No Calçadão do Pontal, no Brasil como cá, corrupção não há!
Cavaco Silva nos seus dois governos, absolutíssimos, introduziu a chamada “economia social de mercado”. Nesses anos fez-se uma reforma fiscal, que introduziu o IRS e o IRC, privatizaram-se empresas públicas, reformaram-se as leis laborais e agrárias e liberalizou-se a comunicação social, de que resultou a abertura da televisão à iniciativa privada e mais liberdade de informação.
Um verdadeiro capitalismo popular onde, quase, toda a gente tinha acesso a ser accionista de uma qualquer empresa a privatizar, como quem distribui-a rebocados a miúdos, que mais não serviu de engodo para colocar grandes e importantes sectores da economia nas mãos de certos grupos económicos e de certos amigos. BCP, BPN, SLN, BP, Pescas, siderurgia nacional, etc., etc.
Agora um dos seus boys de Chicago, que dá por nome de Pedro, vem com a teoria que o Estado deve ser governado como uma empresa privada. Para dar lucro têm de se despedir funcionários.
Como nós, enquanto ditos cidadãos, nos tornamos quase amorfos e viciados em brandos costumes, é mais que provável tal figura (tais figurões, visto que já são muitos com interesses altruístas em se ajudarem uns aos outros) consiga levar as águas aos seus moinhos. Uns despedidos, outros empurrados borda fora, mais uns quantos saqueados, a maioria esmagados pelo desemprego e desamparo social.
A mesma filosofia os mesmos objectivos: o ultraliberalismo a destruição do Estado social e entregar tudo ao privado especulador.
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