Quarta-feira, 01.05.13

   

No meu tempo não podia ir ao Continente, nem ao Europa, nem ao Pingo Doce, nem ao MiniPreço, nem ao ... mas tinha emprego e governantes mais rigorosos nos gastos públicos e representantes de trabalhadores honrados e sem se colocarem ao serviço dos partidos.

Não foram postas ao serviço dos trabalhadores , tanto quanto deveriam ter sido, as evoluções tecnológicas e o crescimento económico.

A corrupção e degeneração politica e dos politicos atingiram um descumunal descalabro que destroi nações e povos.

São poucas e nada boas as razões para comemorar. @s lutadore@s de Chicago devem ter vergonha e nós também deveríamos ter com o actual estado de coisas neste país nesta Europa e neste mundo. 



Publicado por DC às 00:37 | link do post | comentar | comentários (1)

Sexta-feira, 11.01.13

Urge Reequacionar uma nova dimensão do “Contato Social”, no qual se incluam novos e diferentes paradigmas ao nível do país e com a dimensão, economicamente, global e, culturalmente, universal.

O Estado, enquanto entidade reguladora e equilibradora das diversas e diferentes potencialidades criativas, não pode alienar-se da sua, primordial, importância que é defender os mais fragilizados.

Numa sociedade moderna, onde o paradigma “Estado Social de Direito” consubstanciado numa matriz multicultural, o Estado tem de estar, primordialmente, ao serviço dos mais fragilizados e dos que mais necessitam da sua proteção. Todavia, quer ao longo dos tempos como mais recentemente, foi subvertida esta ordem de princípios e são os mais poderosos que do Estado se têm servido e o têm explorado.

A dicotomia Estado-cidadão ou vice-versa, tem sido corrompida por ambos os lados:

  • Nem o Estado que, negligenciando os seus deveres de promotor da justiça e de garantidor de equilíbrios, ele próprio tem sido abusador na aplicação, “jus imperii” na cobrança desmesurada de imposto para não falar dos desvios dos fundos descontados por empresas e trabalhadores das diversas caixas de previdência próprias como receitas extraordinárias de sucessivos Orçamentos de Estado;
  • Assim como nem o cidadão contribuinte (são cada vez menos) tem cumprido com a necessária e suficiente seriedade as suas obrigações no contexto do referido “Contrato Social”, nem tão pouco com o exigente papel fiscalizador dos atos praticados pelos que elege.
  • Acresce que por ambas as partes, quer permitindo quer praticando, se tem promovido a economia paralela; facilitam/praticam a fuga de capitais; compartilham a má gestão dos recursos públicos; etc.; etc.;

Reinventar o Estado passa, também, por cada um de nós (enquanto cidadãos, se nos quisermos de corpo inteiro) nos preocuparmos por um mais claro e constante esclarecimento sobre a vida colectiva, passa por estarmos mais atentos aos acontecimentos políticos (incluindo os partidos) e governativos.

Um povo desperto obriga o político ser mais honesto, um povo distraído permite que mais facilmente o político seja corrompido.



Publicado por Otsirave às 16:59 | link do post | comentar | comentários (2)

Sexta-feira, 31.08.12

A a tróica é como uma rapariga desesperada, na véspera do casamento, e o Passos é como um, enganado, noivo.

A rapariga (tróica) por já não ser virgem, consulta a sua prima mais velha (Sr.ª Merkel) que a atende rapidamente:

- Minha querida, na noite de núpcias, coloca um pouquinho de pólvora na 'Periquita'. Quando vocês começarem o movimento, a pólvora aquece e estoira. Quando ele perguntar o motivo do barulho, dizes que foi a tua virgindade que foi embora!

Atendendo às dicas da prima, fez o combinado, mas ela já tinha dado muita cambalhota, então caprichou na dose.

Na hora da transa, houve uma super explosão, o marido preocupado perguntou:
-O que foi isso?

-Ela:
-Foi minha virgindade que se foi!

-Mas ela volta? - pergunta ele.

-Porquê? - diz ela.

-É que os meus tomates foram junto!!!!

 

É claro que o A. J. Seguro também pouco pode fazer, já há muito perdeu os seus tomates, e o zé-povinho parece que nunca os chegou a ter.

Será que vamos ficar sem procriar durante várias décadas, até que algum marciano ou outro qualquer extraterrestre nos venha inseminar?

 



Publicado por DC às 15:07 | link do post | comentar | comentários (1)

Sábado, 28.07.12

  

Antigamente e, sobretudo, em crianças guardávamos as nossa economias nuns porquinhos.

Agora há uns porcos que nos roubam o dinheiro e não conseguimos fazer o minímo de economias,

Mudaram-se os tempos e os porcos, estes de agora são maiores e intocáveis.



