Sexta-feira, 24.05.13

Cavaco, Passos, Gaspar, Portas e muitos mais que por tais lugares passaram têm vindo a criar condições para que Portugal se torne numa SOCIEDADE DE ESCRAVOS E MENDIGOS. A geração grisalha é para acabar, os outros irão a seguir.

Depois de morto o Estado, depois de destruído o “Contrato Social”, depois de anulada a democracia, depois de enterrada a cidadania só restará o regresso à escravidão e a exclusão social.

Entre a desumanização da sociedade e o pensamento platónico da existência humana situa-se a hipocrisia organizativa que serve alguns e explora a maioria.

Há cada vez mais habitantes no planeta que sem cana para pescar se vêm obrigados a mendigar o peixe que lhes foi roubado. E as sociedades criam, paulatinamente, as chamadas almofadas caritativas que não resolvendo a questão de fundo entretêm o pagode para que este se não revolte. As igrejas/religiões (quase) sempre ao serviço dos poderosos estão na linha da frente desse “para-choques” social.

Assim, por mais que se encha a boca com ele nenhum Deus nos salva se não nos salvamos a nós próprios, tanto no plano individual como colectiva e universalmente.

Desumanizado o Homem, fica desumana a sociedade. Por mais peditórios que se façam, por mais associações caritativas e misericórdias “mendicantes” que se criem não deixará de se aprofundar a queda da sociedade, na imparável e contraditória hipocrisia de uns possuírem cada vez mais bens enquanto a maioria é empurrada para a margem da vivencia com dignidade natural.

Entre a brutalidade da especulação financeira, a concentração da riqueza e o exército de espoliados fica a caridade que muito atenua e nada resolve, evita o rompimento do “statu quo” enganador de que “os pobres hão-de um dia alcançar o reino dos céus”.

Enquanto continuarmos a aceitar, platonicamente, que a existência do Homem não é neste mundo e que haveremos de reencarnar um dia, vamos sendo tornados escravos de ditadores que com tais dogmas vão enganando o povo ao mesmo tempo que nos exploram e nos roubam a produção e a criatividade.

O Homem, assim entendido, não será compreendido como um ser natural e socialmente humanista nem assumirá, em toda a sua plenitude, um espírito territorialmente responsável e responsabilizador. É aqui, no local que habitamos e com as circunstâncias que nós e os que nos rodeiam formos capazes de construir, que criamos céus e infernos. O inferno que urge vencer, nos tempos que correm, é o da globalização, da especulação e do roubo.

Todas estas coisas não se conseguem nem por decreto (seja ele civil ou canónico) nem mantendo os iguais comportamentos que a humanidade tem mantido, ao longo dos séculos.

Como dia Agostinho da Silva “se a evolução tecnológica permitiu ao Homem criar escravos que lhes não colocam problemas de consciência porque é que esse mesmo Homem persiste em fazer de escravos outros homens?”



Publicado por Zé Pessoa às 14:41 | link do post | comentar

Sexta-feira, 27.04.12

Lucros da Galp sobem 16% no primeiro trimestre

A petrolífera teve resultado líquido de 50 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012. [sapo]

 

 



Publicado por [FV] às 09:19 | link do post | comentar

Terça-feira, 03.01.12



Publicado por [FV] às 17:23 | link do post | comentar

Terça-feira, 27.12.11

Afinal para haver bons alunos têm de haver bons professores. O exemplo do que escrevo são o então chamado “Capitalismo Popular” na ocasião tão propalado pelo então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva quando a EDP fez a primeira OPV em 17 de Junho de 1997 e passou a estar cotada na BVL considerado na altura um grande sucesso. O então primeiro-ministro fez campanha aludindo que qualquer português se poderia tornar accionista desse colosso energético. Quem diria a evolução que tal capitalismo haveria de experimentar e onde iria cair!

Agora e, precisamente, quando uma empresa de capitais publicos Chinesa, paradoxalmente, adquire 21,45% da mesmíssima EDP vem, igualmente, o primeiríssimo primeiro-ministro, presumível aluno daquele outro senhor já referenciado, afirmar, em natalícia alocução que quer promover uma “democracia económica” no país.

Já podem adivinhar o que daí sairá. Vamos ficar todos ricos e sem qualquer necessidade de preocupação com o futuro. Pois temos o “capitalismo popular” de uma “China democrática” entre nós.

Os mais de 100 mil portugueses que, ao longo deste ano de 2011, abandonaram o país vão ficar muito arrependidos pois, esses, ficarão arredados de tão enriquecedora democratização levada a cabo por essa excelsa personalidade que dá pelo nome de PMMPC.

 

P.S.

É caso par desejar um Novo Ano de 2012 cheio de muitas riquezas a todos os capitalistas portugueses, não há necessidades de nos preocuparmos com os pobres, coisa que deixará de existir em Portugal a partir da publicação do decreto implementador da "democracia económica".



Publicado por DC às 12:07 | link do post | comentar | comentários (2)

Quinta-feira, 15.12.11

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;

quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;

quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;

 então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

 

Ayn Rand



Publicado por Izanagi às 02:06 | link do post | comentar | comentários (2)

Terça-feira, 13.12.11

 

Em primeiro lugar, gostaria de saber (já que somos tão prejudicados por imposição do cumprimento de normas europeias) porque os veículos ligeiros são divididos em classes 1 e 2, quando, por essa Europa tal não acontece.

Em segundo lugar, os valores. Como se explica tal exorbitância? Para onde vai todo esse dinheiro?

