz com que palavras como ordenamento, ambiente, natureza e por aí fora não sejam mais do que... palavras. Até que um dia chove mais do que é habitual e dá no que deu neste domingo...
Por Armando Alves.

- Calamidade pública, diz o ministro...

- Indemnizações estatais e recuperação da vila com o dinheiro de todos os contribuintes...

Pergunta:
Para quando a responsabilização civil e criminal dos autarcas, técnicos e políticos que por ignorância, estupidez, ganância ou má fé, permitiram que se construísse e urbanizasse em zonas de leito de rio ? Então as responsabilidades para os cargos públicos nunca existem? Só os privados é que são responsabilizados nos actos que cometem no exercício das suas profissões? Para qundo uma justiça igual para todos?

 

 



Publicado por [FV] às 11:16 | link do post | comentar

Terça-feira, 26.05.15

Com a venda da TAP à porta e a concessão dos transportes de Lisboa e do Porto, o que resta ao Estado das suas grandes empresas emblemáticas? A vinda da troika para Portugal trouxe um plano de privatizações monumental, que rendeu 9,2 mil milhões de euros. Para onde foi o dinheiro, quem nos anda a comprar, e quais são as (des)vantagens para nós, contribuintes e consumidores. [Sábado]

As privatizações sempre foram um tema de grande controvérsia, marcadamente ideológico. No fundo, está na raiz da divisão entre a esquerda e a direita - mais ou menos Estado? O facto é que nos últimos anos as privatizações também serviram uma vertente pragmática. É preciso dinheiro e é preciso arranjá-lo já. Se os portugueses ganharam ou perderam com isso, é outra conversa.

O Estado é mau gestor?

O caso dos Correios de Portugal é paradigmático. Para preparar a empresa para a privatização, o Estado continuou o trabalho de reestruturação, reduzindo as estações dos correios e o número de funcionários, com mais de mil postos de trabalho destruídos desde 2012. Ao mesmo tempo que continuava a diversificar os serviços e fontes de rendimento. Os cidadãos contestaram a perda de cobertura territorial. E o Estado perdeu, com a privatização, os dividendos que recebia, uma vez que os CTT, nos últimos anos, tornaram-se numa empresa lucrativa. Por outro lado, encaixou 909 milhões de euros, que serviram para abater à dívida pública.

Sem dúvida que a nossa dívida seria maior se não fossem as receitas das privatizações. Mas estas, que totalizaram 9,2 mil milhões de euros desde 2011, são, ainda assim, uma gota no oceano da dívida pública, que atualmente ascende aos 225 mil milhões de euros. "O que o Estado arrecada com as privatizações não compensa o que perde com os dividendos que recebia. Até porque o Governo tem vendido as empresas lucrativas e concessionado as que não dão lucro. Na concessão, a operação é entregue aos privados, ficando o Estado com a dívida destas empresas", refere Mariana Mortágua.

A deputada do Bloco de Esquerda fez as contas às privatizações desde 1977. "No total arrecadámos 38 mil milhões de euros. Ora, nesse período, só a EDP terá dado 8 mil milhões de lucros e a PT 12 mil milhões em dividendos. Além disso, muitos dos privados que compram as empresas públicas têm sede fiscal na Holanda ou no Luxemburgo, ficando o Estado a perder também em impostos", continua.

Para Mariana Mortágua não tem cabimento o argumento segundo o qual o Estado é um mau gestor, porque as empresas públicas servem muitas vezes como local de trabalho dos amigos e correligionários do partido que está no Governo. "E o que aconteceu na PT, já totalmente privada, e no BES? Não houve amigos na mesma? Não houve má gestão?", questiona.

A bloquista recorda ainda os casos de governantes que tutelaram uma empresa pública - ora privatizada ora concessionada - e depois acabaram a trabalhar para a mesma. Um dos mais mediáticos foi "Ferreira do Amaral, ministro de Cavaco Silva, que negociou a concessão da Ponte Vasco da Gama à Lusoponte e agora é presidente dessa empresa [Ferreira do Amaral negou a incompatibilidade pelo facto de terem passado 12 anos]".

