Domingo, 08.02.15

 



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Quarta-feira, 12.11.14

A  Min. Finanças disse ontem que havia poucos ricos em Portugal, por isso TINHA de ser a CLASSE MÉDIA a PAGAR a crise.  !!  (com + 'cortes' e + impostos...)

Quem quer ser milionário ?    (-por C.B.Oliveira, Crónicas do rochedo, 20/10/2014)

 



“Portugal cria 10 mil novos milionários por ano”   (Diário Económico) 
A notícia deixou-me boquiaberto e curioso. Pelo número, mas também pelo facto de serem milionários de criação. Provavelmente criados num viveiro, cuja localização o DE não divulga, para afastar a concorrência. E faz bem, para evitar tumultos. ...
    O DE esclarece que, para além dos 10777 milionários criados este ano (pessoas com uma riqueza superior a 1 milhão de dólares), Portugal criou mais 10395 em 2013. Quer isto dizer que, em apenas dois anos, este governo criou 30% do total de milionários portugueses. E pensar que há por aí uns energúmenos a dizer que este governo lançou o país na pobreza!
    Sou jornalista e, como tal, curioso, por isso fui tentar perceber como foi possível, num país em crise, criar 21 mil milionários em dois anos. ( Em 2009 havia “apenas” 11 mil milionários, o que significa que em cinco anos o número de milionários aumentou quase sete vezes- são actualmente cerca de 75 mil.)
    Tanto quanto pude apurar, desde a II Guerra Mundial que não se registava um tão elevado número de milionários feitos à pressa. Mas, nessa altura, havia uma explicação: o volfrâmio crescia como cogumelos debaixo do chão e alemães e ingleses disputavam-no a peso de ouro. Uma tonelada de volfrâmio valia 6000 libras no mercado aberto e muito mais no mercado negro. Nesses anos loucos a febre era tal, que se alguém encontrasse um calhau de volfrâmio na soleira da porta, logo começava a cavar os alicerces ou planeava mesmo, deitar a casa abaixo.   Não é brincadeira, não! Por causa do volfrâmio, destruíram-se igrejas e mortos foram desalojados de cemitérios- relata a imprensa da época.
      Nos anos 80 e 90 do século passado também nasceram bastantes milionários em Portugal, graças às verbas provenientes da UE. Nesses anos, muita gente transformou verbas do FSE (Fundo Social Europeu, destinadas à formação) em jeeps e carros de alta cilindrada, e verbas para agricultura (e turismo rural) fizeram florescer belas mansões com piscina, mas nada comparável ao enriquecimento proporcionado pelo volfrâmio.
    As verbas europeias “secaram” e por estes anos de crise não foi descoberto- que se saiba (para além dos negócios de: droga, armas, fármacos, especulação imobiliária e financeira, alta corrupção, privatizações, monopólios/ concessões/PPP, rendas, ...)- nenhum produto capaz de rivalizar com o volfrâmio, pelo que a razão do enriquecimento de tanta gente, em tão pouco tempo, deve ter alguma explicação pouco perceptível ao comum dos mortais (como geralmente a origem e/ou os meios de enriquecimento são ilegais, os 'negócios' são feitos "debaixo da mesa", obscuros, discretos, secretos ... e passam para contas/empresa em 'offshore' e são bem protegidos por contratos 'especiais', acordos e jurisdições ou arbitragem forasteira).
     Eu sei que agora há o Euromilhões, mas o número de milionários portugueses “criados” por essa via é tão ínfimo, que se perde na estatística. Sei, também, que a distribuição (hipermercados,...) é um negócio de milhões, mas apenas acessível a meia dúzia de portugueses. E quanto aos banqueiros, também não há por aí Salgados, Jardins Gonçalves e Pequepês a dar com um pau. Além disso, ser banqueiro é uma profissão de risco. Que o diga o Oliveira e Costa, coitado, que andou anos a trabalhar num banco e agora está na miséria!
     Por outro lado, se o DE escreve “criação” de milionários, isso significa que eles são produzidos em série num qualquer lugar. Não sendo nos supermercados, nos bancos, nem na Santa Casa, há-de ser em algum local mais recatado, não visível a olho nu pelo comum dos mortais.
     Disse-me alguém habitualmente bem informado sobre estas coisas, que os principais viveiros se encontram em S. Bento e em Bruxelas. Não acredito. Esses viveiros poderão ser responsáveis pela criação de algumas centenas de milionários, mas estamos a falar de milhares! 21 mil em apenas dois anos- relembro.
    Eu não tenho nada contra os milionários mas, saber que eles não nascem nas maternidades por desígnio da Natureza, sendo criados em viveiros artificiais cuja localização desconheço, chateia-me, pá. Fico com a ideia que também eu podia ser milionário e só não sou, porque me estão a esconder informação!
   Se vivemos em democracia todos devíamos ter direito a saber “como se cria um milionário”. E não me venham lá com essa treta de que é o trabalho que nos torna ricos e outras histórias da carochinha, como a globalização, porque já sou crescido e não acredito em contos de fadas.
     Certo, certo, é que a crise multiplicou exponencialmente o número de milionários em Portugal, pelo que não percebo a razão de todos quererem acabar com ela. Afinal, os números não mentem: a crise é uma oportunidade! Ora, se assim é, o melhor é prolongá-la durante mais uns anos, para dar a possibilidade a todos os portugueses de se tornarem milionários. Pelas minhas contas, à media 10 mil por ano, em 2114 todos os portugueses se terão tornado milionários. Não vos parece uma boa notícia? É só esperarem mais um bocadinho, que a vossa vez vai chegar!
     A única coisa que me preocupa é continuar sem saber onde se criam esses milionários. Vou ler o OE 2015 e reler os anteriores, porque tenho quase a certeza que vou lá encontrar algumas pistas preciosas.
    O que tenho a certeza que vou encontrar, é a explicação para o aumento da pobreza, para a fome que afecta muitos milhares de portugueses e a razão de 1 em cada 4 crianças estar em perigo de pobreza extrema


