Segunda-feira, 16.06.14

Entrevista de Pedro Nuno Santos, ao Jornal Sol de 12/6/2014   (via N.Oliveira, 365forte)

Membro do núcleo político de Costa, diz que as diferenças para Seguro estão sobretudo na capacidade de liderar. Descarta um bloco central e elogia políticas socráticas.

 

- António Costa não falou do Tratado Orçamental na apresentação oficial da campanha. Foi lapso?
- Não foi, de certeza. É uma matéria à qual ele dá importância. António Costa tem uma posição bem mais crítica em relação ao Tratado Orçamental do que a posição oficial do PS.
- O que deve fazer o PS em relação ao Tratado Orçamental?

- Acho que deve ser respeitado na medida em que não obrigue o Estado a desrespeitar os compromissos com o povo português. O Tratado Orçamental não pode pôr em causa o compromisso que o Estado tem com os seus trabalhadores, com os pensionistas, com o povo. Este compromisso deve ser honrado em primeiro lugar.

- Mas como se reduz o défice sem cortar despesa no Estado?

- Cortar despesa e aumentar impostos para cumprir o défice orçamental leva a que o resultado seja o contrário do desejado. Temos de mudar o paradigma para conseguir o equilíbrio sustentável das contas públicas. Isso só se faz com políticas de crescimento económico.

- António Costa, em relação à Europa, disse: «nunca mais [seremos] subservientes». Devemos contestar as metas orçamentais em Bruxelas?

- Deve haver uma atitude que afirme os interesses de Portugal e não temos tido isso nos últimos anos, sem subserviência, como diz António Costa. Não é o que temos tido. O primeiro-ministro quis ir 'para além da troika' e duplicou a dose de austeridade que estava negociada. Precisamos de adoptar uma estratégia inteligente sem pôr em causa a participação de Portugal no projecto europeu, que garanta a Portugal liberdade para uma política diferente.

- O PR apelou a entendimentos entre os partidos até ao OE. Como deve agir o PS?

- O problema do país não é o PS negar-se a entendimentos com a direita. Precisamos é de mudar essa política. E essa mudança já não se vai fazer com esta maioria.

- O que afinal distingue António Costa de António José Seguro nas políticas concretas?

- Não temos de estar já a tentar encontrar as diferenças programáticas entre Costa e Seguro, elas acontecerão naturalmente. O principal problema do PS é um problema de liderança, é a incapacidade da liderança do PS de mobilizar o povo português para um programa alternativo. É a isto que temos de dar resposta. António Costa tem mostrado a capacidade de mobilização que a actual liderança não tem tido.

- As europeias mostraram essa incapacidade?

- Sim. Se, em 2011, nas últimas legislativas, tivemos uma derrota com 28%, em 2014, no estado em que o país está, só conseguimos subir 3 %. Isso quer dizer que não conseguimos ganhar a confiança do povo português.

- António Costa pediu uma maioria forte'. O PS deve aliar-se preferencialmente à esquerda e descartar um bloco central?

- Eu entendo que o PS devia construir uma maioria à esquerda. Embora o primeiro objectivo deve ser o de obter uma maioria absoluta - e António Costa tem condições para o conseguir, como as sondagens o demonstram. Mas precisamos de uma maioria que governe à esquerda e é impossível esse governo tendo como aliados o PSD e o CDS.

- As primárias vão dar direito de voto a simpatizantes do PS. As candidaturas vão 'arrebanhar simpatizantes', como prevê, criticamente, José Sócrates?

- Espero que isso não aconteça. É uma inovação importante, ao nível da participação popular, que aliás tem sido defendida também por muitos apoiantes do António Costa - eu também - há vários anos. As primárias são uma oportunidade de abrir o partido à sociedade civil.

- Costa fala em renovação do PS mas tem com ele toda a ala socrática. Não há o perigo de regressar ao passado?

- A ideia de que há uma ala socrática não é partilhada por mim. Agora, todos os militantes do PS são importantes e não me parece que António Costa descure nenhum, era o que faltava. Nós não temos nenhum problema com José Sócrates, foi líder do PS seis anos e fez coisas muito importantes para o país. Quanto à renovação, não tenho dúvidas de que acontecerá, essa é a história de António Costa que conseguiu sempre trazer novos quadros ao PS, como agora aconteceu ao escolher os jovens Fernando Mediria e Duarte Cordeiro para a Câmara de Lisboa.