Paulo Morais acrescenta as ligações entre governantes e sociedades de advogados. E dá um exemplo: Adolfo Mesquita Nunes, atual secretário de Estado do Turismo, era deputado do CDS e membro da comissão parlamentar onde se fez o acompanhamento da privatização da EDP. Ao mesmo tempo - entre junho de 2011 e fevereiro de 2013 -, era associado da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles e Soares da Silva, a empresa que assessorou a privatização da EDP.

"Isto já nem é promiscuidade; é identidade", nota Paulo Morais.

Continuar a ler em [Sábado]

 



Publicado por [FV] às 11:21 | link do post | comentar | comentários (1)

Quarta-feira, 22.04.15

 Por Maria José Morgado



Publicado por [FV] às 12:22 | link do post | comentar | comentários (2)

Quinta-feira, 05.03.15

Dizia-se que só há uma maneira de acabar uma vida honesta com uma pequena fortuna: é começar-se com uma grande.

Hoje, sabe-se que o cândido Ricardo Salgado, líder do BES, desobedeceu 21 vezes ao Banco de Portugal, segundo as conclusões da Auditoria Forense encomendada à Deloitte. 21 vezes, entre Dezembro de 2013 e Julho de 2014, uma média de três desobediências por mês. Além disso, praticou atos de gestão ruinosa. Pergunta certeira do Pedro Santos Guerreirono BES eram todos muito inteligentes, ou muito burros? A minha resposta seria: eram todos muito impunes...  pelo menos até agora. Daqui para a frente ver-se-á se são descobertos e como são tratados todos os autores dos crimes indiciados pela auditoria: burla. fraude, manipulação de contas, falsificação de documentos, enfim um largo cardápio. Está tudo no site do Expresso.

Ainda sobre o BES, mas agora na vertente em que a PT foi destruída, após Zeinal Bava foi ontem a vez de o meu homónimo Granadeiro  ir à Comissão Parlamentar de Inquérito. Como ele, também eu juro por Deus (mas não pelo Espírito Santo) que não sei de nada… nem disto nem de nove mulheres grávidas ou uma mulher grávida de nove meses. Mas menos ainda compreendo como se põem 897 milhões de euros numa única empresa, ainda por cima… hum… seriamente prejudicada, para não dizer falida. O que me diferencia dele, é que eu também não sei se a culpa foi de Amílcar Morais Pires, ou se Bava conhecia o negócio de trás para a frente. E presumo que, no fim da Comissão, ficaremos todos na mesma. Pessimismo meu, com certeza.

É natural que isto ainda vá dar muito que falar. Até no BPN, dizem os respetivos advogados, nem caso de burla devia haver, pelo menos no que toca ao ex-ministro de Cavaco Silva Arlindo Carvalho, um entre os oito arguidos de um dos processos relacionados com aquele banco que começou ontem a ser julgado, 

Já Salgado, sabendo que tudo o que um homem deixa é a sua reputação, há de ter uma explicação convincente para o que se passa. José Sócrates, por exemplo, já a deu, ao explicar a razão da sua detenção e das suspeitas que sobre ele recaem: trata-se de um caso político. Ele é um preso político (e não um político preso) e acusa Passos Coelho de estar "próximo da miséria moral". A carta de quatro parágrafos do ex-primeiro-ministro foi difundida pela TSF e publicada esta manhã nos dois jornais do mesmo grupo de media presidido pelo seu advogado Daniel Proença de Carvalho - DN e JN. 

O ataque do ex ao atual é assumido como uma resposta a um discurso do atual em que o nome do ex não é referido. Mas a vida é assim e sobre as trapalhadas com a Segurança Social na vida de Passos Coelho, convenhamos que o atual primeiro-ministro mais parece um parafuso: quanto mais voltas dá, mais se enterra. Não sei se pelo facto de o ex já estar mesmo quase todo enterrado com as voltas que deu, o certo é que o atual líder da Oposição, António Costatambém anda com mau feitio, como se constata pela reação a uma repórter da SIC que lhe pedia para reagir aos processos de Passos na Segurança Social

Mas há mais: depois dos 'Vistos Gold', surge agora um esquema de falsificação de documentos sobre dívidas de empresas; e em Lisboa o perdão ao Benfica ainda dá que falar... enfim, há de tudo para investigar, esclarecer e julgar. Hoje é daqueles dias que a vida pública portuguesa nos enoja...

