
Associação 25 de Abril, mensagem da Direcção em Abril 2015:
O Governador do Banco de Portugal (BdP) defendeu hoje que a comunidade não pode segurar ou dar garantias permanentes a quem arrisca nos investimentos bancários, sublinhando a importância de aumentar a literacia financeira.
"Quando as pessoas esfregam as mãos com alto rendimento não se perguntam nunca qual é o risco que está associado e, naturalmente, o risco anda associado: alto rendimento, alto risco", disse Carlos Costa, acrescentando que a "comunidade não pode segurar" ou "dar uma garantia permanente àqueles que assumem risco".
Nota: Estou de acordo. Apenas diria de forma mais direta: Quando ganham com os investimentos, ganham eles. Quando perdem, perdemos nós. Estou farto destas "indignações"...
Um em cada três professores à beira de esgotamento (-Lusa, via i 13/5/2015)
Um terço dos professores portugueses sofre de elevados níveis de stress e 37% têm problemas de voz, alertou a Federação Nacional de Educação, que vai lançar uma campanha e exigir que o stress seja considerado doença profissional.
Duas investigadoras da Unidade de Investigação em Psicologia e Saúde, do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), inquiriram 800 docentes portugueses e descobriram que 30% tinham níveis elevados de "burnout" (estado de esgotamento físico e mental provocado pela vida profissional).
Os resultados da investigação, que ainda não terminou, foram agora divulgados pela Federação Nacional de Educação (FNE), que sublinhou a “relação directa entre o elevado nível de burnout e os baixos níveis de satisfação no trabalho”.
As investigadoras do ISPA perceberam que a idade, o tipo de contrato, a experiência profissional e o tipo de ensino têm influência nos níveis de stress: os professores mais velhos têm níveis de burnout superiores assim como os que dão aulas no secundário (e 3º ciclo, e em vários níveis/anos/escolas).
“Os professores do ensino secundário apresentam valores mais elevados de stress, exaustão emocional e maior falta de reconhecimento profissional”, recorda a FNE, sublinhando que as mulheres também são mais afectadas.
No mesmo sentido, os docentes responsáveis por alunos com necessidades educativas especiais também sofrem mais de ansiedade, burnout e preocupações profissionais.
Turmas muitos grandes e com muitos alunos e estudantes mal comportados são duas das causas que provocam stress nos docentes, que se queixam dos baixos salários, das condições de trabalho precárias, da grande exigência de tarefas burocráticas, pressão de tempo para o desempenho das tarefas e as exigências na relação com alunos e pais.
Um outro estudo realizado pelo Sindicato de Professores da Zona Norte (SPZN) revelou uma elevada prevalência de problemas de voz.
Trinta e sete por cento dos professores têm uma perturbação vocal profissional, sendo que a grande maioria dos docentes (85%) nunca teve qualquer treino vocal durante o seu percurso profissional, segundo o rastreio de voz feito a 325 professores, educadores e formadores, realizado durante a Campanha Defende a Tua Voz, pelo SPZN.
A FNE lança esta semana uma campanha de saúde para alertar os profissionais da educação para o impacto do stress, dos problemas da voz e das lesões músculo-esqueléticas, com sessões de esclarecimento e debate que começam na sexta-feira, em Ponta Delgada, e vão prolongar-se nos próximos meses em várias cidades do país.
A Federação planeia ainda intervir junto do Governo, no sentido de verem criados mecanismos de protecção destes trabalhadores. Segundo a assessora da FNE, no final das sessões a federação pretende pressionar o governo para que o stress passe a ser considerado uma doença profissional.
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A canalha e a sociedade que criámos ou (não) queremos.
Na semana passada as televisões, os jornais e as "redes" foram tomadas de assalto por uma gravação com um ano. A coisa passava-se numa rua da Figueira da Foz. Umas raparigas entretinham-se a bater num rapaz, nitidamente mais enfezado do que elas, inerme a socos e a bofetadas. ... ...para a tradicional brigada de psicólogos e de "assistentes sociais" (e comentadores) aparecer, a título póstumo, para carpir o evento e para as "autoridades" procederem a "identificações", um ano passado (!).
