O dinheiro dos contribuintes dá para tudo, até para abrilhantar o sorriso do secretário de Estado da Cultura…
Esta gentalha é tão descarada que nem se preocupa com o ridículo e
como sabem que estão ímpunes fazem o que lhes apetece...
"O mágico fez um gesto e desapareceu a fome,
fez outro e desapareceu a injustiça,
fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico."
WOODY ALLEN
«Concluí que a minha filha desempregada e o meu filho dentista com falta de clientes (ambos divorciados) têm de intentar acções judiciais contra mim, para eu ser CONDENADO a pagar "alimentos" (no sentido legal do termo) aos meus netos. Porque, com uma sentença judicial, eu posso descontar essas despesas no IRS e, se ajudar voluntariamente, não posso. Se encontrar uma saída, transmito-a a todos os avós. »
Juiz-Conselheiro (Jubilado) M. A. R.
Nota: Não é anedota. Não, não é palhaçada. É o país que temos!
Cavaco, Passos, Gaspar, Portas e muitos mais que por tais lugares passaram têm vindo a criar condições para que Portugal se torne numa SOCIEDADE DE ESCRAVOS E MENDIGOS. A geração grisalha é para acabar, os outros irão a seguir.
Depois de morto o Estado, depois de destruído o “Contrato Social”, depois de anulada a democracia, depois de enterrada a cidadania só restará o regresso à escravidão e a exclusão social.
Entre a desumanização da sociedade e o pensamento platónico da existência humana situa-se a hipocrisia organizativa que serve alguns e explora a maioria.
Há cada vez mais habitantes no planeta que sem cana para pescar se vêm obrigados a mendigar o peixe que lhes foi roubado. E as sociedades criam, paulatinamente, as chamadas almofadas caritativas que não resolvendo a questão de fundo entretêm o pagode para que este se não revolte. As igrejas/religiões (quase) sempre ao serviço dos poderosos estão na linha da frente desse “para-choques” social.
Assim, por mais que se encha a boca com ele nenhum Deus nos salva se não nos salvamos a nós próprios, tanto no plano individual como colectiva e universalmente.
Desumanizado o Homem, fica desumana a sociedade. Por mais peditórios que se façam, por mais associações caritativas e misericórdias “mendicantes” que se criem não deixará de se aprofundar a queda da sociedade, na imparável e contraditória hipocrisia de uns possuírem cada vez mais bens enquanto a maioria é empurrada para a margem da vivencia com dignidade natural.
Entre a brutalidade da especulação financeira, a concentração da riqueza e o exército de espoliados fica a caridade que muito atenua e nada resolve, evita o rompimento do “statu quo” enganador de que “os pobres hão-de um dia alcançar o reino dos céus”.
Enquanto continuarmos a aceitar, platonicamente, que a existência do Homem não é neste mundo e que haveremos de reencarnar um dia, vamos sendo tornados escravos de ditadores que com tais dogmas vão enganando o povo ao mesmo tempo que nos exploram e nos roubam a produção e a criatividade.
O Homem, assim entendido, não será compreendido como um ser natural e socialmente humanista nem assumirá, em toda a sua plenitude, um espírito territorialmente responsável e responsabilizador. É aqui, no local que habitamos e com as circunstâncias que nós e os que nos rodeiam formos capazes de construir, que criamos céus e infernos. O inferno que urge vencer, nos tempos que correm, é o da globalização, da especulação e do roubo.
Todas estas coisas não se conseguem nem por decreto (seja ele civil ou canónico) nem mantendo os iguais comportamentos que a humanidade tem mantido, ao longo dos séculos.
Como dia Agostinho da Silva “se a evolução tecnológica permitiu ao Homem criar escravos que lhes não colocam problemas de consciência porque é que esse mesmo Homem persiste em fazer de escravos outros homens?”
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