Em 2010 foi eleito no Brasil e com a segunda mais, expressiva, votação da história brasileira, um deputado sem nada ter prometido. Por isso, foi coerente e foi o que menos enganou os eleitores.
Em março passado deu uma entrevista a um jornal internacional inglês onde afirmou “"Você passa o dia inteiro aqui fazendo nada, apenas esperando para votar em algo enquanto as pessoas discutem e discutem".
Lamentavelmente os nossos tiriricas são os que discutem, discutem produzem legislação que ou não se aplica, ou se aplica contra quem os elegeu, ou permite que corruptos e ladrões fiquem sem julgamento.
Conclusão: somos, a léguas, muito mais enganados; custa-nos, a milhas, demasiadamente, mais caro; significa que, com ou sem consciência, tornamo-nos também tiriricas. Neste caso, tiriricas estúpidos e repetitivos. Eles, os da Assembleia, pelo menos, são espertos, comem-nos por patinhos.
Se não queremos assumir o papel de tiriricas estúpidos, nas próximas eleições, não devemos votar em ladrões nem em mentirosos saltimbancos.
Não sendo o conhecimento suficiente de que os/as candidatos/as dão garantias de honestidade de trabalho não podemos neles/as votar. Votamos nulo ou não votamos.
Por mim, na minha freguesia e no meu concelho, nenhum candidato merece o meu voto. Não voto em ladrões nem em mentirosos e voce, caro/a leitor/a?
É um lusitano à procura de tumulo, o mais profundo possível, para que o povo português possa enterrar este governo. Nem o tumulo foi, ainda, encontrado nem o povo se decide enterrar o governo. Como diz o ditado "nem o pai morre nem a gente almoça".
Acabaremos por morrer, todos, de fome. Muitos portugueses e populações por essa Europa e por todo o mundo já passam e morrem de fome, não por falta de recursos mas porque a riqueza está vergonhosamente distribuída.
Como diriam os do "gato fedorento" temos de importar imigrantes, sobretudo brasileiros, par virem fazer a agitação necessaria que obriguem os politicos a fazer as mudanças que urge sejam efectuados. Por lá a coisa está a dar frutos!
Consensos?
Quem diz que não há consensos?
TROIKA, PASSOS & GASPAR, um triunvirato de morte.
Gaspar, considerado como um dos malabaristas dos números (quase endeusado quando veio do confins do mundo, como o Papa Francisco), não acerta uma.
Todas as previsões e promessas feitas, quer pelo ministro das finanças como as repetidas pelo seu “padrinho” Passos Coelho, nenhuma foi, minimamente, acertada. Quer se refiram as previsões, espectativamente positivas, como as, nefastamente, negativas, todas foram ultrapassadas e sempre para pior. Nem sucesso nem tão pouco vislumbre de aproximação.
É mais que evidente que os homens não têm um pingo de vergonha, uma réstia de bom senso ou uma migalha de ética e de moral.
Se tivessem algum, pelo menos um, desses atributos Gaspar depois da saída da troika, após a sétima (des)avaliação teria apresentado a sua cata de demissão a Passos. Uma vez que isso não foi feito (em tempo útil) o primeiro-ministro deveria tê-lo já demitido.
Chegados a este ponto, quase sem retorno, e continuando a não ouvir as vozes das populações sejam capazes de ouvir as do vosso “correligionário” madeirense que por vezes tem laivos de lucidez credível e demitam-se os dois. Pelo menos poderia, talvez ainda, minorar as feridas deste maltratado povo português.
Que a atual situação económica e social, que vivemos no país, na europa e no mundo é perigosa e periclitante, ninguém duvida, mas que também comporta sinais positivos de possíveis alternativas, é incontestável.
No caso de Portugal, a displicência e desfaçatez, chegaram a tal ponto que raia o absurdo, até os banqueiros que, supostamente, terão assinado os acordos que permitiram o “furto” do capital acumulado no fundo de pensões dos bancários, cujas responsabilidades futuras passaram para a gestão do fundo de pensões da Segurança Social e que agora todos temos de pagar através do “roubo” nas pensões de reforma, dizem-se indignados por receberem reformas de 20 mil euros por mês.
No caso de Portugal, corremos o risco de chegar à situação, não inédita, de a geração que implementou a III república ser a mesma que a destrói, tal e qual como fizeram os “revolucionários” da I.
