O sítio onde se insere este vasto trabalho sobre os VENCIMENTOS DOS CARGOS POLÍTICOS é uma fonte inesgotável de informações úteis para qualquer académico, político, jornalista ou cidadão comum.
Parabéns aos autores pelo seu excelente, longo e permanente trabalho de sapa que a toda a hora disponibilizam ao grande público para consulta sobre
diversos temas, se navegarem pela coluna da esquerda de cada página consultada.
Puro exercício de Cidadania.....
Excelente trabalho de pesquisa.
Não haja duvidas que para certa gente, sobretudo quando lhes convém, a memória é curta, mesmo muito.
Essa gente esqueceu, por completo, todo o debate que antecedeu a elaboração e aprovação da lei de delimitação de mandatos dos titulares de presidentes dos órgãos executivos autárquicos.
Olvidam que os fundamentos e preocupações para a tomada dessa iniciativa legislativa giraram (e giram ainda para os eleitores e pessoas de boa fé) em torno dos detentores dos cargos e por causa de situações como as surgidas em Gondomar, Oeiras, Braga, Guarda, Santarém e tantos outros lugares onde existiram indícios de corrupção e conflitos de interesses caciqueiros.
Tais conflitos e atos corruptos não se deveram aos territórios mas sim a comportamentos de alguém, com influência nos meandros das burocracias, prejudicando o erário publico concomitantemente com o enriquecimento elícito de alguém.
Entender que a lei “não é um castigo sobre os autarcas, sobre a função é uma limitação territorial” é claramente uma interpretação desviante em função do interesse próprio.
Morreira da Silva, responsável do PSD para a coordenação autárquica, pode entender que a lei não deva ser interpretada, objectivamente, como um castigo de quem exerce a função de presidente de junta ou de município. Também assim o entendemos. Agora, afirmar que a dita legislação se destina a uma limitação territorial seria aceitar que qualquer cacique e traficante de influências em obras municipais se anula mudando-o de território e que o mesmo se pode mudar, por exemplo, de armas e bagagens de Cintra para Lisboa, de Gaia para o Porto, de Santarém para Oeiras, de Braga para Faro ou de Bragança para Lagos.
O senhor Moreira da Silva até pode ludibriar os militantes do PSD mas não pretenda atirar, a todos os eleitores, com areia para os nossos olhos. Isso é abusar da nossa paciência!
Outra nota muito estranha, (olhe que não, olhe que não) na entrevista que deu ao DN, é quando Moreira da Silva que diz que “é preciso proteger os mais pobres” só que para este governo, do qual é um dos primeiros mentores, “os mais pobres” são os que recebem menos de 600€ de reforma, os sem-abrigo que nem recorrem ao SNS, ou reclamam qualquer apoio do Estado. Todo aquele que reclamando os seus créditos do acumulado no fundo de pensões e tenham direito mais dos 600€ são considerados ricos a que se carrega com impostos.
Querem um país de pobres e indigentes pedintes às portas das misericórdias.
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