Um homem anda por uma estrada próxima a uma cidade, quando percebe a pouca distância, um balão voando baixo.
O balonista acena-lhe desesperadamente, consegue fazer o balão baixar o máximo possível e grita-lhe:
"Ei, você, poderia ajudar-me? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às duas da tarde, porém já são duas e meia e nem sei onde estou. Poder-me-ia dizer onde eu me encontro?"
O outro homem, com muita cortesia, respondeu:
"Mas claro que posso ajudá-lo! Você encontra-se no um balão de ar quente, flutuando a uns vinte metros acima da estrada. Está a 37 graus de latitude norte e a e oito graus de longitude oeste.
"O balonista escuta com atenção e depois pergunta-lhe com um sorriso: "Amigo, você é advogado? "
"Sim, senhor, ao seu dispor! Como conseguiu adivinhar?
"Porque tudo o que você me disse está perfeito e tecnicamente correto, porém esta informação é-me totalmente inútil, pois continuo perdido. Será que não tem uma resposta mais satisfatória?"
O advogado fica calado por alguns segundos e finalmente pergunta ao balonista:
"E você, não será por acaso um neoliberal?
"Sim, sou realmente filiado no PSD. Como descobriu?"
"Ah! Foi muito fácil! Veja só: você não sabe onde está nem para onde vai. Fez uma promessa e não tem a mínima ideia de como irá cumpri-la e ainda por cima espera que outra pessoa resolva o seu problema.
Continua exatamente tão perdido quanto antes de me perguntar. Porém, agora, por um estranho motivo, a culpa passou a ser minha... ".
Alguém perguntava: e o burro sou eu, né?
Sacam-me as minhas poupanças da reforma, aumentam-me os impostos, retiram-me o serviço nacional de saúde, a educação …
A um governo sem vergonha e a um Presidente que se faz substituir por um são Jorge e uma senhora de Fátima não há postais que valha, mesmo assim não devemos desistir de os responsabilizar.
Nas eleições que se avizinham, não estou a pensar nas marcadas para outubro, deveríamos eleger uns espertos, gente experiente em negociações de parcerias, visto que, sendo de senso comum a exigência que se coloca da renegociação do memorando assinado pelas duas tricas, a interna e a dos prestamistas, só alguém que saiba dos meandros nos defenderá.
Temos elegido, recorrentemente, políticos que, segundo palavras suas, são gente séria mas que, a avaliar pelos resultados sucessivos em desfavor de quem os elegeu – o povo, não têm sabido negociar e os resultados para a nação têm, constantemente, redundado num total fracasso e num descumunal desastre.
Ora, se, como todos sabemos, existem uns Jorges Coelhos, uns Espíritos Santos, uns Oliveiras Costas, uns Dias Loureiros e tantos especialistas em parcerias de hospitais, autoestradas, portos, aeroportos e caminho-de-ferro porque não elege-los a eles?
Mesmo que tais espertos saquem uns cobres, uns melõezitos, também há quem diga que outros o fazem e nem por isso deixam de ser eleitos.
Corruptos e ladrões são aos milhões enquanto o povo girar aos trambolhões!
Há coisas que me têm de explicar muito devagarinho, a ver se eu entendo.
Parece que há uma lei de 2007 (de Sócrates, o magnífico) que diz que um espião com mais de seis anos de casa tem emprego assegurado o resto da vida. Faça o que fizer? Perguntar-se-á. Parece que sim.
Em função dessa lei, o espião Jorge Silva Carvalho foi agora reintegrado na presidência do Conselho de Ministros, com direito a assinatura de Passos Coelho e Vítor Gaspar e com o salário base que auferia quando era diretor do SIS.
Para fazer o quê? Ah! Bom, isso não sabemos, porque ainda ninguém sabe o que pode lá fazer o espião (embora ideias não me faltem).
Pronto a notícia está arrumada. A Lei é lei que se há de fazer? Etc. e tal.
Mas espera aí, não foi este Governo que anunciou que vão uma série de funcionários para a rua?
Mas espera aí, não é este o funcionário exemplar que está acusado de abuso de poder, violação de segredo de Estado e acesso indevido a dados pessoais? O tal que espiou um jornalista, deu informações privilegiadas a uma empresa e chegou a mandar espiar a ex-mulher de um amigo?
Mas espera aí, não foi este mesmo Jorge Silva Carvalho que se demitiu das secretas em Novembro de 2010, nas vésperas de uma cimeira da NATO em Portugal, por discordar do corte de verbas?
Mas espera aí, não foi este o espião que depois arranjou emprego no Conselho de Administração de uma, então prospérrima empresa privada que ia comprar meio mundo (e ao serviço da qual, suspeita-se, colocou os seus dotes de espião)?
Não deve ser o mesmo. Deve ser outro Jorge Silva Carvalho. Porque se fosse o mesmo - e estando o Governo a meter funcionários na rua - começaria por este. Que já se demitiu! Que quis mudar de vida. Que passou do Estado para a privada por vontade própria! Que é arguido por ter prejudicado o próprio Estado.
Deve ser outro, porque o Governo não é assim tão escrupuloso na lei, quando se trata de pensionistas, reformados, assalariados, desempregados, pessoas - digamos - normais.
Deve ser outro, porque este era amigo do dr. Relvas e o dr. Passos Coelho, como se sabe, não beneficia os amigos nem os amigos dos amigos, nem sequer os amigos dos amigos dos amigos.
Mas nem vale a pena fazer comentários. George Orwell, no seu magnífico livro 'O Triunfo dos Porcos' (em inglês Animal's Farm) escreve a célebre frase: "Todos somos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros". Parece que os porcos não triunfaram só na quinta imaginada por Orwell.
Foi-me enviado por e-mail
Também poderia ser a “Lisboa Transportes” mas será a “Transportes de Lisboa, EPE” a nova designação jurídica da empresa que vai gerir a exploração conjunta dos autocarros e metropolitano, lisboetas.
A nova empresa de transportes de Lisboa terá, nos termos do diploma agora publicado, quatro administradores (dois provenientes de uma e dois provenientes da outra das actuais empresas, menos seis que a soma actual da Carris e Metro. Sendo que os administrados provenientes do lado da carris são eleitos em assembleia geral, visto o seu estatuto ser de SA e os dois do Metropolitano são nomeados em conselho de ministros o que vai dar no mesmo visto que a Carris pertence a um só accionista - o Estado
Contudo, em termos práticos, quase não passa de uma ficção (eventualmente idêntica à que ocorreu com a criação da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa e Porto - a propósito, alguém sabe de qualquer fruto concreto nascido de tal criação?) a ocorrer, eventualmente no prazo de três anos, pois o próprio artigo quatro do D. Lei nº 98/2012 de 03 de Maio prevê que o mandato dos administradores, agora nomeados, é de “… três anos, se aquela fusão se não tiver entretanto concluído”.
O Governo argumenta que a decisão de aprovar o diploma agora publicado em Diário da República, foi para dar resposta ao estipulado na resolução nº 45/2011 do conselho de ministros e às exigências da tróica, consagradas no Plano Estratégico para os Transportes
A questão de fundo fica sem resposta e é a de se saber se esta medida se insere, efectivamente, num plano estratégico de boa gestão de recursos ou não passa, de poeira para tróica ver, ou de gestão de números com o argumentário, populista e demagógico, de redução de 10 para 4 administradores, sem cuidar da funcionalidade destas empresas nem da qualidade dos serviços prestados ao clientes pagantes, quer por via dos impostos, quer pela utilização do transporte.
O presidente da Carris, Silva Rodrigues, tem sido dado como tendo probabilidade para liderar a TL, mas até ao momento não houve confirmação oficial e como em tempos, também, foi muito badalado para ministro dos transportes e não foi nomeado, poderá esta nomeação, a verificar-se, constitui-se como um desagravo às goradas, anteriores, espectativas.
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