Isto só tem importância para quem persiste em ignorar no que se transformaram as escolas (públicas) ... Varrida a disciplina (e as condições externas e internas para existir um bom ambiente de estudo e ensino,) para não incomodar excessivamente pais e filhos, "estruturados" e (famílias) "desestruturados", escola e rua tendem a confundir-se. E no meio da miudagem que ainda quer aprender algo, (e não pode porque mais de metade do tempo é utilizado para 'amainar' a turma) ou que a tal é, como lhe compete, obrigada pelas suas circunstâncias de tempo e de modo, vai proliferando a má/ falta de educação. (de futuros e actuais cidadãos)
Entretanto, ... o final simbólico da primeira liga da bola trouxe milhares de pessoas para as ruas. Antes disso, porém, em Guimarães alguma "massa associativa" festejou de outra forma. Armazéns, bares, sanitários e cadeiras do estádio local foram selvaticamente arrombados, assaltados e destruídos (seria pior se a sua frustração tivesse alvo na família !!). (Havendo também excessos/ abusos securitários ou "actuação desproporcionada" de alguns agentes). Em Lisboa, as festividades terminaram com mais de cem feridos e mais destruição depois de, no meio daqueles que estavam simplesmente felizes, ter emergido a canalha. ... ... O que nos foi mostrado da Figueira, de Guimarães e de Lisboa foi intolerância, estupidez, infantilismo e fanatismo (, falta de civismo e de educação à mistura com muita frustração e comportamentos de massa). ... e outra oportunidade para os mídia captarem audiências (e 'telefonemas a pagar'), os políticos e comentadores se pavonearem, o desgoverno anunciar mais medidas da treta, ... e continuar tudo na mesma, i.e. deixar a maioria desta sociedade, e a educação, a cidadania, a dignidade, a liberdade igualdade fraternidade e justiça , ... irem para o esgoto !). (JN , adaptado)
Antes de 25/4/1974, Portugal era um país sem esperança e sem futuro.
O 25 de Abril devolveu-nos a dignidade e a liberdade.
Nos últimos anos, a política de direita neoliberal, quer-nos roubar a esperança, a dignidade, o trabalho, a liberdade, os direitos sociais e a cidadania activa.
Vamos deixar ? NÃO !. Temos de nos Unir e Lutar .

Associação 25 de Abril, mensagem da Direcção em Abril 2015:

Pela primeira vez a Europa tornou-se uma questão de política interna
(-JPP, 3/3/2015, Abrupto)
Pela primeira vez, desde sempre, uma matéria europeia tornou-se uma fractura de política nacional: a questão grega. Apesar dos esforços inglórios de muitos europeístas, e de alguns eurocépticos, esta entrada de uma questão europeia na agenda política nacional não se deu com nenhuma das matérias canónicas da “construção europeia”. Não foi um tratado, como o de Lisboa, não foi um projecto constitucional, não foi qualquer reforma institucional, nem o equilíbrio ou desequilíbrio do poder da Comissão, do Conselho, ou do Parlamento. Não foram fundos, nem planos, nem quadros comunitários, que esses mobilizam apenas aqueles que estão na fila para os receber e são vistos com indiferença pela maioria das populações que acham que não estão do “lado recebedor”. São matéria popular numa elite especializada em os usar, das empresas às autarquias, ou em grupos de interesse que conhecem todos os segredos da burocracia europeia para ir buscar o seu quinhão. Para o cidadão comum, é pouco mais do que umas estrelas azuis nuns cartazes junto a obras e uma enorme suspeita de corrupção pelo caminho. Não foi, o que é ainda mais revelador, nenhuma das agendas que surgem nas eleições europeias, que só mobilizam votantes, e mesmo assim pouco, pelo uso do voto europeu nas questões políticas nacionais. A chance grega e a salvação da Europa (-por F. Louçã, 30/12/2014)
A Grécia terá eleições a 25 de janeiro e a possibilidade de eleger o primeiro governo de esquerda da história europeia das últimas décadas.
