Empresário Aprígio Santos requere Processo Especial de Revitalização.
O empresário Aprígio Santos recorreu em tribunal a um Processo Especial de Revitalização (PER), em seu nome pessoal e da mulher, ao abrigo do Código da Insolvência e Recuperação de Empresas, que também se aplica a particulares.
Aprígio Santos confirmou hoje à agência Lusa que o processo, a decorrer do Tribunal de Cantanhede, foi interposto por si, mas recusou comentá-lo.
"O processo é meu, mas não quero falar sobre isso", disse.
[Expresso]
Aprígio Santos: Presidente da Naval deve 154 milhões a empresa que ficou com os calotes do BPN.
“Parvalorem dá 4 anos de foga a Aprígio Santos.Estado aprovou um plano de renegociação que permite ao presidente da Naval adiar €154 milhões de dívidas ao antigo BPN.”
“No último dia que esteve em funções, a 28 de junho deste ano, a anterior administração da Parvalorem a provou uma posposta de reestruturação de €154 milhões em dividas contraídas pelo grupo de empresas de Aprígio Santos ao antigo BPN…”
A proposta de reestruturação implica que Aprígio Santos desista de uma ação interposta em tribunal contra o BPN no ano passado, que envolve um pedido de indemnização e cujos contornos não são conhecidos…”
As condições de renegociação de crédito oferecidas, de acordo com fontes internas do veículo, são “excecionalmente boas”, uma vez que “permitem uma folga bastante grande”…
[Expresso] em Dez. 2012
Basta lembrar que já em 2009:
O presidente da Associação Naval 1º de Maio, era suspeito de ter um crédito incobrável de 8,5 milhões de euros no BPN. quem o afirmou no Parlamento foi Leonor Coutinho, deputada socialista, na Comissão de Inquérito Parlamentar ao caso BPN. Teófilo Carreira, antigo director comercial com responsabilidades na região Centro e ex-Administrador do BPN, admitiu conhecer Aprígio Santos, mas sublinhou que não tinha ideia de que fosse um cliente incobrável, pois que o tinha como um empresário de algum sucesso no ramo imobiliário.Leonor Coutinho confrontou também o ex-administrador com a cedência de um crédito a José Serpa, que "valorizou um terreno em dez milhões" e que originou "um prejuízo de 2,5 milhões de euros na revenda desse mesmo terreno a Aprígio Santos." Teófilo Carreira garantiu que não tinha conhecimento dos alegados créditos incobráveis.Agora que o governo nacionalizou o BPN, vamos a ver se obrigam os ex-irresponsáveis a lembrar-se de alguma coisa. Até parece que todos agora padecem de amnésia.
Nota: Aprígio Santos integra a lista dos 500 maiores devedores ao BPN.
Circula, à boca pequena, que um certo senhor angolano terá comprado uma mansão algarvia pela módica quantia de 14 milhões de euros. Há quem diga que o homem se precavê do receio que onda árabe possa varrer regime angolano
Já são muitos (talvez demasiados para desassossego do regime) que em Luanda, tanto os opositores como dentro do próprio regime, a admitirem a possibilidade de a onda que vem dos países árabes e em passagem pelo norte de África possa chegar a Angola e a outros mais países da região.
Ainda não há muito tempo Eduardo Agualusa, escritor angolano a residir no exterior, afirmava à Agência Lusa “Acho que houve uma reacção excessiva por parte do governo angolano, que é difícil de compreender. Esse tipo de reacção passa a mensagem de que o regime está a começar a perder o controle",
À chegada à cidade de Belém do Pará, no Brasil, onde participou num encontro literária afirmou, segundo divulgou a seu tempo a Lusa "Estou a acompanhar as notícias de longe e um amigo, ligado ao regime, dizia-me que se está formando em Luanda uma ideia do início do declínio. É também a percepção que tenho. O regime vem reagindo como se acreditasse na capacidade de ser derrubado pelos mesmos. Isso parece-me significativo".
Considerou aquele escritor que "O movimento [de contestação ao regime de Eduardo dos Santos] é ainda muito imaturo. Começou com pouca gente e com muita má organização, ao contrário do que aconteceu no Egipto, onde tinham mais consciência do que é o combate não violento". Por isso disse não entender a tão elevada repressão policial em Angola que se exerceu perante um protesto muito menos organizado quer em termos de estrutura como de ideais políticos e muito mais frágil do que os que estão a ocorrer em certos países do norte de África e, sobretudo, árabes.
Tal excesso só poderá ter explicação, na opinião de uns, no facto da, eventual perda de controlo, por parte do regime, ou pelo receio de que ao próprio venha a suceder-lhe o que vem sucedendo aos regimes dos países árabes, segundo opinam outros. Será?
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