No caso de Portugal, país habitado por uma maioria de gente de fraca (ou quase de nenhuma) memoria que elege políticos que, dizendo combater “o monstro” da divida publica se associam a gente que rouba o Estado.
No caso de Portugal, país de gente que elege políticos que anunciando existir má moeda promovem a sua circulação.
No caso de Portugal, país de gente que elegem políticos que bradando contra barões partidários os coloca no aparelho do Estado e na gestão de bancos a eles se colando para obter proventos próprios.
No caso de Portugal, país de gente que elege políticos que esbanjando as remessas de ajudas económicas provenientes de Bruxelas tornaram o país numa mera e marginal província europeia consumista de bens que chegam da Europa do Norte e da China, via autoestradas que também serviram para enganar o povo.
No caso de Portugal, país de gente escavacada no meio de um silvado onde murcharam as rosas e parece que só os espinhos crescem.
Será assim até que o povo acorde e for capaz de refundar partidos políticos e reconstruir a democracia, exercendo a cidadania plena.
Em 2004 foi publicado um livro que além de se constituir numa obra polemica tornou-se num best seller de vendas. “Confissões de um Assassino Económico” foi o título adoptado em português desta publicação autobiograáica de John Perkins que relata pormenores da sua atividade numa conhecida firma de consultoria.
Perkins define os assassinos económicos como sendo “profissionais altamente remunerados que lançam armadilhas de milhões de milhões de dólares aos países do Mundo. As suas ferramentas de trabalho são relatórios financeiros, manipulação de eleições, subornos, extorsões sexo e assassínio”.
Perkins confessa que, também, ele foi assassino económico trabalhando para a empresa de auditoria Chas T. Main, tendo como missão convencer os países mais pobres a aceitarem enormes empréstimos do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), assegurando-se que todos os projetos nos quais se investiam esses empréstimos eram concedidos a companhias norte-americanas.
Uma vez tais países, amarrados a dívidas e a empresas que controlam as respectivas economias, o governo norte-americano podia manipula-los, com facilidade e a seu gosto, solicitando/impondo (na maior parte dos casos através de altos subornos), aos respectivos dirigentes nacionais, favores de cooperação militar e aquisição de armamento.
Quando não se conseguiam «dobrar», através destes convincentes relatórios, dada a teimosia das populações ou o esclarecido compromisso dos dirigentes para com o povo, entravam em cena os chacais da CIA com os seu métodos de infiltração e manobrado os exércitos impunham golpes militares e governos ditatoriais. Foi o que sucedeu com Jaime Roldós, no Equador, Omar Torrijos, no Panamá e Salvador Allende, no Chile.
Ao longo das décadas, as potências politicas e económica como EUA, Alemanha, China, Rússia, França Inglaterra, Goldman Sachs, foram fazendo as guerras, ditas convencionais, e impondo políticos ditadores que submeteram, suas populações, décadas a fio aos interesses das elites estrangeiras e nacionais. Há ainda significativas reminiscências dessas políticas tanto em Afica como na Asia ou Sul América. Na europa reinam as Troikas.
Essa estratégia (das ditaduras politicas) deu lugar a uma outra, muito mais sofisticada e rentável, que passa pela subversão económica, lavagem de dinheiro e fugas fiscais. Nela são usados os paraísos fiscais pomposamente designados de «offshore taxes» «offshore servisse» e taxes heaven».
Existem, em todos os países, “generosos” e “conceituados” advogados com escritórios abertos nessas descontroladas “praças financeiras” que a troco de uma percentagem nelas colocam avultadas quantias sacadas de corruptos negócios. É assim que, políticos e homens de negócios, aumentam suas fortunas ao mesmo tempo que as economias e as populações dos países vão empobrecendo. E assim será até que o povo acorde.
A choruda reforma atribuída pelo BPN a José Oliveira e Costa é escandalosa e ofende a ética e a moral publicas.
Vejam bem a sacanagem!
Como é engenhoso o termo “ativos tóxicos”. Até parece que certos gestores de bancos, pagos principescamente com prémios de gestão, foram vítimas de um qualquer vírus estranho às suas, mirabolantes, manobras e decisões de falsear lucros e resultados.
Dá impressão que as decisões de investir em, especulativos, títulos de longo prazo e em “credit default swaps” geradores de falsos lucros, não foram feitos em beneficio dos próprios interesses.
