"Perguntam-me muitas vezes por que motivo nunca falo do governo nestas
crónicas e a pergunta surpreende-me sempre.
Qual Governo?
É que não existe governo nenhum. Existe um bando de meninos,
a quem os pais vestiram casaco como para um baptizado ou um casamento.
Existe um Aguiar Branco e um Poiares Maduro.
Porque não juntar-lhes um Colares Tinto ou um Mateus Rosé?
É que tenho a impressão de estar num jogo de índios e menos vinho não lhes fazia mal".
Faz-se má gestão
Formam-se calotes
E a população
Tem que encher os potes
Faz-se má gestão
Calotes aos centos
E a população
Faz os pagamentos.
Faz-se má gestão
Diz-se umas larachas
E à população
Impostos e taxas
Faz-se má gestão
Dá-se muita mama
E à população
Toda a gente gama.
Faz-se má gestão
Geram-se mamões
E à população
Usurpa-se milhões
Faz-se má gestão
Muitos cambalachos
E a população
É quem paga os tachos
Faz-se má gestão
Tacheiro infinito
E à população
Esbulha-se o guito.
Faz-se má gestão
Esbulho perene
E à população
Cobram o BPN
Faz-se má gestão
Com negócios finos
E a população
Paga os submarinos
Fez-se má gestão
Forjaram-se heróis
E a governação
Encheu-se de boys.
Faz-se má gestão.
Ideias de esquerda.
Na governação
Governos de … topo
Fez-se algum cinismo
Na quadra de cima
E o autoclismo …
Arrastou a rima.
Cuico SOL
Pacheco Pereira revelou no programa 'Quadratura do Círculo', que no dia em que José Sócrates estava a negociar em Bruxelas o PEC4, na cimeira de 11 de Março último, todos os deputados do PSD receberam um SMS em que se dizia: "Não façam nenhuma declaração até logo à noite sobre a cimeira europeia".
Alguns deputados, contou Pacheco Pereira, quiseram saber a razão de ser desta ordem e foi-lhes dito que era para "não prejudicar as negociações do Governo em Bruxelas e para que o PS não viesse a usar isso como arma".
Recorde-se que tudo isto aconteceu um dia depois do primeiro-ministro ter ido para Bruxelas e sabe-se agora que antes de partir telefonou ao líder do PSD, Passos Coelho, para que este se deslocasse a S. Bento.
Durante a reunião, José Sócrates apresentou ao chefe do maior partido da oposição o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4 que haveria de levar, no dia seguinte, à cimeira europeia.
Afinal andaram a enganar-nos com um chorrilho de mentiras, a dizer que não souberam de nada e que nem o Sr. Presidente da Republica também não teria sido informado (o homem nunca confirmou nem desmentiu tais ditos) e, tendo em consideração certas suas atitudes e declarações, de conveniência, de toda a gente conhecidas, até porque (essas sim) são públicas, e publicadas, nada nos impede de pensar que também ele era do conhecimento do conteúdo do famigerado PEC.
Porque nos arrastaram, então, para o fundo deste poço?
Está visto e bastante claro que foi pela cede e cegueira de poder. Foi para ver se conseguem a tripla conjugação sá-carneirista de “um presidente uma maioria e um governo”.
Também já ninguém duvidará que nem com enlatados de salsichas Nobre chegam a tal desiderato. O povo pode ser distraído mas estúpido não, ainda que ande por aí alguma gente a pensar isso.
Com os mesmos slogans de sempre, o Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu, em Resolução do dia 16 de Fevereiro de 2011, vir para a rua com a seguinte moção de censura ao governo “contra o desemprego, as injustiças e as desigualdades, mudança de políticas!”, comprometendo-se tão-somente com:
Os argumentos até são validos, infelizmente a inovação de propostas e compromissos é que são nenhumas, como sempre, e aí é que reside o busílis da questão.
A mesma cacete de sempre. O poder do PCP é tão só e apenas o poder da rua e enquanto a CGTP mantiver alguma credibilidade junto da opinião pública porque em boa verdade já só mobiliza os funcionários publicos, autárquicos, transportes (não todo o sector) e pouco mais. De vitória em vitória até à derrota final, para mal de todos nós.
O “camarada” Jerónimo, secretário-geral do PCP, dá ânimo às pretensões do Passos de Coelho e seus comparsas populistas e especuladores quando declarou esta sexta-feira que uma moção de censura ao governo “está em aberto” e “não é uma questão excluída”, salientando, no entanto, que o Comité Central não discutiu nem decidiu sobre esta matéria.
Para o PC, enquanto atitude política do “quanto pior melhor”, parece mais interessar um governo de Passos/Portas com toda a “camarilha de abutres” em torno do que ainda é público e possa torna-se privado do que, ainda que muito criticável, governo de Sócrates. A ver vamos,
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