- Não devia haver uma demarcação em relação a políticas erradas de Sócrates, como as PPP?
- Eu defendo que o PS faça um juízo crítico sobre a governação que fez, não só com Sócrates, mas também com as outras governações socialistas, para no futuro poder fazer diferente. Pessoalmente, fui crítico sobre o modelo de PPP no financiamento das obras públicas, a desregulamentação do mercado de trabalho e de algumas privatizações. Mas é importante também afirmar as coisas boas que fizemos para modernizar a economia. José Sócrates tinha uma política industrial sem precedentes. Um exemplo: a instalação de uma rede de abastecimento eléctrico no país foi criticada por desperdício, mas foi a instalação dessa rede que capacitou a EFACEC para hoje ser um dos líderes mundiais de carregadores eléctricos.
- Acredita que a movimentação nas distritais e concelhias do PS possa levar ao congresso extraordinário?
- Não sei. Mas mais importante que saber se vai ou não haver um congresso extraordinário é o movimento a que estamos a assistir no PS. É um fenómeno novo, para mim. São os militantes, livremente, a mobilizarem-se para apoiar António Costa e a forçarem até os seus dirigentes a apoiar António Costa.


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Segunda-feira, 21.02.11

Fonseca Ferreira candidato à liderança do PS

in Público, via Esquerda Socialista

 

     O militante socialista Fonseca Ferreira será candidato à liderança do PS, uma decisão tomada hoje em plenário pela corrente “Esquerda Socialista”.

“Dado que é uma condição para apresentarmos uma moção política de orientação nacional, vamos apresentar um candidato a secretário-geral”, afirmou Fonseca Ferreira à agência Lusa, no final da reunião plenária da corrente de opinião “Esquerda Socialista”, que decorreu num hotel de Lisboa.

A candidatura de Fonseca Ferreira nas eleições directas para a liderança do PS junta-se à do actual secretário-geral, José Sócrates, e à de António Brotas, que foi anunciada na sexta-feira, em Leiria.

     Defendendo que “não tem havido debate político interno dentro do Partido Socialista”, Fonseca Ferreira diz que sua “luta principal é para que dentro do partido haja pluralismo”.

    “O nosso objectivo central é pugnar pelas mudanças que é preciso fazer no Partido Socialista para fortalecer o Partido Socialista. Lutamos pelo reforço do Partido Socialista para podermos enfrentar os problemas do país”, afirmou Fonseca Ferreira.

    A moção ao congresso da candidatura de Fonseca Ferreira vai chamar-se “PS vivo, Portugal positivo”.

    O anunciado candidato defende que “devem ser reforçadas as condições de transparência dos actos eleitorais” para que não aconteçam “episódios lamentáveis” como o que considera que se verificou nas eleições da federação de Coimbra, cujos resultados foram impugnados pelo candidato derrotado, o deputado Vítor Baptista, que alegou irregularidades, tendo posteriormente o conselho de jurisdição do partido concluído pela validade das eleições.

    Para Fonseca Ferreira, quando há mais do que uma lista, devem ser dadas “condições de igualdade”, como o “acesso à listagem dos militantes”, assim como o estabelecimento de prazos para a regularização do pagamento de quotas.

   “Deve ser imposto um prazo para que as quotas estejam em dia, provavelmente até antes da apresentação da candidatura”, afirmou Fonseca Ferreira, que não concorda, por outro lado, que seja alargado o prazo para que os militantes possam candidatar-se e ser eleitos a órgãos do partido.

   “É continuar a entravar a chegada de novos militantes, é mais uma limitação administrativa”, justificou.

    Actualmente esse prazo é de seis meses, mas o líder da distrital de Setúbal, Vítor Ramalho, defende o seu alargamento.

    António Fonseca Ferreira esteve à frente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo durante dez anos, até 2009, e preside actualmente à empresa Arco Ribeirinho Sul, depois de nas últimas eleições autárquicas não ter conseguido ser eleito para a presidência da Câmara de Palmela, onde é vereador sem pelouro.

    As eleições directas do PS terão lugar a 25 e 26 de Março, duas semanas antes do Congresso geral do partido, que se realizará em Abril, no Porto.

   - Adicionado por Antonio Fonseca Ferreira em 20 de Fevereiro, 2011



Publicado por Xa2 às 07:00 | link do post | comentar | comentários (7)

Quinta-feira, 10.02.11

Petição  Adopção  de  Eleições  Primárias  pelo  Partido  Socialista

Para:  Partido Socialista

Mobilização Cívica e Participação Política 

O afastamento da vida partidária dos cidadãos em geral e dos jovens, em particular, é uma realidade muito preocupante para o presente e o futuro da democracia. 
Algumas práticas “fechadas”, meramente gestionárias e clientelares, aliadas à ausência de reflexão e de intervenção relativamente aos problemas quotidianos das pessoas, penalizam e descredibilizam os partidos, na sua globalidade. 
O Partido Socialista é, por tradição e vocação, um partido aberto e congregador, não escapando, contudo, à imagem descrita, junto do eleitorado. 
A designação dos candidatos a eleições e para os cargos públicos é, muitas vezes, feita em “circuito fechado”, entre círculos restritos, sem a participação dos militantes e dos cidadãos. 
Esta é uma das principais causas da descredibilização da política e dos políticos, do afastamento dos cidadãos e do enfraquecimento das candidaturas. Por isso, é comum, em diversos Países, o recurso a eleições primárias para escolha dos candidatos às disputas eleitorais. 
As eleições primárias servem assim para refundar a ligação dos partidos aos militantes e aos cidadãos. Isto porque as eleições primárias propiciam:

- O debate de ideias e propostas de suporte às candidaturas;
- A escolha dos mais qualificados para o desempenho das funções políticas;
- A participação e mobilização de militantes e simpatizantes para as missões fundamentais da vida pública e partidária;
- A melhoria da imagem junto da população pelo acréscimo do sentido de responsabilidade associado a esta prática. 

Nos tempos presentes e nas circunstâncias concretas da nossa sociedade, a escolha dos candidatos através de eleições primárias constituirá uma inovação fundamental para o reforço da influência do nosso partido e de confiança dos Portugueses no sistema político, um poderoso instrumento de ligação do PS à sociedade e aos seus eleitores naturais. 
Recorda-se aqui que, na revisão estatutária aprovada pela Comissão Nacional em 11 de Janeiro de 2003, foi consagrada como inovação importante a criação da categoria de “simpatizante” (ver Capitulo II, Dos militantes e simpatizantes do Partido, artigo 7º, Da inscrição e do registo no Partido, ponto 5, onde se lê: “ Qualquer pessoa que se identifique com o Programa e a Declaração de Princípios do Partido Socialista pode solicitar o seu registo no ficheiro central de simpatizantes do Partido Socialista, organizado pelo Secretariado Nacional“). Contudo, tal directiva não teve consequências práticas até agora.

Há que dar cumprimento e conteúdo a esta norma. Por isto se entende que a participação dos simpatizantes na escolha dos candidatos para cargos públicos e partidários, seria uma forma poderosa de mobilização cívica e de participação política. 
Assim, propomos a todos os militantes do Partido Socialista, suas Federações, suas Secções e suas Comissões Políticas, que aprofundem este tema, tendo em vista o seguinte:
1 – Instituição do sistema de eleições primárias para a escolha dos candidatos do PS às eleições Autárquicas, Regionais, Legislativas, Europeias e Presidenciais;
2 – Participação, nessas eleições, dos “militantes” e “simpatizantes” abrangidos pelas estruturas correspondentes aos respectivos universos eleitorais;
3 – Realização de um recenseamento prévio de simpatizantes para o estabelecimento rigoroso dos colégios eleitorais;
4 – Apresentação das candidaturas:
4.1 – Nos termos estatutários actuais;
4.2 – Por subscritores que constem do colégio eleitoral respectivo, representando pelo menos, 15% desse universo, dos quais 10% deverão ser militantes. 
Se estás de acordo, subscreve!

A Petição Adopção de Eleições Primárias pelo Partido Socialista, foi criada e escrita pela comunidade Corrente de Opinião Esquerda Socialista.



Publicado por Xa2 às 00:07 | link do post | comentar | comentários (1)

Quarta-feira, 09.02.11
Seguro deve avançar contra Sócrates
O ex-deputado Henrique Neto acusa o presidente do partido de censurar os críticos nas reuniões do PS.
Henrique Neto foi dirigente e deputado do PS nos tempos de António Guterres e é uma das vozes mais críticas, no interior do partido, da governação de José Sócrates e da falta de debate no partido. Em vésperas do congresso dos socialistas, o empresário defende que a única solução para o país passa pelo PS afastar José Sócrates do governo e considera que António José Seguro é a pessoa indicada para o substituir. O ex-deputado diz que se assim não for, o partido vai pagar caro os erros do actual primeiro-ministro e corre o risco de ser empurrado para a oposição durante muitos anos.

 