Publicado por Zurc às 21:28 | link do post | comentar

Quinta-feira, 27.10.11



Publicado por [FV] às 18:22 | link do post | comentar | comentários (1)

Quinta-feira, 20.10.11



Publicado por [FV] às 12:43 | link do post | comentar | comentários (2)

Terça-feira, 18.10.11



Publicado por [FV] às 11:17 | link do post | comentar | comentários (1)

Segunda-feira, 17.10.11



Publicado por [FV] às 12:36 | link do post | comentar | comentários (2)

Terça-feira, 30.08.11

Governo já fez quase 500 nomeações em dois meses.

Segundo divulgação da Lusa e o DN publicou, de acordo com os dados disponíveis sexta-feira no portal do Governo, entre as 65 pessoas do ministério de Miguel Relvas, 15 foram nomeadas para o gabinete do ministro, e nove para o gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Estas nomeações também podem ser elencadas através de consulta da publicação no DR, no portal da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM).

Para a secretaria de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade foram nomeadas 10 pessoas, para o gabinete da secretária de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa foram nomeados 13 funcionários, enquanto na secretaria de Estado do Desporto e Juventude existiram 18 nomeações.

Contudo, tal como em outros ministérios, como o caso do ministério da Agricultura, o Governo não divulga os nomes e remunerações de todas as pessoas que foram nomeadas para o ministério de Miguel Relvas.

Por exemplo, no quadro disponível relativo ao gabinete do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares é indicado que foram feitas 15 nomeações, mas apenas se encontram "discriminados" os nomes e remunerações de 12 pessoas.

O segundo maior ministério em termos de pessoal nomeado é o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, com 60 nomeações, incluindo 14 para o gabinete de Assunção Cristas, 10 para a secretaria de Estado da Agricultura, sete para a secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, 10 para a secretaria de estado do Mar e 19 para a secretaria de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território.

É obra! Ainda houve quem tivesse acreditado nas inverdades de PPC & C.ª que afirmaram: “não iremos substituir os boys socialistas pelos do PSD”, os números revelam tais mentiras.



Publicado por Zé Pessoa às 12:28 | link do post | comentar | comentários (1)

Terça-feira, 31.05.11

Assim até os tolos entendemos, é isso que têm e pretendem continuar a fazer de nós cidadão, também com culpas próprias, pelo menos por omissão e acomodamento.

 

A Primavera esmerou-se. Um sol agradável acariciava-nos na esplanada do café à beira da minha porta. A chegada do Senhor Antunes, o mais popular dos meus vizinhos, deu ensejo a uma lição sobre Europas e finanças a nós todos que disto pouco ou nada percebemos.

- Oh Sô Antunes explique lá isso do Banco Central Europeu, aqui à rapaziada do Café.

- Então vá, vá lá, Só por esta vez. O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.

- E donde veio o dinheiro do BCE?

- O capital social, o dinheiro do BCE, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuíram com 30%.

- E é muito, esse dinheiro?

- O capital social era 5,8 mil milhões de euros mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

- Então se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.

- Não, não pode.

- ??

- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.

- Então a quem pode o BCE emprestar dinheiro?

- A outros bancos, já se vê, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

- Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE e tal.

- Pois.

- Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?

- Não. Sim. Quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!

- ??!!..

- Sim os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos XPTO, a 1% e esse conjunto de bancos XPTO emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

- Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!

- Neste exemplo ganharam uns 3 ou 4 mil milhões de euros. E não têm de se deslocar a Bruxelas, nem precisam de levantar o cu o rabo da cadeira. E qual Bruxelas qual carapuça. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt, onde é que havia de ser?

- Mas então isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem o 13º mês, que já dizem que vão tirar...

- Mas, oh seu Zé, você tem de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.

- Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?

- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.

- Deixa ver se percebo. Então os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1% para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos donos do BCE?

- Não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.

- Nós somos os donos do dinheiro e nós não podemos pedir ao nosso banco...

- Nós, nós, qual nós? O país, Portugal ou a Alemanha, é composto por gentinha vulgar e por pessoas importantes que dão emprego e tal. Você quer comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou com um calaceiro que anda para aí desempregado com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.

- Mas e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?

- Os nossos Governos, os nossos Governos... mas o que é que os governos podem fazer? Por um lado são na maior parte amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos. Em resumo, não podem fazer nada, senão quem é que os apoiava?

- Mas oh que porra de gaita então eles não estão lá eleitos por nós?

- Em certo sentido sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é que manda. Não viu isto da maior crise mundial de há um século para cá?
Essa coisa a que chamam sistema financeiro que transformou o mundo da finança num casino mundial como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam e que ia levando os EUA e a Europa à beira da ruína? É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gentinha que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos a ver navios. Os governos então, nos EUA e cá na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram que repor o dinheiro.

- E onde o foram buscar?

- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. Donde é que havia de vir o dinheiro do Estado.

- Mas meteram os responsáveis na cadeia.

- Na cadeia? Que disparate. Então se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rathing que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram passados à reforma. O Sr. McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

- Oh Sor Antunes, então como é? Comemos e calamos?

- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar
 

(autor desconhecido)



Publicado por DC às 15:04 | link do post | comentar | comentários (3)

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