por Henrique Monteiro [Expresso]



Publicado por [FV] às 09:53 | link do post | comentar | comentários (2)

Sábado, 12.07.14

Três citações:

Duas em relação a atual BES e outra ao anterior Governador do BP:

"Há cerca de um ano que Ricardo Salgado não devia ser presidente do Banco Espírito Santo. Em meados de 2013, quando se soube que tinha recebido uma comissão de 8,5 milhões de euros de um construtor civil por causa de um qualquer serviço que lhe terá prestado em Angola, nesse mesmo dia o Banco de Portugal deveria tê-lo declarado pessoa não idónea para se manter à frente do banco verde. Era o mínimo. Nos Estados Unidos, uma situação idêntica dá também direito a prisão, com punhos algemados e as televisões a filmarem em direto."


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-homem-que-recebeu-um-presente-de-14-milhoes=f880669#ixzz37F12WQzD
"Quanto mais se vai sabendo sobre a família Espírito Santo mais preocupado se fica. Não que pensássemos que fossem, como o nome indica, 'santinhos', pelo contrário; mas por verificar que a irresponsabilidade que advém do sentimento de impunidade chega a pontos inimagináveis.

Há no caso da família Espírito Santo uma falta enorme de perspetiva e de cultura. Da falta de perspetiva resultaram os negócios ruinosos que fizeram, os quais, não fora a intervenção do Banco de Portugal, teriam feito perigar (ainda mais) o Banco a que dão o nome e de que são (por quanto tempo?) os principais acionistas. Da falta de cultura, resulta não terem percebido que o mundo mudou e que os seus privilégios, contactos, amizades e cunhas já não podem funcionar como dantes."


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chamem-me-o-que-quiserem=s25609#ixzz37F2gLICL
"Daniel Bessa, ex-ministro da Economia e diretor geral da Cotec, comparou Vítor Constância (sem nunca citar o nome) de ser o mentor da política "terrorista" de José Sócrates,  acusando o ex-governador do Banco de Portugal de ser o principal culpado do desastre financeiro de Portugal.

Numa intervenção em que comentou uma conferência no Porto do atual governador  sobre os Desafios do Crescimento Económico, Bessa comparou Sócrates ao "egípcio que tomou os comandos do Boeing e  embateu nas terras gémeas". No avião, "estávamos nós todos, os 10 milhões de portugueses".  Mas, se reconhece que Sócrates "poderia ter mudado a trajetória e evitado o desastre financeiro", a verdade é que o principal responsável da "nossa desgraça" é um banqueiro central "que funcionou como mentor, proclamando "endividai-vos até à morte". O professor nunca citou o nome de Constâncio, mas  tornou claro que se referia ao antecessor de Carlos Costa.

O mentor e o executante

Já o Boeing estava em pleno voo quando Sócrates, seguindo um guião que "começara lá atrás com outro engenheiro" sentou-se ao comando, "acelerou quanto pôde e enfiou-se contra as torres gémeas", comentou Bessa. Mas, a responsabilidade maior "é do mentor, não do executante", comentou com acinte.

Bessa explicou que, tal como se ensina nas escolas, Constâncio considerou que uma pequena economia aberta, integrada no espaço do euro, "não teria restrições financeiras" e se poderia endividar sempre sem prémio de risco.

Na sua conferência, Carlos Costa usaria a imagem do chefe de uma coluna em corrida para definir a função de um banqueiro central face aos incentivos à procura interna. O chefe da coluna "tem de saber parar a tempo, em condições de segurança, evitando a queda no precipício".

No debate promovido pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI), Daniel Bessa defendeu  o fim do IRC porque a receita é reduzida e dificulta o autofinanciamento das empresas.

A tributação fiscal só deve acontecer "quando os lucros se transferem para o universo pessoal do empresário". Em contrapartida,  as contas das empresas devem ser mais escrutinados para impedir que o empresário "meta lá os carrinhos e as feriazinhas da família como custos da empresa".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/bessa-acusa-constancio-de-ser-o-mentor-do-terrorista-socrates=f880561#ixzz37F2F7wG8


Publicado por [FV] às 09:33 | link do post | comentar

Quinta-feira, 15.08.13

Forbes: Fortuna de Isabel dos Santos advém do poder do pai
Revista Forbes escreve que "a verdadeira história" sobre Isabel dos Santos "é como ela adquiriu riqueza".

