Manual para a carta de condução por pontos (-por J.M.Cordeiro, Aventar, 1/06/2016)
Hoje entra em vigor o novo sistema da Carta (de condução) por Pontos.
Ao título de condução de cada condutor serão atribuídos 12 (doze) pontos a partir de 1.6.2016. Por cada contra-ordenação grave? ou muito grave?, ou crime rodoviário?, serão subtraídos pontos. Se não praticar contra-ordenações graves, muito graves ou crimes rodoviários, podem ser atribuídos pontos. Se praticar uma contra-ordenação grave ou muito grave, para além da coima/multa e eventual inibição temporária de conduzir, também perderá pontos. [in Perguntas & Respostas da ANSR]
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Para consultar os pontos da carta de condução: https://portalcontraordenacoes.ansr.pt Perguntas e respostas: http://www.ansr.pt/Pages/FAQs.aspx Imagens: SIC e ANSR------ O negócio das escolas de condução agradece. ------
------ Falta melhorar o desastroso piso das Ruas/Estadas e a sinalização lamentável.
Eleições Europeias explicadas em 99 seg.(animação)
“Que se lixem as eleições” ? !! (-por Hugo Mendes, 9/5/2014, Económico)
O Executivo não perde a oportunidade de assumir o atraso dos indígenas que governa e garantir a reverência da civilização superior.
A notícia de que, no exato dia em que se disputam as eleições europeias, terá início uma conferência que reúne em Portugal os líderes das instituiçoes da "troika" deve ser encarada com triste naturalidade. Assim, tendo em conta que:
- na fase pós-crise das dívidas soberanas, a UE tem pautando a sua atuação por um sistemático desrespeito pelas instituições democráticas e pelo enquadramento constitucional dos Estados-membros alvo de programas de ajustamento;
- existe uma bolha política de optimismo em torno do "sucesso" dos programas, entretanto reforçada pela bolha nos mercados de dívida pública, sendo que ambas estão totalmente desligadas da realidade económica e social dos países em causa;
- as instituições europeias vivem há muito tempo num desbragado ambiente de campanha eleitoral, na tentativa de que os resultados das eleições europeias validem as (desastrosas) opções desde 2010, não espanta que a "troika" se sinta no direito de agendar um evento que não deixará de celebrar o "sucesso" do programa português no mesmo dia em que os eleitores terão a oportunidade de avaliar as políticas dos últimos anos. ( vamos todos votar ! )
Não sei se devemos interpretar tudo isto como um descarado ato de propaganda ou - na hipótese em sentido oposto - como um sinal de indiferença arrogante face às eleições por parte de instituições que gozam de nula ou escassa "accountability"/responsabilização democrática. Independentemente da intenção, porém, a organização do evento representa uma provocação objetiva ao regular funcionamento da democracia.
Infelizmente, também não espanta que tal desrespeito seja caucionado pelo executivo português, que não perde oportunidade de assumir o atraso dos indígenas que governa e a necessidade de garantir a reverência da civilização superior (atitude condensada na frase de Passos Coelho que "o país vai mostrar ao mundo que se sabe governar sozinho"). Dificilmente quem projeta a imagem da sua própria menoridade pode ser respeitado pelos seus "credores". ... há que subscrever isto:
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O primado da economia política (-por J.Rodrigues, Ladrões de B., 12/5/2014)