Segundo divulga o DE, Pedro Passo Coelho abre o jogo direitista afirmando que um novo Governo «de maioria alargada» aumentaria a legitimidade política para impor mais medidas de austeridade.
O líder do PSD já tinha dito, em Alcobaça, que estava convencido que «da clarificação desta crise pode sair um futuro Governo mais forte do que este, com mais autoridade, mais respeitado e mais respeitador de Portugal e dos portugueses».
«O pior que podia acontecer a Portugal era ficar com um Governo que está desacreditado e descredibilizado, que empenha a palavra do país lá fora sem o poder fazer e que depois faz chantagem sobre toda a gente cá dentro», afirmou.
Tais declarações parecem deixar antever, na perspectiva do PSD, que não há outra alternativa que não seja eleições antecipadas.
Num comunicado, em inglês, enviado esta segunda-feira à agência Reuters o PSD diz considerar que a implementação de um programa mais duro seria mais eficaz se contasse com o apoio dos partidos políticos e dos parceiros sociais.
Nesta mensagem claramente dirigida aos mercados, o PSD acrescenta que não pode estar ao lado de medidas que impõem sacrifícios aos membros mais vulneráveis da sociedade, mas reafirma o apoio inabalável a reformas estruturais, à consolidação orçamental, à redução da divida pública e ao crescimento económico.
Alguém acreditará que uma vez no poder (se lá chegasse) iria impor os tais “sacrifícios” aos membros mais fortes da sociedade e que são os da sua órbita política? Está visto que para o PSD o “sangue” sugado pelo PS é insuficiente, ainda que cá dentro afirmem o inverso, na prática quer mais e mais rápido, enquanto o povo e o país vão deitando algum.
A referida «Crise política é também crise moral» efectivamente vem desde o tempo do governo de Cavaco Silva, de quando ele se insurgiu contra os barões do seu próprio partido que continuam “a andar por aí” e tão-somente foram substituídos por outros parecidos da família socialista. É uma crise política e moral que emerge da própria sociedade, atravessa os partidos políticos, passa pela justiça, corrói a governação e destrói o país. Tudo isto com a conivência de políticos e instituições europeias.
A situação é muito grave e é o próprio regime democrático que já entrou em decadência, com todos os riscos que isso comporta a menos que mudemos de atitudes e comportamentos, urgentemente. Para isto não é necessário nem exigível a realização de eleições. Onde pára o Presidente da Républica?
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