A fortuna de Isabel dos Santos advém de ficar com uma fatia de uma empresa que quer estabelecer-se em Angola ou de uma assinatura presidencial do pai, refere um trabalho de investigação publicado na revista norte-americana Forbes.

"Tanto quanto podemos investigar, todos os grandes investimentos angolanos detidos por [Isabel] dos Santos vêm ou de ficar com uma parte de uma empresa que quer fazer negócios no país ou de um assinatura presidencial que a inclui na acção", escreve a revista, considerando que a história da filha do presidente de Angola "é uma janela rara para a mesma e trágica narrativa cleptocrática que estrangula os países ricos em recursos em todo o mundo".

O artigo, assinado pelo jornalista e activista angolano Rafael Marques e por Kerry A. Dolan, uma das coordenadoras da lista anual dos Bilionários, concede que já foi notícia o facto de Isabel dos Santos ser a primeira mulher bilionária em África, mas nesta edição argumenta que "a verdadeira história é como ela adquiriu a riqueza".

Assegurando ter falado com "dezenas de pessoas no terreno" e consultado documentos públicos e privados durante o último ano, o artigo da Forbes, que tem o título "A menina do papá: como uma princesa africana encaixou 3 mil milhões num país que vive com 2 dólares por dia", passa rapidamente em revista a infância e juventude da filha mais velha do presidente José Eduardo dos Santos e concentra-se na sua primeira empresa.

O apelido certo 

O dono do conhecido restaurante e bar Miami Beach, em Luanda, Rui Barata, resolveu propor sociedade a Isabel dos Santos com o intuito de afastar os inspectores e fiscais governamentais que assediavam o local.

O resultado? "Dezasseis anos depois o restaurante ainda é um local badalado ao fim de semana", e a lição foi aprendida: é possível comprar a prosperidade, desde que se tenha o apelido certo.

Passado o episódio inicial, a revista dedica-se a explicar como é que Isabel dos Santos tem 24,5% da Endiama, a empresa concessionária da exploração mineira no norte do país, criada por decreto presidencial, e daí avançando para a criação da Ascorp, a empresa que resultou da parceria com israelitas para a venda de diamantes, mas que tinha, diz a Forbes citando documentos judiciais britânicos, na sombra, o negociante de armas Arkady Gaydamak, um antigo conselheiro do presidente angolano durante a guerra civil de 1992 a 2002.

O escrutínio internacional dedicado aos 'diamantes de sangue', explica a revista, aconteceu no mesmo período em que Isabel dos Santos transfere a sua parte do negócio, que a Forbes classifica como "um poço de dinheiro", para a mãe, uma cidadã britânica, através de uma empresa com sede em Gibraltar.

Além dos diamantes, também a posse de 25% da Unitel, a primeira operadora de telecomunicações privada em Angola, partiu de um decreto presidencial directamente para a filha mais velha. "Um porta-voz de Isabel dos Santos disse que ela contribuiu com capital pela sua parte da Unitel, mas não especificou a quantia; um ano depois, a Portugal Telecom pagou 12,6 milhões de dólares por outra fatia de 25%", escreve a revista.

A quota-parte de 25% da Unitel detida por Isabel dos Santos é avaliada por analistas que seguem a actividade da PT, e que foram ouvidos pela Forbes, em mil milhões de euros.

Para além da parceria com Américo Amorim, que abarca as áreas financeira, através do banco BIC, e petrolífera, através da Galp e da Sonangol, a revista lembra o investimento de 500 milhões na portuguesa ZON e explica também como Isabel dos Santos acabou por ficar à frente da cimenteira angolana Nova Cimangola.

O artigo termina citando o que foi escrito no estatal Jornal de Angola, em Janeiro, quando foi divulgada a lista dos bilionários da Forbes: "damos o nosso melhor por uma Angola sem pobreza, mas estamos deliciados pelo facto da empresária Isabel dos Santos se ter tornado uma referência no mundo da finança. Isto é bom para Angola e enche os angolanos de orgulho", cita a revista, concluindo, na última frase do artigo: "os angolanos deviam estar humilhados, não orgulhosos".