Talvez se possa dizer que o primeiro governo Mitterrand, que era uma coligação entre o PSF e o PCF, no seguimento de dez anos de “união da esquerda”, aplicou uma orientação para a mudança entre 1981 e 1983, quando nacionalizou todo o sistema financeiro e os principais grupo industriais nacionais (imagina hoje um PS a propor tal radicalismo?). No entanto, esse governo submeteu-se a partir de 1983 a uma política de austeridade e privatização. Ora, isso foi há mais de trinta anos. Desde então, os governos dos partidos de centro seguiram sempre uma orientação financeira alinhada com os interesses dos mercados, sem qualquer excepção em qualquer país europeu. A Grécia é portanto a primeira oportunidade em décadas para um país da União Europeia escolher uma alternativa de esquerda.
Isso não significa que o resultado esteja já definido. As próximas três semanas farão reviver os medos ancestrais, as campanhas de terror, as chantagens de todo o tipo, a polarização social. E a pressão internacional: durante as últimas semanas, a Comissão Europeia pronunciou-se em favor do candidato presidencial da direita e o comissário Pierre Moscovici, 'socialista', foi a Atenas reafirmar o mesmo. No sábado passado, em entrevista ao Bild, Wolfgang Schäuble veio garantir que o governo alemão obrigará a Grécia a pagar a conta. “As novas eleições não mudarão nada a respeito da dívida grega”, disse o ministro, para bom entendedor meia palavra basta. O FMI suspendeu os tratos com a Grécia assim que foram anunciadas eleições.
Os dados estão lançados mas ainda não se pode adivinhar quem ganha. O triunfalismo é portanto tão desaconselhável como o catastrofismo. Se a esquerda vencer, começará um ano vertiginoso: ou a dívida soberana (197% do PIB) é reestruturada em profundidade e com grandes perdas para o capital financeiro, ou a Grécia terá de ameaçar ou de forçar a sua saída do euro. O Syriza quer impor a primeira alternativa e evitar a segunda. Se, em contrapartida, a direita ainda for a tempo de recuperar e vencer, a Grécia prosseguirá a sua vertigem de endividamento e desagregação. Essa é a origem da contradição onde está a força da esquerda: é a única que representa a nação contra o protectorado, mas a sociedade está dividida.
No mapa político grego, este momento parece irrepetível. O partido socialista, o PASOK, que há quatro anos tinha maioria absoluta no parlamento e 40% dos votos, está hoje reduzido a uma franja e foi agora abandonado pelo seu anterior secretário geral, Papandreu, que forma um novo partido. Comprometido no governo de Samaras, é um resíduo do anterior sistema partidário. A Nova Democracia, o principal partido da direita, aparece atrás do Syriza (esquerda) em todas as sondagens. E os restantes partidos ficam muito à distância: o partido comunista (KKE), o Dimar (uma cisão social-democrata do Syriza e que participou no governo até há pouco), os Gregos Independentes (um partido de direita anti-troika) ou a Aurora Dourada (neo-nazis).
Caso a Grécia opte pela esquerda, será sem dúvida uma oportunidade difícil, mas ainda mais uma inauguração arriscada. Nenhum governo negociou jamais com as autoridades europeias a partir de uma posição de soberania ou de restrição às rendas financeiras da dívida pública. Nenhum governo enfrentou jamais a autoridade do governo Merkel. Nenhum governo questionou até hoje o Tratado Orçamental e a eternização da austeridade. Para o fazer, o governo de esquerda tem de estar muito bem preparado, ancorado em estudos precisos e planos de contingência detalhados, apoiado pela população e disposto a lutar com todas as consequências. O Syriza ainda não apresentou essas propostas concretas e espera-se que o faça nos próximos dias.
