No meu tempo não podia ir ao Continente, nem ao Europa, nem ao Pingo Doce, nem ao MiniPreço, nem ao ... mas tinha emprego e governantes mais rigorosos nos gastos públicos e representantes de trabalhadores honrados e sem se colocarem ao serviço dos partidos.
Não foram postas ao serviço dos trabalhadores , tanto quanto deveriam ter sido, as evoluções tecnológicas e o crescimento económico.
A corrupção e degeneração politica e dos politicos atingiram um descumunal descalabro que destroi nações e povos.
São poucas e nada boas as razões para comemorar. @s lutadore@s de Chicago devem ter vergonha e nós também deveríamos ter com o actual estado de coisas neste país nesta Europa e neste mundo.
Urge Reequacionar uma nova dimensão do “Contato Social”, no qual se incluam novos e diferentes paradigmas ao nível do país e com a dimensão, economicamente, global e, culturalmente, universal.
O Estado, enquanto entidade reguladora e equilibradora das diversas e diferentes potencialidades criativas, não pode alienar-se da sua, primordial, importância que é defender os mais fragilizados.
Numa sociedade moderna, onde o paradigma “Estado Social de Direito” consubstanciado numa matriz multicultural, o Estado tem de estar, primordialmente, ao serviço dos mais fragilizados e dos que mais necessitam da sua proteção. Todavia, quer ao longo dos tempos como mais recentemente, foi subvertida esta ordem de princípios e são os mais poderosos que do Estado se têm servido e o têm explorado.
A dicotomia Estado-cidadão ou vice-versa, tem sido corrompida por ambos os lados:
Reinventar o Estado passa, também, por cada um de nós (enquanto cidadãos, se nos quisermos de corpo inteiro) nos preocuparmos por um mais claro e constante esclarecimento sobre a vida colectiva, passa por estarmos mais atentos aos acontecimentos políticos (incluindo os partidos) e governativos.
Um povo desperto obriga o político ser mais honesto, um povo distraído permite que mais facilmente o político seja corrompido.
A a tróica é como uma rapariga desesperada, na véspera do casamento, e o Passos é como um, enganado, noivo.
A rapariga (tróica) por já não ser virgem, consulta a sua prima mais velha (Sr.ª Merkel) que a atende rapidamente:
- Minha querida, na noite de núpcias, coloca um pouquinho de pólvora na 'Periquita'. Quando vocês começarem o movimento, a pólvora aquece e estoira. Quando ele perguntar o motivo do barulho, dizes que foi a tua virgindade que foi embora!
Atendendo às dicas da prima, fez o combinado, mas ela já tinha dado muita cambalhota, então caprichou na dose.
Na hora da transa, houve uma super explosão, o marido preocupado perguntou:
-O que foi isso?
-Ela:
-Foi minha virgindade que se foi!
-Mas ela volta? - pergunta ele.
-Porquê? - diz ela.
-É que os meus tomates foram junto!!!!
É claro que o A. J. Seguro também pouco pode fazer, já há muito perdeu os seus tomates, e o zé-povinho parece que nunca os chegou a ter.
Será que vamos ficar sem procriar durante várias décadas, até que algum marciano ou outro qualquer extraterrestre nos venha inseminar?
Antigamente e, sobretudo, em crianças guardávamos as nossa economias nuns porquinhos.
Agora há uns porcos que nos roubam o dinheiro e não conseguimos fazer o minímo de economias,
Mudaram-se os tempos e os porcos, estes de agora são maiores e intocáveis.
Governo já fez quase 500 nomeações em dois meses.
Segundo divulgação da Lusa e o DN publicou, de acordo com os dados disponíveis sexta-feira no portal do Governo, entre as 65 pessoas do ministério de Miguel Relvas, 15 foram nomeadas para o gabinete do ministro, e nove para o gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
Estas nomeações também podem ser elencadas através de consulta da publicação no DR, no portal da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM).
Para a secretaria de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade foram nomeadas 10 pessoas, para o gabinete da secretária de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa foram nomeados 13 funcionários, enquanto na secretaria de Estado do Desporto e Juventude existiram 18 nomeações.
Contudo, tal como em outros ministérios, como o caso do ministério da Agricultura, o Governo não divulga os nomes e remunerações de todas as pessoas que foram nomeadas para o ministério de Miguel Relvas.
Por exemplo, no quadro disponível relativo ao gabinete do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares é indicado que foram feitas 15 nomeações, mas apenas se encontram "discriminados" os nomes e remunerações de 12 pessoas.
O segundo maior ministério em termos de pessoal nomeado é o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, com 60 nomeações, incluindo 14 para o gabinete de Assunção Cristas, 10 para a secretaria de Estado da Agricultura, sete para a secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, 10 para a secretaria de estado do Mar e 19 para a secretaria de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.
É obra! Ainda houve quem tivesse acreditado nas inverdades de PPC & C.ª que afirmaram: “não iremos substituir os boys socialistas pelos do PSD”, os números revelam tais mentiras.
Assim até os tolos entendemos, é isso que têm e pretendem continuar a fazer de nós cidadão, também com culpas próprias, pelo menos por omissão e acomodamento.
A Primavera esmerou-se. Um sol agradável acariciava-nos na esplanada do café à beira da minha porta. A chegada do Senhor Antunes, o mais popular dos meus vizinhos, deu ensejo a uma lição sobre Europas e finanças a nós todos que disto pouco ou nada percebemos.
- Oh Sô Antunes explique lá isso do Banco Central Europeu, aqui à rapaziada do Café.
- Então vá, vá lá, Só por esta vez. O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.
- E donde veio o dinheiro do BCE?
- O capital social, o dinheiro do BCE, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuíram com 30%.
- E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.
- Então se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.
- ??
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.
- Então a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, já se vê, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.
- Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE e tal.
- Pois.
- Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
- Não. Sim. Quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!
- ??!!..
- Sim os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos XPTO, a 1% e esse conjunto de bancos XPTO emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.
- Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Neste exemplo ganharam uns 3 ou 4 mil milhões de euros. E não têm de se deslocar a Bruxelas, nem precisam de levantar o cu o rabo da cadeira. E qual Bruxelas qual carapuça. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt, onde é que havia de ser?
- Mas então isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem o 13º mês, que já dizem que vão tirar...
- Mas, oh seu Zé, você tem de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.
- Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.
- Deixa ver se percebo. Então os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1% para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos donos do BCE?
- Não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.
- Nós somos os donos do dinheiro e nós não podemos pedir ao nosso banco...
- Nós, nós, qual nós? O país, Portugal ou a Alemanha, é composto por gentinha vulgar e por pessoas importantes que dão emprego e tal. Você quer comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou com um calaceiro que anda para aí desempregado com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.
- Mas e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos, os nossos Governos... mas o que é que os governos podem fazer? Por um lado são na maior parte amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos. Em resumo, não podem fazer nada, senão quem é que os apoiava?
- Mas oh que porra de gaita então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é que manda. Não viu isto da maior crise mundial de há um século para cá?
Essa coisa a que chamam sistema financeiro que transformou o mundo da finança num casino mundial como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam e que ia levando os EUA e a Europa à beira da ruína? É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gentinha que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos a ver navios. Os governos então, nos EUA e cá na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram que repor o dinheiro.
- E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. Donde é que havia de vir o dinheiro do Estado.
- Mas meteram os responsáveis na cadeia.
- Na cadeia? Que disparate. Então se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rathing que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram passados à reforma. O Sr. McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.
- Oh Sor Antunes, então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar
(autor desconhecido)
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO