Albufeira era como consta no desenho e hoje voltou a ser como era dantes. O homem construiu sobre linhas de água, não respeitando a natureza, e depois queixa-se dela... As autarquias são obrigadas a ter nos seus quadros profissionais qualificados na área do urbanismo, a fim de, entre outras tarefas, impedirem um crescimento desordenado e incorreto das malhas urbanas, mas o que se vê, não apenas em Albufeira mas um pouco por todo o Algarve, são construções em zonas de risco elevado - seja devido à possibilidade de cheias ou à aproximação de arribas e outras. E tudo isto porquê? Há uma coisa chamada dinheiro que faz com que palavras como ordenamento, ambiente, natureza e por aí fora não sejam mais do que... palavras. Até que um dia chove mais do que é habitual e dá no que deu neste domingo...
Por Armando Alves.
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Pergunta:
Para quando a responsabilização civil e criminal dos autarcas, técnicos e políticos que por ignorância, estupidez, ganância ou má fé, permitiram que se construísse e urbanizasse em zonas de leito de rio ? Então as responsabilidades para os cargos públicos nunca existem? Só os privados é que são responsabilizados nos actos que cometem no exercício das suas profissões? Para qundo uma justiça igual para todos?
São os negócios estúpido!
Todos os anos é o corrupio do costume mais a Norte ou mais a Sul (o negocio tem mobilidade mais que suficiente) surgem os costumeiros incendiários.
A Ministra da justiça diz que não há necessidade de agravar as penas punitivas a aplicar aos incendiários. Tem razão, é pena que não tenha a coragem suficiente de ir ao fundo da questão, de tocar na raiz do problema.
Quem tem responsabilidades sobre a gestão dos recursos naturais e não o faz é que deveria ser sancionado. Quem está por traz dos negócios corruptos que envolvem os meios de combate aos incêndios é que deveria ser sancionado, julgado e preso.
Muito se fala em ordenamento do território, conservação e defesa do ambiente, contudo, são as próprias autarquias e o Estado os primeiros e descaradamente a não respeitar a legislação e a não respeitar a conservação da natureza.
É o caso do Município lisboeta e a respectiva freguesia do Lumiar que numa das principais entradas da cidade, a Calçada da Carriche, permite a existência de um vergonhoso amontoado de lixo mesmo junto a uma nina de água que já foi usada para matar a cede a forasteiros e de regadio a hortas.
A placa foi ali colocada em 1992, no tempo da presidência municipal de Jorge Sampaio. O parque nunca viu a luz do dia, a placa já perdeu grande parte das letras e os autarcas assim como os munícipes perderam a memória. O tempo quando não aproveitado torna-se muito degradante, não há duvida.
Incêndios, eleições e outras correlações chupam-nos aos milhões.
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