Creio que isto nos ensina duas lições e nos confronta com uma terceira questão em aberto. A primeira é que só haverá um governo de esquerda quando a esquerda unida tiver mais votos do que o centro: enquanto os partidos que aceitam a troika, a austeridade ou as regras do Tratado Orçamental forem dominantes, não há solução para uma alternativa. A segunda lição, na minha opinião, é que é preciso manter sempre um rumo claro: a esquerda só será mais forte do que o centro se milhões de pessoas fizerem seu o esforço de enfrentar a finança pondo em causa o chicote da dívida, pois essa é a explicação para o ascenso do Syriza. A terceira questão não tem ainda resposta: se tiver o apoio da maioria, o governo de esquerda é capaz de cumprir o seu programa, vencendo então essa maldição de Mitterrand? Não sabemos. Não falhar onde tantos recuaram é uma tarefa ciclópica. Saber para onde ir quando tantos se alimentam de medo e incerteza é um risco acima das possibilidades. E, no entanto, tudo é realizável: não resta mais nada, não há caminhos intermédios, não há meias tintas, não há conciliações possíveis, os de cima não cedem nada e levaram quase tudo.
Oxalá possamos ter a Grécia a desbravar esse caminho, porque à Europa não restam muito mais chances. Tudo, o poder de Merkel, a unidade da União, as suas leis futuras ou o Portugal de 2015, tudo tem uma primeira volta em janeiro nas eleições gregas. (e depois as portuguesas, ...)
----xxx--- A lição que os gregos nos deram em Termópilas em 480 AC onde derrotando os persas salvaram os valores que estão na base da nossa civilização, lhes dê força e ânimo para mais esta vitória. ... contra o imperialismo financeiro.
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--- Nova carta à Alemanha (-por J.Castro Caldas, 4/1/2015)
--- Vem aí borrasca e da grossa (deflação e nova crise económico-política) (-F.Louçã, 6/1/2015)
--- O BCE resgatará a zona Euro do austerismo alemão ? (A.Gomes, 6/1/2015, Causa nossa)
--- Um país desordenado (-por A.P.Fitas, 14/11/2014, A nossa candeia)
A BARRAGEM A EVO MORALES (-por JM Correia Pinto, politeia)
A INDIGNIDADE DOS ESTADOS VASSALOS Eu vou ! à manifestação de um novo amanhã ! (-
Eu vou !
Eu vou ! porque não consigo aguentar mais.
Não consigo suportar as subidas de todos os preços sem excepção,
não consigo suportar que o salário seja cortado à boleia da crise ou dos impostos,
não consigo suportar a pressão do desemprego sobre o emprego,
não consigo suportar que cada dia é um dia, de desejar que o tempo passe e que os rendimentos não tenham a mesma velocidade de consumo que o tempo.
Eu vou! porque tenho medo, tenho muito medo do futuro e do presente, tive medo de fazer greve, não tinha, não tenho direitos e ouço no final do dia da Greve Geral, o primeiro ministro, o presidente da Republica elogiarem quem trabalhou.
Eu vou! porque não queria aquele elogio, não queria ouvir, ser receptáculo das palavras envenenadas que me dirigiam. Naquele dia da Greve Geral, uma parte de mim ficou mais pequenina quando sucumbi ao medo do despedimento, quando dei por mim a pensar o que pensaria o meu patrão sobre o facto de fazer greve, sobre o facto de exercer a minha cidadania.
Eu vou! porque estou farto, farto de ser governado por canalhas e canalhada, meninos mimados que nunca cresceram sempre amparados no papá e na mamã e no tio da empresa e no padrinho do banco e no prémio por bom comportamento e que obedientes como carneiros continuam a baixar a cabeça a quem os perfilhou ideologicamente.
Eu vou porque Eles não sabem o que é a vida, não sabem…
Eu vou! porque não suporto que banqueiros, governantes, administradores, comentadores, empresários e todo um conjunto de pessoas “bem-intencionadas” façam um mea-culpa colectivo com o meu sacrificio enquanto os seus rabos aquecem as cadeiras do poder e as suas barrigas se enchem com a degradação colectiva do meu País.
Eu vou! porque não sou preguiçoso, lambão, come palha, trinca ossos, chupista e tudo o que sempre consegui foi à custa do meu trabalho, do meu esforço, do meu suor, do meu sacrificio. Nunca tive um amigo, um familiar, um conhecido, um padrinho poderoso que me favorecesse, que tornasse a minha vida mais fácil, que usasse o dinheiro dos nossos impostos para formações inuteis que apenas tinham como objectivo engrossar os bolsos Deles.