- Tem sido bastante crítico da governação de José Sócrates. Qual é a ligação que tem actualmente ao PS? 
- Sou militante de base e estou atento. Tenho participado numa tendência que existe no PS chamada esquerda socialista. O PS, neste momento, precisa é de gente nova para a mudança.
- O partido vai ter eleições em Março para a liderança e José Sócrates deverá ser reeleito pela esmagadora maioria dos militantes. Isso traduz o sentimento do PS? 
- A partir de António Guterres começou um processo muito forte de centralização e os grupos que tomam conta do partido são cada vez mais pequenos. É sabido que José Sócrates foi escolhido numa reunião entre oito ou nove pessoas. O Jorge Coelho, o António Costa...
- Os militantes têm um papel irrelevante na escolha do líder? 
- Exacto. E por isso defendo a necessidade de eleições primárias dentro do PS. Sem isso os que estão no topo escolhem os que estão na base e os que estão na base agradecem ao líder escolhendo-o a ele. E andamos nisto. Isto aplica-se à comissão nacional, à comissão política e é também assim na escolha dos deputados. Depois existe uma massa de militantes que olham para o partido como se fosse um clube de futebol. Independentemente daquilo que o partido faça está bem feito, porque o partido tem de bater o PSD...
- Nos clubes de futebol, os sócios às vezes conseguem despedir o treinador... 
- É verdade, há mais reacções populares do que nos partidos políticos. A maioria dos militantes, mesmo quando está em desacordo, quando se trata de eleger o líder está sempre a pensar no receio de perder o poder. Eu tenho ouvido alguns militantes dizerem que já não querem José Sócrates, mas acham que se votarem contra ele estão a contribuir para retirar o partido do poder. Não lhes ocorre que essa pode ser a única maneira de evitar que o PSD chegue ao poder, porque, nas actuais circunstâncias, a única alternativa do PS era ganhar consciência dos erros que cometeu e tentar convencer os portugueses de que tem capacidade para os corrigir.
- E isso passaria pela saída de José Sócrates da liderança e do governo? 
- Claro. Era a única maneira de o PS não ficar durante muitos anos conotado com os erros que cometeu nos últimos tempos. Não tenhamos ilusões: a partir do momento em que o PSD tiver acesso ao poder, o PS vai ser martirizado pelos erros cometidos e os portugueses vão ter uma consciência maior disso. O partido vai pagar duramente estes anos de José Sócrates. Os erros são tantos, e de tal maneira graves, que põem em causa a independência nacional. Estamos cada vez mais dependentes do exterior e o PS vai ser penalizado por ter feito muitas asneiras, mas também por não ter feito nada, até à última hora, para as corrigir.
- Quem poderia substituir José Sócrates? 
- Há alguns que são conhecidos. O António Costa, que já disse que não queria por razões tácticas, o líder da bancada, Francisco Assis, que disfarça mal que tem esse objectivo, e o António José Seguro. São os três mais conhecidos. Se eu pudesse escolheria o António José Seguro sem nenhuma hesitação, porque o partido precisa de alguém que não seja um seguidor cego e que, como ele, tenha um pensamento próprio e mais estruturado. Ele também pode cometer o erro de estar sempre a adiar e os socialistas acharem que é táctica a mais.
- Devia candidatar-se nas próximas eleições internas
- Acho que sim. Mesmo que não fosse para ganhar seria útil para marcar o terreno e para que os portugueses o conheçam melhor e conheçam melhor as ideias que ele tem. Não é um drama as pessoas candidatarem-se contra o líder.
- Pode pecar por alguma hesitação? 
- Penso que sim. Ele não é uma pessoa hesitante, mas a maioria das pessoas pode ficar com essa ideia. O que seria uma falsa visão.
- Independentemente de Sócrates vir a ter adversários, a verdade é que essa visão crítica da governação e do PS não é partilhada pela esmagadora maioria dos dirigentes do partido. 
- É verdade, mas também é verdade que nas reuniões da comissão nacional, por exemplo, o presidente do partido, Almeida Santos, controla tudo. Só dá a palavra verdadeiramente a quem quer, corta a palavra, diz que não há tempo....
- Só fala quem o presidente do PS quer? 
- Só. As actas ou não são feitas ou não são votadas. E não são votadas, porque as actas não correspondem minimamente àquilo que lá se passou. Na última reunião houve um dirigente que escreveu uma carta ao Almeida Santos a dizer que as actas estavam erradas e que queria discutir isso. O presidente do partido, nesta última reunião, no domingo, como viu que este dirigente ia falar disse-lhe que depois falaria com ele no final da reunião para que não se desse ali um incidente interno.
- Na última reunião da comissão nacional? 
- Sim, o Almeida Santos tem culpas enormes na falta de democraticidade interna do partido.
- O que está a dizer é que há censura nas reuniões da comissão nacional? 
- Sim, há censura. O presidente do PS, com o estatuto que tem, inibe as pessoas de dizerem aquilo que pensam e mesmo quando dizem há uma censura imediata. Há um clima de pressão, mesmo não sendo preciso, porque seriam críticas isoladas. Tem sido um processo contínuo de limitação da liberdade interna.
...
O problema é os deputados estarem lá e não fazerem nenhum. Não terem ideias, não terem propostas nem capacidade crítica. O problema é serem escolhidos pelas direcções partidárias em vez de serem escolhidos pelos eleitores, ou pelo menos pelos militantes dos partidos.

Jornal i via MIC



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