Notícia retirada do Sapo Económico.

 

Nota pessoal: SÓ AGORA É QUE PERCEBERAM? Era precisa alguma esperteza por aí além para dizer a evidência como se fosse uma descoberta?
E só esta senhora em Angola que utiliza este tipo de expediente? Então e os outros? Quer os das «Casas Cívis ou Militares»? A diferença poderá estar só na questão da grandeza dos números. Mas já uma vez me contaram que a melhor maneira de «assaltar» um banco é ser nomeado para a administração, porque quem rouba um «pão» é um gatuno. Mas deviam estar só a «reinar» comigo, não? Seria porque que se esqueceram dos outros que não estão nas administrações, mas nos «concelhos de supervisão» ou similares?

Portanto não se esqueçam de dar um «tostãozinho» nas campanhas de angariação de fundos para combater a pobreza, nomeadamente em Angola...

Mas há mais:
Então não temos para aí um centena ou uns milhares de espertalhões «podres» de ricos em que esta lhes apareceu por obra e graça do «espírito santo» (desta vez sem ser «o» do banco)... Só como meros exemplos: os novos donos dos clubes de futebol, «russos» ou «morenos» que de repente aparecem com milhões com que pagam tudo e mais alguma coisa, sem se lhes conhecer (nem ninguém lhes perguntar) a origem do dinheiro? Ou estas novas «igrejas» que nascem como cogumelos por todo o mundo, comprando e instalando-se em tudo o que é sítio, pagando a pronto e muitas vezes a dinheiro? E, não é que são recebidos com todas as honrarias em todo o lado e por todos: Desde os «chefes» de estado aos «papas» e são idolatrados na comunicação social e pela populaça... E veio agora este jornalista, não lhe querendo tirar o mérito, dizer o óbvio? Como se de uma novidade se tratasse? Poderão até dizer que é preciso provas. Provas? Então aquilo que se nos «mete pelos olhos dento» não existe? Não é real? Provas uma treta! Estamos nalgum concurso de detergentes para saber quem «lava mais branco»?
Mas cada país à sua medida e nesta forma de enriquecimento, uns enriquecem uns «trocos», outros umas fortunas. Não é, repito, novidade nenhuma.

Esta estória faz-me lembrar uma antiga que se contava que à muitos anos de um secretário de estado das «pescas» tinha uma firma de concessão de licenças das ditas em nome da esposa... Imaginem lá como quem precisava de ter uma lincença de pesca tinha de ir? Estórias de pequenos enriquecimentos (chico-espertices) no nosso burgo. Porque como diz o povo: Pobre que é pobre, até é pobre a pedir, adaptando ao tema, país que é pobre até a pobre «a gamar».

Pobre mundo, mas ainda mais triste: pobre Portugal.



Publicado por [FV] às 11:39 | link do post | comentar

Quarta-feira, 29.05.13

 O BANIF está insolvente. Mas mais uma vez se confirma que as relações entre a finança e a política são promiscuas e (pouco) claras.


 

 


Publicado por [FV] às 15:15 | link do post | comentar

Segunda-feira, 15.04.13
 

O comentador da SIC, José Gomes Ferreira, está de novo em destaque nas redes sociais, depois de hoje no “Primeiro Jornal” ter explicado, sem meios-termos, o porquê da subida constante do preço dos bens e serviços em Portugal.

Fica a saber quem “mama” e como tudo funciona! PARTILHA



Publicado por [FV] às 16:51 | link do post | comentar

Terça-feira, 16.10.12

A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste.
Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.

 

Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.

Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes sentir raiva e exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.

Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia.

 

Por: Paulo Morais [CM]



Publicado por [FV] às 09:49 | link do post | comentar | comentários (5)

Sábado, 14.01.12

Mas que catroga de vida. Esta coisa dos valores de mercado tem muito que se lhe diga.

 Para uns é sempre a subir, para outros é sempre a f....er

 Ora esta quando é que a gente consegue isto inverter?

  

 



Publicado por Zurc às 15:42 | link do post | comentar | comentários (2)

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