Eu vou! porque não admito, não aceito e repudio que o Chefe de Governo, quando confrontado com a fome de mais de 10 000 crianças, exiba a consternação de uma anémona, lamentado “os custos inerentes à consolidação das contas publicas”.
Eu vou! porque a rua, a luta, a união de todos os explorados, de um mar de gente solidária e fraterna entre si, disposta a erguer bem alto a sua voz, a sua indignação e a a exigir respeito e o cumprimento da vontade da maioria ainda é o que me aquece o coração, que me dá sentido à vida, à permanência.
Eu vou! porque vejo um mar de gente, “uma onda de estremecido rancor, de reivindicação de justiça pelos direitos espezinhados que se começa a levantar entre nós e não parará mais. Esta onda irá crescendo cada dia que passe, porque esta onda é formada pelos mais, pelos maioritários em todos os aspectos, os que fazem crescer com o seu trabalho as riquezas, criam valores, fazem andar as rodas da história e que agora acordam do longo sono embrutecedor a que os submeteram!”* (*adaptado daqui)
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Na TV dos EUA (via youtube), entrevistado assinala o verdadeiro problema do capitalismo global (multinacionais e alta finança corrompem e controlam políticos e governos) e o que é necessário fazer ...
. Indignados - a Luta continua ...
ara 2 de Março 2013 já estão convocadas 19 manifestações (Lisboa já tem mais de 6000 adesões) e no blogue “que se lixe a troika” começam a ser publicados escritos importantes de várias pessoas. O contra-ataque gráfico também segue o seu caminho.
« Que se lixe a troika. O Povo é quem mais ordena !
--Texto do15 Set.2012: ! Queremos as nossas Vidas !
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"A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos."(a minoria, enquanto a maioria empobrece) - Mia Couto. - Convidam-se os cidadãos lesados a navegar pela coluna à direita do ApodreceTuga, a conhecer as profundezas dos crimes, que há décadas arruínam Portugal. Incompetência, gestão criminosa, CORRUPÇÃO, abuso, favores e impunidade ... + impostos esbanjados em tachos, boys, abuso e tráfico de cargos, influências e inside business... DIVULGUE e contribua para DESMASCARAR os traidores e a rede de 'bangsters' que SAQUEIAM o esforço do nosso trabalho e nos afundam na pobreza.
Não estamos sozinhos. No próximo dia 14 de Novembro, dois dias depois da sua anunciada visita, erguer-nos-emos com outros povos irmãos numa greve geral que inclui muitos países europeus. Será uma greve contra governos que traíram e traem a confiança depositada neles pelas cidadãs e cidadãos, uma greve contra a austeridade conduzida por eles. ... A carta, na íntegra, pode ser lida aqui e está a ser divulgada com mais de cem subscritores de todos as áreas políticas que se opõe à troika e às suas políticas de ruína e de miséria. E, acreditem, chovem subscrições para moc.liamgnull@lekremsodadroca.
– Entretanto, há momentos, em Atenas (unem-se bandeiras de irmãos espezinhados):

A caminho da greve geral europeia
14 de Novembro – Greve Geral em Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta,...
Acções já anunciadas na Europa:
Alemanha : Comícios da DGB em 12 cidades. Mensagens de solidariedade a nível nacional e a nível de empresas transnacionais com filiais nos países mais atingidos pela crise. Reunião do Presidente da DGB, no dia 14, com Angela Merkel (a confirmar).
Bélgica : Concentrações junto a embaixadas de países da UE e acções de sensibilização.
CES : Participação na Jornada Europeia de Acção e Solidariedade através do facebook.
Espanha : Greve Geral
França : CFDT, CGT, FSU, Solidaires e UNSA : Manifestações unitárias em todo o país.
Grécia : Greve Geral de 48 horas (6 e 7) e Greve Geral no dia 14 (ainda por confirmar).
Itália : A CGIL convocou 4 horas de greve geral e manifestações em todas as regiões para o dia 14 de Novembro. A Administração Pública da CGIL faz greve de 24 horas, também no dia 14. A CGTP participa, nesse dia, na manifestação da CGIL, em Nápoles.
Portugal : Greve Geral.
Roménia : Acções em todas as regiões.
Reino Unido : O TUC prevê acções de solidariedade, com actividades na internet, publicação de um blogue, uso de páginas facebook e comunicados de imprensa.
Republica Checa: Manifestações em 17 de Novembro, contra cortes orçamentais.
Eslovénia: Manifestação da ZSSS, no dia 17 de Novembro, contra a austeridade.
Suíça: Acções da USS em conjunto com Sindicatos alemães em empresas transnacionais, de 6 a 14 de Novembro.
Áustria: A OGB organiza acções de solidariedade com os trabalhadores europeus confrontados com medidas de austeridade, em Viena, no dia 14 de Novembro
Holanda: A FNV promove uma Conferência no dia 14 de Novembro, para expressar solidariedade aos trabalhadores europeus confrontados com medidas de austeridade.
...
Tal como na Grécia : o desemprego não cura ! Vamos à Luta !
Temos vindo a expressar a nossa indignação face a um conjunto alargado de problemas, que o estado de miséria tem vindo a impor progressivamente à maioria das pessoas, sobretudo àqueles a quem a crise resgatou o seu posto de trabalho.
Esta semana, na Grécia, chegou-nos mais uma notícia inquetante, que dá conta que os desempregados gregos perderam o acesso ao sistema nacional de saúde. Esquecida entre as tantas notícias que nos chegam do país mais fustigado pela crise em toda a Europa, os desempregados gregos têm contado com a solidariedade de comités clandestinos de médicos, que desenvolveram núcleos de apoio médico para quem depois de perder o trabalho enfrenta ainda o desafio de se manter com saúde.
Atenas acordou novamente a ferro e fogo, com mais uma greve geral e as ruas voltam a dar uma espantosa demonstração de força, seguramente com muitos daqueles a quem está a ser negado um dos direitos fundamentais mais preciosos, como é o caso do bem estar e a saúde.
...

Até Ex-vice da Moody's apela a revolução na zona euro
"Está na hora de uma revolução na zona euro, o tempo para uma discussão educada terminou. O que está em causa não são um ou dois por cento de crescimento económico no Sul, mas, pelo contrário, a diferença entre um futuro de prosperidade e um de depressão", refere hoje Christopher T. Mahoney, ex-vice presidente da agência de notação Moody's, num artigo intitulado "Southern Europe Must Revolt Against Price Stability ", publicado no "Project Syndicate".
Essa "revolução" deve ser "liderada pela França, Itália e Espanha", com a França à cabeça, e os seus alvos principais são a Alemanha e o Bundesbank. "O tempo é agora, antes que a Espanha e Itália sejam forçadas a capitular à estricnina e ao arsénio da troika", sublinha.
Mahoney é um veterano de Wall Street que saiu de vice-presidente da Moody's em 2007. Considera-se um "libertário do mercado livre".
"Se o Sul continuar a permitir que o Norte administre o remédio envenenado da deflação monetária e da austeridade orçamental, sofrerá, desnecessariamente, anos e anos", adverte Mahoney, para, depois, apelar à "revolução" do Sul.
"A zona euro é uma república multinacional em que cada país, independentemente da sua notação de crédito, pode atuar como um hegemonista. A Alemanha tem apenas dois votos no conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), não tem controlo e não tem poder de veto. A Alemanha é apenas mais outro membro da união e o Bundesbank apenas mais outra sucursal regional do sistema do euro. O Tratado do BCE não pretendeu ser um pacto de suicídio, e pode ser interpretado de um modo suficientemente aberto para permitir que seja feito o que tem de ser feito. Se o Tribunal Constitucional objetar, então a Alemanha pode sair."
E reforça: "O que advogo é uma rutura pública com o Bundesbank e com os seus satélites ideológicos".
A finalizar, diz: "Talvez seja mais prudente conduzir esta revolta em privado, mas o que acho é que só funciona como ultimato público".
