Quinta-feira, 10.11.16

---  A “Europa” está podre :    França fez “acordo secreto” com Comissão da UE para não cumprir metas do défice (via Aventar)

(via  Entre as brumas ...):

 --- A mentira é a regra da União Europeia. (José Soeiro) 

«Que pensar então de tudo isto?    Primeiro, que este projeto europeu bateu no fundo, mesmo para quem achava que não havia mais fundo para bater. É uma teia de mentiras, de jogos de dissimulação e de degradação democrática.     Segundo, que a única atitude digna é desvincularmo-nos de um embuste que nos aprisiona. Esse embuste chama-se Tratado Orçamental e tem vindo a destruir as democracias e a própria União. A mentira é apenas o outro lado da estupidez das regras deste Tratado. Com elas, não há Europa que sobreviva.»

--- A Grécia não está parada

  Comissão de auditoria à dívida grega reuniu em Atenas.
       ««A comissão impulsionada pela ex-presidente do parlamento grego prossegue agora como associação cívica e promete continuar a luta pela suspensão do pagamento da dívida.(…) 
    Zoe criticou ainda a posição do novo governo, que deixou de falar na redução do montante da dívida, passando a reclamar apenas a sua restruturação de juros e montantes. E sublinhou a necessidade de continuar o trabalho da auditoria, agora sob a forma de associação cívica.»

--- Desobedecer aos credores para romper a austeridade. (E.Toussain e F.Martín) 

     «A experiência mostra que os movimentos de esquerda podem chegar ao Governo sem conquistar o poder. A democracia, ou seja o exercício do poder pelo povo e para o povo, requer muito mais.» 
---   O  tal  Summit      (-José Soeiro, no FB)
 
«Segundo os jornais, o Web Summit 2016 teve um financiamento público de 1,3 milhões de euros, pagos pelo Estado, para acontecer em Lisboa (os "empreendedores" que organizam estas coisas não sobrevivem afinal sem um subsídio generoso do bom e velho Estado). 
    Para partilharem as suas ideias de negócio e arranjarem uma "oportunidade", os participantes têm de pagar à organização um bilhete que oscila entre as módicas quantias de 700 euros e de 5 mil euros. 
   O evento tem 663 oradores, dos quais só 120 mulheres; 32 são portugueses, dos quais só duas mulheres (somos modernos, mas pelos vistos sucesso e negócios continuam a ser coisas de homens...). 
    Quem garante o funcionamento do encontro são cerca de 2500 voluntários, que, nessa condição, recebem zero pelo seu trabalho.
     Pergunto:  -- é mesmo a isto que se anda a chamar "futuro"?»
--- «Investigate Europe»: Desmitificar é preciso  (-N.Serra, 27/10/2016, Ladrões de B.)
 
 Nove jornalistas europeus de diferentes nacionalidades constituíram, em julho passado, o Investigate Europe, uma plataforma editorial que vale a pena acompanhar. Trata-se de uma rede transfronteiriça de jornalismo de investigação que se propõe cruzar dados e verificar factos, por forma a confrontar muitas das narrativas hegemónicas da crise, da austeridade e das opções políticas dos países. Para nesses termos desmontar mitos e ideias feitas, os enviesamentos e as perceções infundadas a que essas narrativas dão lugar, numa ampla difusão nas televisões, rádios e na imprensa escrita.
     Sabemos, desde o início da crise financeira, que a colonização do espaço público de debate pela narrativa dos «sacrifícios» e do «ajustamento», da «austeridade expansionista» e das «gorduras do Estado» foi decisiva para transmutar os efeitos nefastos da desregulação do sistema bancário e financeiro num problema de dívidas soberanas, apontando de caminho o dedo ao Estado, à social-democracia e às políticas keynesianas, como sendo os grandes responsáveis pela crise. Do «viver acima das possibilidades» ao «erro das políticas de investimento público e de redistribuição», das sacrossantas «reformas estruturais» ao mito dos «países preguiçosos» do sul e à necessidade de criar mercados e «flexibilizar» as relações laborais.
    De facto, se «o mundo dos nossos dias não se circunscreve às fronteiras nacionais, os jornalistas também não se devem aí confinar», defendem os nove autores do Investigate Europe. Tanto mais quanto, acrescentam, «os factos e as análises que demonstram a interdependência» entre países, economias e sociedades tendem a rarear na comunicação social, à escala europeia. Razão pela qual, referem ainda, a constituição de redes de jornalistas de diferentes países permite recolher e decifrar a informação e os dados necessários à desconstrução de mitos, ideias feitas e falsas narrativas. O Investigate Europe pretende ser uma dessas redes e o seu surgimento é pois uma excelente notícia, desde logo para o pluralismo, no debate político-económico.


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Terça-feira, 30.06.15

Krugman e Stiglitz defendem que gregos votem "Não" no referendo  (Lusa,

 Os dois economistas, distinguidos com o prémio Nobel, criticam a troika e defendem que a Grécia tem mais a perder do que a ganhar se o "Sim" vencer.  ... defenderam nesta segunda-feira que os gregos devem votar "Não" no referendo, considerando que, sem mais medidas de austeridade, podem ter esperança no futuro.

    No artigo de opinião de hoje no The New York Times, Paul Krugman escreve que "a Grécia deve votar 'Não' e o Governo grego deve estar preparado, se necessário, para sair do euro", argumentando que é verdade que o executivo grego "estava a gastar acima das suas possibilidades no final dos anos 2000" mas que, "desde então, cortou repetidamente a despesa e aumentou impostos".

    "O emprego público caiu mais de 25% e as pensões (que eram de facto demasiado generosas) têm sido cortadas abruptamente. Se a isto se somarem todas as medidas de austeridade, fizeram mais do que o suficiente para eliminar o défice e passarem a ter um amplo excedente", nota Krugman.

    A explicação para que a correcção não se tenha verificado na Grécia é que "a economia grega colapsou, muito devido às muitas medidas de austeridade, que afundaram as receitas" do Estado, defende o economista norte-americano, acrescentando que este colapso "esteve muito ligado ao euro, que amarrou a Grécia num colete-de-forças económico".

    Krugman aponta três razões para que os gregos votem "Não" no referendo:    "Após cinco anos [de duras medidas de austeridade], a Grécia está pior do que nunca", "o tão temido caos gerado por um 'Grexit' [saída da Grécia da zona euro] já aconteceu", ou seja, os bancos estão fechados e foram impostos controlos de capital e, finalmente, "ceder ao ultimato da troika iria representar o abandono final de qualquer pretensão de independência grega".

     O Nobel da Economia de 2008 deixa mesmo um apelo aos gregos: "Não se deixem levar pelos que dizem que os oficiais da troika são apenas tecnocratas a explicar aos gregos ignorantes o que tem de ser feito. Estes pretensos tecnocratas são, de facto, fantasistas, que desconsideraram tudo o que sabemos sobre macroeconomia e estiveram sempre errados. Isto não é sobre análise, é sobre poder — o poder dos credores para dispararem sobre a economia grega, que vai persistir enquanto a saída do euro for considerada impensável".

     Para Krugman, "é tempo de pôr fim" a esta visão de que sair do euro é impensável ou então "a Grécia vai confrontar-se com uma austeridade interminável e com uma depressão sem solução e sem fim".

Também Joseph Stiglitz, que foi distinguido com o Prémio Nobel da Economia em 2001, assina hoje um artigo de opinião no jornal britânico The Guardian, intitulado Como eu votaria no referendo grego.

Stiglitz reconhece que "nenhuma alternativa, aprovação ou rejeição dos termos da troika, vai ser fácil e ambas implicam riscos" e sublinha que, se ganhar o "Sim", isso vai significar "uma depressão quase sem fim".

"Talvez um país empobrecido — que vendeu todos os seus activos e cujos jovens brilhantes emigraram — possa finalmente conseguir um perdão da dívida. Talvez transformando-se numa economia de rendimentos médios, a Grécia possa finalmente aceder à assistência do Banco Mundial. Tudo isto pode acontecer, na próxima década ou talvez na década a seguir a essa", resume o economista ao retratar o futuro da Grécia, caso os gregos aceitem as condições que os credores internacionais estão a pedir.

   Já num cenário em que os gregos votam "Não" no referendo de 5 de Julho, Stiglitz considera que isso, "pelo menos, ia abrir a possibilidade de a Grécia, com a sua forte tradição democrática, ter a oportunidade de decidir o seu destino por si".

    "Os gregos podem ganhar a oportunidade de desenhar um futuro que, ainda que não seja tão próspero como no passado é, de longe, mais esperançoso do que a tortura sem consciência do presente", reitera o economista.

    A crise que opõe o Governo grego aos credores internacionais — Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu — assumiu um rumo inédito depois de o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ter anunciado, na sexta-feira à noite, a convocação de um referendo sobre o programa apresentado pelos credores para desbloquear a ajuda financeira ao país. No sábado, o Eurogrupo recusou-se a prolongar o programa de assistência financeira à Grécia, que termina nesta terça-feira, dia 30.

    A Grécia, que enfrenta problemas de liquidez, arrisca-se a entrar em incumprimento, tendo de pagar até terça-feira à noite mais de 1,5 mil milhões de euros ao FMI.

 A Grécia entre a democracia, a demagogia e o colapso financeiro   (JPT Fernandes,

1. Os referendos são benéficos para a democracia. Alexis Tsipras, Yannis Varoufakis e o governo do Syriza têm bons argumentos para contestar a tecnocracia europeia e do FMI. A sua excessiva prevalência nas decisões políticas e sobre as escolhas democráticas é, deveria, ser, objecto de preocupação. Têm também argumentos válidos quando contestam a prevalência, quase absoluta, dos mercados sobre os Estados. Não é bom para a democracia.

   A isto poderia acrescentar-se a intransigência negocial dos credores, sobretudo do FMI, face a uma economia e população já sujeita a enormes sacrifícios. Apesar dos seus muitos méritos, a União Europeia, pela própria forma como foi construída, não é um exemplo das melhores virtudes democráticas. A tecnocracia na Comissão e no Banco Central Europeu são dominantes. Estão impregnadas de uma visão (neo)liberal da economia, quase imune às preferências dos eleitores.

    Para além disso, os processos de ratificação dos Tratados – e os contorcionismos para evitar os referendos, ou obrigar à sua repetição –, mostram o problema desde os anos 1990. Na Dinamarca, no referendo para ratificação do Tratado de Maastricht em 1992, ganhou inicialmente o “não”, embora por escassa margem; depois, por pressão europeia, fez-se novo referendo em 1993, chegando-se a um “sim”. Na Irlanda, houve similar ocorrência com Tratado de Lisboa. Em 2008, num primeiro referendo, a votação foi “não”; a seguir veio a pressão europeia para um segundo referendo, efectuado em 2009, que deu uma votação “sim”. Nessa altura o processo parou, depois de se chegar ao “bom” resultado.     Ironia: o “não” ao referendo em França (e Holanda) em 2005, ao Tratado Constitucional Europeu, não levou a repetição da consulta ao eleitorado. A solução foi negociar novo Tratado. Aparentemente, nos grandes Estados, essas coisas são impensáveis.  ...  ...



Publicado por Xa2 às 07:41 | link do post | comentar | comentários (2)

Terça-feira, 25.02.14

Cuidado ! Há outra “alternativa”  (PIOR) que está a surgir entre  os credores europeus

Crise     A jornalista Eva Gaspar, do Negócios, hoje pega  num tema que já aqui abordámos no artigo “Bundesbank: e se usássemos os depósitos a prazo para  pagar a dívida pública?” e que, de certa forma pode ser uma  sequência ao artigo ontem aqui publicado “O FMI e a mosca sem asas com problemas de  audição

    No fundo, apesar de ainda ser difícil encontrar  quem em Portugal e na Europa reconheça o fracasso da política de ajustamento  seguida para Portugal (e não só) e ainda ser comum ridicularizar quem retira as  devidas ilações da não solução que o processo tem revelado, há quem já esteja,  de facto, a pensar no dia seguinte: no dia em que todos vão ter de reconhecer o  óbvio, ou seja, de que estamos mais frágeis e desprotegidos perante algum novo  choque externo que complique o improvável cenário no qual ainda haveria alguma  esperança de que a nossa dívida seja sustentável*.

    E qual é esse caminho? Bom, poderíamos pensar em  defender agora aquilo que se devia ter feito em devido tempo, ou seja,  reestruturar a dívida, negociar mais solidariedade perene (embutida no sistema  político-institucional da Zona Euro) por troca de maior comprometimento, maior  partilha de poder e soberania fiscal, em certa medida aproximar-mo-nos de uma  federação mais à imagem dos EUA.   Mas esse cenário, defendido, até certo ponto,  por alguns socialistas tem sido desprezado pela Europa fora, em particular pelos  partidos no poder, sucedendo-se os recuos de toda a qualquer  iniciativa  nesse sentido (veja-se o que resta da União Bancária, da reforma do sistema  financeiro ou do imposto único sobre os mercados de capitais). O desprezo por  esta alternativa é tal que quem ainda a defende tem sido ridicularizado pelos  seu rivais políticos que dão como prova as cedências em França e Itália, dos  respetivos governo de centro esquerda, à solução “austeritária”. Reforça-se  assim a prova de que só há uma solução, certo?

   Bom, quem leu a prosa de ontem saberá que não e  quem hoje lê o texto da Eva Gaspar “Próximo resgate? Imposto Cadilhe”  ou  lhe junta a proclamação recente do Bundesbank deverá, no mínimo, começar a levar  a sério uma outra alternativa, quer à atual política condenada, quer à sua  alternativa que aparenta ser politicamente inatingível, da reestruturação da  dívida.  E qual é?  É simplesmente esta:  sacar os recursos de riqueza acumulada  num país (independentemente de quem seja o seu justo dono) para pagar a dívida  pública do Estado. Ou seja, ir ao stock de riqueza e não se ficar por  ir ao rendimento anual habitualmente tributado. Em certa medida, tributar outra  vez um rendimento que quando foi gerado já terá sido tributado ou, ainda em  outras palavras, suspender a aplicação do direito de propriedade e do Estado de  direito, nacionalizando tudo o que exista dentro das fronteiras de um país.  Exageramos? Não nos parece.

Online Banking Thief  O Imposto Cadilhe, ou Imposto Bundesbank (para quem  não sabe é o Banco Central Alemão) ou Imposto Especial, seria ativado se o  cenário de sustentabilidade da dívida pública (que depende largamente de aspetos  externos ao nosso país e que não controlamos) se degradar ao ponto de por cá se  começar a falar mais intensamente em reestruturar ou mesmo perdoar o todo ou  parte da dívida. O Imposto iria, por exemplo, aos depósitos a prazo acumulados  no sistema financeiro português e sacaria de lá uma valente talhada que  permitisse, em tese, recolocar a dívida pública remanescente num patamar  pagável, ou, por outras palavras, sacaria dinheiro suficiente para pagar os  empréstimos prestados a Portugal pelos nossos parceiros Europeus (que rondam 40%  da dívida pública corrente). Notem que esta proposta tem até pernas para andar  junto do centro esquerda ou mesmo da esquerda política, afinal será uma forma de  implementar uma política Robin dos Bosques pois estar-se-ia a ir sacar a riqueza  dos ricos… só que não se iria entrega-la propriamente aos pobres dado que  serviria para pagar aos credores internacionais.

    Do ponto de vista do credor de dívida pública, a  proposta é inteiramente razoável e sendo razoável para ele é de suspeitar que a  fará em caso de aperto. O dia seguinte é para o então ex-credor, muito pouco  relevante. Em rigor, a sorte dos que permaneçam como credores do Estado  interessar-lhe-á pouco afinal, este plano será apenas a constatação da  desistência e a limitação de danos.
  • Mas o que aconteceria no dia seguinte à banca nacional espoliada de  dezenas de milhares de milhões de euros?
  • O que aconteceria à dívida externa que é bem maior que a dívida pública  e cujos devedores se veriam exauridos dos recursos (os seus depósitos) para  gerir a situação já de si complicada?
  • E o que aconteceria aos níveis de investimento disponíveis no país para  tentarmos produzir e sair do buraco? Alguém acreditaria que o Imposto Especial  não se iria repetir?
  • E o que aconteceria à riqueza remanescente que tivesse escapado a esse  imposto? Seria evitável fechar o país às transações internacionais isolando-o  financeiramente do mundo?
Poupanças   Nada disto é explicado, mas pelo que nos é possível  antecipar, o risco de estarmos perante o pior dos cenários possíveis é bem  real. Qual é esse cenário? Termos de enfrentar todas  as desvantagens de uma saída virtual do Euro (pior até em alguns aspectos) sem  podermos esperar qualquer das potenciais vantagens associadas à recuperação de  alguma autonomia de política monetária e estímulo imediato às exportações pela  desvalorização monetária, entre outros.  Em suma, se ontem concluímos que o discurso de  que não há alternativa a esta política é falso mais que não seja no sentido em  que a pergunta revela o pressuposto errado de que o atual caminho é eficaz, hoje  sublinhamos que pior é sempre possível. Perante o fracasso provável da política que  patrocinaram, os nossos “parceiros” preparam-se para não ter pudor em assumir o  fracasso mas recuperando integralmente a verba emprestada, verba essa que foi em  larga medida  inflacionada pela própria política errada que nos foi imposta  e que tão valorosamente nos dedicamos, de boa fé, cumprir.  Perante isto, vale a pena pensar seriamente no  nosso plano B. Quem não consegue pagar perde nome na praça e demorará até  conseguir recuperar a credibilidade mas tem direito a pedir proteção contra os  credores.  E de repente, esse cenário começa a ficar menos desinteressante do que  até aqui.  Ao menos que se dê oportunidade a um Robin dos Bosques genuíno.   Pela  amostra, até os ricos locais que ainda não puseram o dinheiro ao fresco o  preferirão.*A este propósito veja-se a peça hoje de Jorge  Nascimento Rodrigues no Expresso:  “Dívida em 129,4% do PIB no final de  2013”.


Publicado por Xa2 às 20:27 | link do post | comentar | comentários (3)

Domingo, 17.03.13

 

 

 

 

 

 

 

 

 TROIKA, PASSOS & GASPAR, um triunvirato de morte.

Gaspar, considerado como um dos malabaristas dos números (quase endeusado quando veio do confins do mundo, como o Papa Francisco), não acerta uma.

Todas as previsões e promessas feitas, quer pelo ministro das finanças como as repetidas pelo seu “padrinho” Passos Coelho, nenhuma foi, minimamente, acertada. Quer se refiram as previsões, espectativamente positivas, como as, nefastamente, negativas, todas foram ultrapassadas e sempre para pior. Nem sucesso nem tão pouco vislumbre de aproximação.

É mais que evidente que os homens não têm um pingo de vergonha, uma réstia de bom senso ou uma migalha de ética e de moral.

Se tivessem algum, pelo menos um, desses atributos Gaspar depois da saída da troika, após a sétima (des)avaliação teria apresentado a sua cata de demissão a Passos. Uma vez que isso não foi feito (em tempo útil) o primeiro-ministro deveria tê-lo já demitido.

Chegados a este ponto, quase sem retorno, e continuando a não ouvir as vozes das populações sejam capazes de ouvir as do vosso “correligionário” madeirense que por vezes tem laivos de lucidez credível e demitam-se os dois. Pelo menos poderia, talvez ainda, minorar as feridas deste maltratado povo português.



Publicado por Zé Pessoa às 17:40 | link do post | comentar | comentários (2)

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