Vai, mais uma vez, ser aberta a caça ao cheque em branco ou seja a eleger incertos, pardos e, por vezes, camaleões a que chamamos de deputados à Assembleia da Republica.
Tais circunstâncias começam, desde logo, por total ausência de qualquer, minimamente considerada, reflexão e debate, no seio dos próprios partidos. Os militantes, para tais efeitos, não são, minimamente, existentes ou considerados.
A credibilidade partidária nunca antes andou tão por baixo, tão pelas ruas da amargura.
Raro é o caso e poucas são as vezes em que a palavra dada é minimamente respeitada ou quando falhas, justificadamente, possam existir elas apareçam.
Aos cidadãos só lhes resta, nestas circunstâncias, aproveitar os tempos de campanha para tirar satisfações pelo incumprimento das promessas feitas.
Por isso se virem por aí o Zé perguntem-lhe porque não cumpriu esta promessa feita publicamente no dia 12.02.2010 "É possível ter o projecto de execução pronto em Setembro” e se também não cumprirá a de “ter a obra pronta em 2011", disse Sá Fernandes, durante a apresentação do estudo prévio da requalificação do jardim de Santa Clara na Freguesia da Ameixoeira, em Lisboa, numa sessão de esclarecimento à população feita quinta-feira, no Instituto Superior de Gestão.”?
O Jornal de Noticias publicou em 05.03.2011, uma notícia sobre o Palacete na Quinta das Conchas, reportagem efectuada pelo jornalista Cristiano Pereira.
O Grupo Municipal do Partido Ecologista “Os Verdes” enviou um requerimento à presidente da Assembleia Municipal, Simonetta Luz Afonso, com vista obter esclarecimentos sobre o assunto. Resumidamente, os ecologistas pretendem que se clarificado os motivos que levaram a CML a não proceder a obras de requalificação de intervenção efectuadas em 2005 e quais as diligencias que prevê a autarquia fazer com vista a requalificação do imóvel. Fonte do Gabinete do Vereador Sá Fernandes disse que “ esta a ser estudada uma solução que seja viável”.
Em relação ao corte de árvores e segundo a CML, aquelas estavam doentes desde 19 de Janeiro. Vai ter lugar uma intervenção na vegetação para limpar o arvoredo deste espaço e melhorar as condições de segurança e que se está a proceder à remoção de árvores mortas, ou identificação como o risco de queda e a realizar trabalhos de limpeza de ramos secos, de controlo de infestantes e de desrame de árvores em desequilíbrio, ou a prejudicar o desenvolvimento saudável de outros exemplares.
Lisboa e em particular o Lumiar, ficam a aguardar notícias sobre a solução desejável, que passa na minha opinião pela requalificação do Palacete e, continuo achar que não ficava nada mal à CML, junto das entradas/saídas colocar informação, sobre as actividades a desenvolver na Quinta, para evitar mal entendidos.
João Carlos Antunes
Com uma área total de 24,6 hectares, (a das Conchas e a dos Lilases) as duas quintas quinhentistas é a terceira maior mancha verde da capital, a seguir ao Parque Florestal de Monsanto e ao Parque da Bela Vista.
A comunidade local olha sempre com alguma desconfiança, quando se verifica a existência de abate de árvores na Quinta das Conchas, tendo em conta o passado recente, bem viva ainda na memória daqueles que se insurgiram contra os “bullying” que esta mata sofreu, motivando por várias vezes a participação da comunidade na sua defesa, obrigando por vezes a resolução de diversos conflitos que envolveram manifestações.
A Quinta das Conchas tem uma zona que é ensombrada por frondosas árvores, denominada por mata, é serpenteada por uma estrutura de caminhos que nos convidam a deambular ao longo do espaço. O elenco vegetal é composto por um conjunto variado de espécies nos transmite uma sensação ainda de um estado “selvagem”.
Fica a sugestão à CML – Divisão de Matas, informar a população que os abates vão acontecer e o porque desses abates.
João Carlos Antunes
Situado na freguesia do Lumiar, à Alameda das Linhas de Torres, a Quinta das Conchas é um espaço verde nasceu da recuperação de duas quintas do século XVI, tendo sido instalada por Afonso Torres.
Após ter passado por várias famílias de proprietários acaba por ser adquirida a 22 de Fevereiro de 1899, por Francisco Mantero, importante roceiro em S. Tomé e Príncipe, também chamada dos Mouros, propriedade de D. Maria Juanna da Conceição Alcobia Tavares.
Em 1966, a Quinta das Conchas e dos Lilases são vendidas à Câmara Municipal de Lisboa (CML), pelo valor de 85 milhões de escudos, mediante escritura celebrada a 14 de Fevereiro.
A Quintas das Conchas foi alvo de uma recuperação importante nos meados do ano 2005, intervenção essa que foi programada a partir de estudos efectuados sobre os sistemas de composição da Quinta, que sustentou uma proposta que assegurasse a sua existência cultural, social e funcional através da recuperação, valorização e gestão do património que a constitui.
Podemos hoje encontrar neste local, duas simpáticas placas a informar “edifício encontra-se em risco de ruir, Por favor não se aproxime, agradecendo à nossa compreensão”.
Peço desculpa, mas por mais compreensão que se possa ter, não consigo compreender, por que razão este palacete até aos dias de hoje ainda não foi recuperado, na perpetuação da sua essência histórica.
João Carlos Antunes
Ainda a Quinta/Jardim de Santa Clara, na Ameixoeira
Fez, no passado dia 11 do corrente um ano que o vereador dos espaços verdes José Sá Fernandes, se deslocou à Ameixoeira, conforme a seu tempo aqui no LUMINÁRIA noticiamos e, no Instituto Superior de Gestão (ISG) fez a respectiva apresentação do projecto de requalificação do espaço publico, há muito dotado ao abando e em estado adiantado de degradação no coração da Ameixoeira, a quinta Jardim de Santa Clara.
O Estudo prévio do Jardim de Santa Clara e Plano de Acção Territorial (PAT) da Ameixoeira foi apresentado e no decurso do debate foi referido que o mais importante é que, conforme foi, apresentado pelo chefe da divisão de matas da autarquia, João Castro, o estudo prévio prevê a instalação de um parque infantil, de um quiosque que inclui casas de banho públicas e com esplanada e de uma área dedicada à fruição infantil e juvenil, adequada a bicicletas e patins será lançado o projecto a concurso de execução das obras em Setembro do corrente ano e no próximo ter a obra pronta, disse Sá Fernandes, na sequência da pergunta feita por um dos moradores.
O que falhou para que, como tantas vezes e quase sempre, não tivessem cumprido com a palavra publicamente dada? Será que são compulsivamente mentirosos?
O estranho, tanto quanto é do conhecimento público, nem executivo ou tão pouco a Assembleia da Freguesia pareçam ou demonstrem qualquer preocupação ou desagrado. É caso para nos perguntarmos o que andarão a fazer se não manifestam qualquer preocupação com a defesa dos interesses dos fregueses e do património (até do histórico) da freguesia?
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