“ Cerco ao Parlamento ! Este não é o nosso Orçamento ! ” (
É cada vez mais evidente – a não ser para um governo que segue fanaticamente, e sem olhar a meios, o programa da Troika – que este caminho não nos serve. Temos saído repetidamente à rua para exigir que sejamos ouvidos, para mostrar que estamos indignados com tanta insensibilidade social e com tantos jogos políticos que conduzem sempre ao mesmo resultado:
mais pobreza, mais desemprego, mais precariedade, mais desigualdade social, mais austeridade, menos futuro!
Saímos à rua porque é nela que mora a última esperança de liberdade quando os governos se tornam cegos, surdos e mudos face às justas exigências de igualdade e justiça social. Ler o resto do comunicado da Plataforma 15 de Outubro. ...
Ainda há dias aqui discutia uma ideia do Congresso das Alternativas sobre a candidatura de deputados independentes à AR, e passado pouco tempo José Seguro vem puxar para primeiro plano a redução do número de deputados na AR. Independentemente do claro ataque à diversidade na representação parlamentar que isso implicaria, da crescente bipolarização que daria aso, há que perguntar «porquê voltar à carga com isto agora»? Peço que me ajudem a entender isto.
Poucos dias passados da apresentação de duas Moções de Censura ao Governo, numa fase em que já se discutem elementos do Orçamento do Estado – peça fundamental para definição da política e economia do próximo ano fiscal – a direcção do PS acha que este é o momento para reformar o sistema eleitoral?
E lança o desafio ao PSD, dizendo até para “não se esconder detrás do parceiro da coligação”. Há alguma instrução da Troika estrangeira que aponte para reformas eleitorais? (Não seria caso pioneiro.)
Esta posição, de redução do número de deputados, encontra eco em diferentes cantos. Tanto entre os dois maiores partidos, que vêem estas alterações como forma de cimentar o seu poder e deitar alcatrão quente sobre não só os outros partidos com representação parlamentar, mas todos os outros partidos e movimentos que constem no boletim de voto.
Como entre aqueles que achando que os dinheiros públicos são esbanjados com os deputados, que os seus salários (inflacionados) e suas regalias têm um enorme peso no Orçamento do Estado, e que portanto uma solução seria reduzir o número de deputados.
Esta última facção terá em conta o que essa redução implicará sobre o pluralismo na AR ? De tanto criticar os políticos e partidos entenderá que a redução do número de deputados vem precisamente favorecer os partidos que criam a ilusão que “todos os partidos são iguais” e “todos os políticos corruptos”? Será a proposta do Seguro uma tentativa de agradar esta corrente populista?
No mesmo dia em que a sebastiânica ala esquerda do PS saltitava nas televisões com os participantes no Congresso das Alternativas como cenário, definindo-se como a “esquerda responsável” que se opõe aos radicais que querem Portugal “fora da Europa” – argumento estafado e repetido há mais de 20 anos por Ana Gomes, Cavaco, Soares, Alegre, Passos Coelho, Sócrates ou Portas, e sempre utilizado para aniquilar tudo o que é discussão sobre a Europa em Portugal com as consequências que hoje conhecemos – o seu líder desafiava o PSD para uma coligação que promova a redução do número de deputados na Assembleia da República.
Mas desengane-se quem pensa que esta redução de deputados significará uma diminuição de despesa ou o fim de deputados-calões que pululam pelas filas de trás das bancadas do PS e PSD. Este é um claro apelo ao PSD para que os dois partidos do centrão dificultem artificialmente a representação de outros partidos na Assembleia da República.
É bom não esquecer que o PCTP-MRPP, com 62.683 votos a nível nacional nas últimas eleições, não consegue eleger qualquer deputado e que ao PSD bastam 39.321 votos para eleger dois deputados em Bragança. ... é a cultura política de “jota do centrão”. As pessoas que sofrem, as que vivem na miséria, não contam um chavo. Estima que não votem. O que é importante é fazer as contas aos eleitos, para ver se ganha a concelhia… perdão… o governo. ... Como se os problemas do país se resolvessem com caciques e entendimentos entre facções. Mas que não se duvide que o golpe está em curso e que esta é uma cultura política em que Passos Coelho também se movimenta à vontade.
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