Circula, à boca pequena, que um certo senhor angolano terá comprado uma mansão algarvia pela módica quantia de 14 milhões de euros. Há quem diga que o homem se precavê do receio que onda árabe possa varrer regime angolano
Já são muitos (talvez demasiados para desassossego do regime) que em Luanda, tanto os opositores como dentro do próprio regime, a admitirem a possibilidade de a onda que vem dos países árabes e em passagem pelo norte de África possa chegar a Angola e a outros mais países da região.
Ainda não há muito tempo Eduardo Agualusa, escritor angolano a residir no exterior, afirmava à Agência Lusa “Acho que houve uma reacção excessiva por parte do governo angolano, que é difícil de compreender. Esse tipo de reacção passa a mensagem de que o regime está a começar a perder o controle",
À chegada à cidade de Belém do Pará, no Brasil, onde participou num encontro literária afirmou, segundo divulgou a seu tempo a Lusa "Estou a acompanhar as notícias de longe e um amigo, ligado ao regime, dizia-me que se está formando em Luanda uma ideia do início do declínio. É também a percepção que tenho. O regime vem reagindo como se acreditasse na capacidade de ser derrubado pelos mesmos. Isso parece-me significativo".
Considerou aquele escritor que "O movimento [de contestação ao regime de Eduardo dos Santos] é ainda muito imaturo. Começou com pouca gente e com muita má organização, ao contrário do que aconteceu no Egipto, onde tinham mais consciência do que é o combate não violento". Por isso disse não entender a tão elevada repressão policial em Angola que se exerceu perante um protesto muito menos organizado quer em termos de estrutura como de ideais políticos e muito mais frágil do que os que estão a ocorrer em certos países do norte de África e, sobretudo, árabes.
Tal excesso só poderá ter explicação, na opinião de uns, no facto da, eventual perda de controlo, por parte do regime, ou pelo receio de que ao próprio venha a suceder-lhe o que vem sucedendo aos regimes dos países árabes, segundo opinam outros. Será?
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