Publicado por Xa2 às 07:40 | link do post | comentar | comentários (8)

Terça-feira, 15.10.13

Ainda não percebeu? Veja outra vez... são só 2 minutos!

 


Publicado por [FV] às 17:10 | link do post | comentar | comentários (4)

Terça-feira, 26.02.13

Muito se tem escrito e falado delas, sobretudo nos últimos anos, e pelas piores razões.

As chamadas agências de notação surgiram nos primeiros anos do século passado - 1909 e 1916, respetivamente a Moody`s e a Standard & Poor`s, por iniciativa privada de grandes magnatas da finança.

Uma e outra contam como sócios grupos de influência, cujo poder é superior ao de muitos países e respectivos governos. Acresce, ainda, o facto de os maiores desses grupos exercerem forte influência, tanto numa como na outra, como são o caso da Goldman Sachs, Barclays, FMR Corp ou Stat Street Corp.

Não admira, pois, que estas agencias funcionem como verdadeiros “gângsters” de manipulação de informação, subversão de elementos económicos e sangue sugas de pagamentos e subornos desonestos e indevidos cujos abusos, se mais divulgados, causariam vergonha aos cobradores do chamado “imposto revolucionário”.

Estes “demónios” propõem-se, com frequência, fazer avaliações classificativas «não solicitadas» como forma de chantagear as respectivas empresas às quais mais tarde enviam facturas de elevados honorários. Quem não aceita é, veladamente, ameaçada (e já sucedeu) com sucessivas notações em baixa até à destruição final.

O que causa espanto e só justificado por razões corruptas e de traficância de influências politicas via governantes é que Estados e nações como a França, a Alemanha, os EUA, o Japão e os mercados como o Mercosul e a União Europeia sejam manipulados por tais agências e as economias de certos países jogadas como se de roleta russa se tratasse.

É estranho mas é verdade, estes demónios continuarão a ferir mortalmente até que sejam desmascarados e abatidos. Toda a divulgação é pouca para desmascarar estes embustes.



Publicado por DC às 13:51 | link do post | comentar

Segunda-feira, 25.02.13

Se um aldrabão mente repetidamente e muita gente nele confia então o defeito não está no mentiroso, o mal reside em todos os que acreditam vezes sem conta nas mentiras tantas vezes repetidas.

De pouco serve chamar de ladrões, de corruptos e de mentirosos aos políticos, FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco mundial e OMC (Organização Mundial de Comercio) sem se combater com o mínimo de eficácia a globalização que eles tanto defendem a coberto de tantas mentiras.

 A presente situação só se modificara quando as populações mundiais alterarem os nossos comportamentos passivos e nos passarmos a organizar, em cada país de forma alternativa aos tradicionais partidos políticos.

Estas organizações mundiais FMI, BM e OMC fazem pagar as suas ditas “ajudas” de forma usurária que escandalizaria os prestamistas judeus de todos os tempos. Além dos juros apanham as mais diversas áreas de atividade e entram nos mercados nacionais de forma destruidora. Impondo medidas de verdadeiros saques dos bens imobilizados existentes assenhorando-se de património e populações.

Não adianta enterrar a cabeça por baixo da areia. Estas organizações só têm entrado em países em cujas economias se degradam devidos a erros provocados às respectivas economias por governantes corruptos.

Tanto o FMI como o BM são tão benevolentes com ditaduras de direita quanto implacáveis com governos democráticos de esquerda. A OMC ajuda os grandes grupos dos países ricos em detrimento dos trabalhadores e dos paises pobres. Os exemplos e a sem-vergonhice abundam.



Publicado por Zé Pessoa às 12:51 | link do post | comentar

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