O próprio termo “ativo tóxico” é, em si mesmo, profundamente, desonesto. Não só porque faz uma lavagem branqueadora à responsabilidade dos decisores banqueiros como no próprio termo. Um lixo nunca será um ativo e a toxidade não emergiu de um qualquer vírus, mas sim da própria essência cultural de quem, dessa forma, atuou.
Algo que é falso nunca se poderá constituir como um ativo mas sim como um, pernicioso e perigoso, passivo e a toxicidade só existe emergindo do egocentrismo egoísta do interesse próprio em ludibriar resultados económicos e contabilísticos.
Creio que uma qualquer decisão tomada com base em falsas declarações e falsos elementos informativos de avaliação deve ser considerada nula ou anulável. Desse modo a decisão tomada em atribuir a, escandalosa, reforma paga pelo BPN ou seja pelo povo português a José de Oliveira e Costa deve ser, fundamentadamente, retirada.
Tarda e é estranho que por cá não seja feito como sucedeu nos EUA em que foram levados a tribunal e condenados a prisão e ao pagamento de pesadas sanções económicas aos prevaricadores e dilapidadores de património alheio.
Ou o Ministério Publico (MP) anda distraído ou as pedras, na engrenagem dos da investigação e tribunais, devem ser muito grandes e impedidoras do funcionamento da justiça. É mais rápido apanhar e condenar um faminto que rouba uma carcaça. Pobre país que tal justiça e justiceiros tem!
Já todos andávamos, mais ou menos, desconfiados.
No tempo de Sócrates, o PSD e toda a oposição afirmavam que, a política levada a cabo pelo seu governo, era uma porcaria. Agora, no tempo do Coelho, Portas, Gaspar e troica, o PS e os outros excluídos da governação dizem, repetidamente, que a política levada à prática por este governo é uma porcaria.
Uns afirmando outros desconfiando, todos íamos tendo a percepção que a política, em Portugal, se andava a tornar uma porcaria.
Se duvidas ainda alguém poderia acalentar, da tese da porcaria de política, desde ontem ficou comprovadíssima e irrefutadamente demonstrada, por um douto professor, sindicalista, que não só demonstrou que a política portuguesa se tornou uma grande porcaria como são os próprios suínos já envolvidos nela.
Não admira que da política e, grande parte, dos políticos nela envolvidos cheire tanto mal.
P.S.
Uma palavra de solidariedade para os professores portugueses. Não merecem nem esta política nem estes sindicalistas.
Passos Coelho parece estar entalado entre a “canelada” a Cavaco e a “facada” no parceiro e tudo evidencia caminhar, a passos de lebre, para a borda de fora da governação.
Enredado na teia tecida por um zangão chamado Relvas, afinal o primeiro do governo visto ser ele a mexer todos os cordelinhos ideológico e estratégicos deste des)governo, que a todos atinge incluindo o 1º ministro cujo desgaste se evidencia em cada dia que passa. O rumo sempre no sentido de alienar ao desbarato o património nacional, que leva ao desmoronamento do país, não deixam quaisquer dúvidas do desnorte.
Descarrilaram, ainda mais abruptamente, atingindo o descaramento e a sem vergonhice ao ponto de além de (ao que já estávamos habituados) desviarem o dinheiro dos Planos de pensões das caixas privadas (Marconi, Correios, Carris, Telefones, Bancários, …) agora dizerem ser injustas as pensões. Ou seja, sacaram o dinheiro para equilibrar os Orçamentos de Estado, que foram gastando em regabofes eleitorais. Sacudiram as responsabilidades futuras dos correspondentes encargos para a Caixa Nacional de Pensões e agora chama desonestos os pensionistas, entretanto pelos governantes saqueados!
A desvergonha, desta gente, chega ao ponto de chamar ladrão ao roubado e de seria a si mesmos que delapidaram património alheio.
A conclusão a que podemos chegar é que o produto do saque foi desbaratado e a “quadrilha” já se não entende na partilha do pecúlio. O barco já mete água pela proa e os ratos querem abandonar o navio.
Pela certa, iremos ter eleições legislativas antecipadas. Como já por aqui se escreveu, a questão de fundo é que com “as banalidades” e o “vazio de propostas credíveis” do PS e da restante oposição não há alternativa que se veja. Vivemos uma pobreza democrática como nunca se viu.
Cumpre-nos, sob pena do afundanço ser ainda maior, procurar pormos de lado as lamúrias e começar a encetar um debate mais prepositivo. Seremos nós cidadãos capazes disso?
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