Saberá o comum dos cidadãos que por 5 euros (cinco) pode viajar durante toda uma semana em todas as auto-estradas na Eslováquia? Mas isso é num país do terceiro mundo, comentarão alguns ignorantes... A esses eu pergunto: a Áustria também é terceiro mundo? É que eu lá paguei 7 euros (sete) para andar livremente durante 10 dias... e com uma viatura aqui classificada com classe 2. No mesmo país, o direito a andar livremente por todas as auto-estradas, durante um ano, custa 78 euros! (Não, não falta qualquer zero; são setenta e oito euros.)

Por que tenho de pagar 10 euros por uma simples viagem de 80 km, entre Alverca e a saída para a A23?

Não seria de esperar que aqueles mais de 200 a quem nós pagamos milionariamente para estar sentados no Parlamento, se dessem ao trabalho de saber quanto se gasta na instalação de portagens, pagamento a portageiros e identificadores? É que por lá é tudo mais simples: basta um simples selo comprado em qualquer estação de combustível!...

 

Público 13-12-2011



Publicado por Izanagi às 20:08 | link do post | comentar

Quinta-feira, 10.11.11

E agora “Sr. Silva”? Será o Senhor Presidente da República (PR) coerente com aquilo que diz serem as suas preocupações, publicamente manifestadas?

Hoje inicia-se, na Assembleia da Republica, (AR), o debate do Orçamento de Estado para vigorar em 2012. O ilustre constitucionalista, Jorge Bacelar Gouveia, ideologicamente próximo do governo PSD de quem, alias, foi deputado à AR, tem afirmado, pública e reiteradamente, que o Orçamento, se aprovado como proposto, é, inequivocamente, inconstitucional visto que ofende, desrespeita, anula, alguns dos princípios fundamentais consagrados na Constituição que Vossa Ex.ª jurou cumprir e fazer cumprir, quando assumiu a sua tomada de posse no mais alto cargo da magistratura portuguesa, o de Presidente da República.

O Senhor Presidente pode intervir de diversas formas e a diferentes níveis, desde a forma preventiva até à deliberativa, sem esquecer a prepositiva. Se uma delas não for bastante use-as todas mas, assuma-se.

Estará, pois, o Senhor Presidente à altura do compromisso assumido e da coerência das suas palavras?

Assim o esperamos, nós portugueses, sob pena de desacreditarmos (ainda mais) na Nação e em quem a representa.



Publicado por Zé Pessoa às 09:19 | link do post | comentar

Quarta-feira, 01.06.11

 

Coligação PS/CDS e Marcelo Rebelo de Sousa próximo primeiro-ministro de Portugal?

A presente campanha eleitoral tem sido de uma inutilidade brutal. Chocante mesmo. Os partidos - sobretudo, os principais que deveriam ter mais responsabilidade e juizinho - entretêm-se com questões menores, com superficialidades, até com palhaçadas que não interessam rigorosamente a ninguém. Até parece que o país não está mergulhado numa crise económica, financeira e social sem precedentes. E qual a figura principal desta campanha? Passos Coelho? Não, nada disso. José Sócrates? Também não. Imaginem só: Marcelo Rebelo de Sousa. Dá a sensação de que o comentador da TVI é o verdadeiro candidato a primeiro-ministro de Portugal.

Com efeito, os comentários do Professor de Direito têm merecido uma atenção verdadeiramente inusitada dos candidatos às legislativas. O CDS colocou uma das suas principais figuras, Nuno Melo, a criticar duramente os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa - e teima em não largar o assunto, inventando uma mentirosa e ridícula incompatibilidade com o seu cargo de Conselheiro de Estado. Percebe-se a estratégia do CDS: desacreditar ao máximo o PSD, batento em tudo e todos os sociais-democratas. É uma estratégia arriscada, que Paulo Portas considera eleitoralmente pagante - mas que confirma a paixão dos centristas por José Sócrates. Já o PS, coloca Vieira da Silva, uma figura de proa do atual governo, a dar uma conferência de imprensa - imagine-se só! - para comentar os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa do dia anterior! Quer dizer: o ministro da Economia que andou desaparecido em combate durante meses, sem falar, sem piar, aparece agora, cheio de força....para bater num comentador político! Este país perdeu a noção do ridículo! Então, o PS evita falar dos temas que verdadeiramente interessam ao país, foge das questões atinentes à celebração do memorando com a troika como o diabo foge da cruz, ignora majestosamente o líder do PSD....e Vieira da Silva, o ministro da economia, surge aos portugueses finalmente para falar de....Marcelo Rebelo de Sousa!

O curioso é que parece que é Marcelo Rebelo de Sousa o líder do PSD. O PS e o CDS levam mais a sério as opiniões do professor do que as posições assumidas por Passos Coelho. E a verdade é que as opiniões de Marcelo Rebelo de Sousa têm mais força junto dos portugueses do que as constantes e incoerentes mudanças programáticas de Passos Coelho. O objetivo de PS e CDS - que ensaiam neste domínio uma possível coligação - é duplo:

a) descredibilizar os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa, ao considera-lo como o verdadeiro estratega social-democrata, que faz semanalmente um frete ao seu partido - para o tentar silenciar futuramente,

b) Desconsiderar o atual líder do PSD, Passos Coelho, para transmitir a ideia de que não pertence ao mesmo campeonato de José Sócrates e Paulo Portas. Ao ignorarem Passos Coelho, apresentando-o como um fantoche político, o PS e o CDS adensam a sensação dos portugueses de que Passos não tem fibra para ser primeiro-ministro.

(O Politólogo João Lemos Esteves)

Será que seria mais vantajosa, há governação do país, uma coligação PS/CDS que PSD/CDS, pergunta-se aqui e agora?



Publicado por Zé Pessoa às 09:20 | link do post | comentar | comentários (2)

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