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Que se lixe a palavra de honra, a repressão segue dentro de momentos.
Um deles, professor que já foi bom aluno, enfiou-nos, durante a primeira leva privatizadora, com o “capitalismo popular”. O outro, aluno exemplar de uma ditosa professora alemã, atira-nos com o capitalismo, também popular, vejam bem, das democracias, chinesa e angolana.
Nem aneis, nem dedos nos restarão. Ficaremos abaixo de um alqueire ou mesmo do limiar de uma rasa de dignidade humana e nacionalista.
Entre um professor, que nunca se engana e raramente tem duvidas, e um aluno de inconfessados interesses fomos entalados por uma camarilha socrática que nos vendeu aos bancos e que, depois de tudo isto, reage só e quando lhes pisam os calos dos seus, intrínsecos, interesses.
Apertados, entre PPPs e a diminuição do número de deputados, até o seu actual líder são capazes de excomungar, não porque este não faça propostas de racionalização dos gastos públicos mas porque ponha em causa mordomias e benesses de certos grupelhos instalados no aparelho partidário e do Estado.
Equilíbrio sim, desde que se mantenham as benesses de certos beneficiados, os intocáveis do costume. Quando assim não seja lá ficam de Costas voltadas à procura de outro líder que lhes seja mais conveniente e conivente.
Ainda há quem me venha com a ladainha de direita e de esquerda quando, de um lado e de outro, nos surgem, demasiadamente frequente, gente que não presta!
Vejam bem, contrariando a opinião da maioria dos eleitores, são alguns sectores (tanto de esquerda como de direita) que recusam a redução do número de deputados e a existência de listas de círculos nacionais, o que permitiria redução de custos e representação mais plural na Assembleia da república.
Enchem a boca de democracia mas não passa de saliva peçonhenta e nada democrática, é o que é. Continuam com a cabeça salazarenta “quem não está do nosso lado é para abater”.
“O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.”
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
Há quem afirme serem políticos medíocres, estes governantes europeus, que actualmente gerem os destinos da união.
Por cá há quem teime em se recusar renegociar a divida. Porquê tanta teimosia?
Passos a passos quer o delegado Gaspar como o seu chefe interno, mais tarde ou mais cedo aceitarão a renegociação que tanto dizem (publicamente) recusar.
Não terá sido isso que Gaspar sussurrava ao ouvido do patrão alemão, quando as câmara da TVI, muito sorrateiramente os captaram antes de uma reunião dos chamados ministros financeiros?
De cochicho em lamuria, de lamuria em cochicho lá vai reconhecendo que a dose de tratamento é demasiado forte e corre o risco de matar o doente, no caso da Grécia já chegaram ao ponto de perdoar 53% da divida e mesmo assim os credores ganham dinheiro. Se assim não fosse o perdão não se verificaria como seria natural.
No caso português, ainda que se não fale em perdão de parte do empréstimo terá, no mínimo, de falar-se em juros mais aceitáveis e pagamento mais dilatado, além de uma rigorosa auditoria interna (uma verdadeira auditoria cidadão) à forma como tais empréstimos foram aplicados e a favor de quem e de que interesses.
Conforme, recentemente, revelado em estudo levada a cabo pelo Instituto Kiel, o país não terá outra solução que não seja a de renegociar a divida e o memorando assinado com o triunvirato que representa os credores. Naquele estudo é demonstra que “mesmo crescendo 2% ou 4% ao ano, não dá. Portugal está numa “situação crítica” e vai ter de renegociar com os credores um desconto de "33% a 50%" da sua dívida pública, diz um estudo do Instituto Kiel para a Economia Mundial, um conceituado centro de investigação da Alemanha.
Segundo os últimos números divulgados a dívida soberana portuguesa está actualmente perto dos 200 mil milhões de euros, o que significa que, na pior das hipóteses, o Governo terá (mais tarde ou mais cedo se a economia continuar, recessivamente, estagnada) de renegociar cerca de 100 mil milhões, perto de 58% do produto interno bruto (PIB).
Assim, o discurso mais correcto e sério, tanto de Victor Gaspar como de Passos Coelho deveria ser (em vez de continuarem teimosos como Sócrates) o de estar abertos a soluções mais flexíveis e menos penosas para o povo português.
Passos e Gaspar deveriam admitir maior flexibilidade no cumprimento do memorando e a troika deveria tomar a iniciativa de prepor essa flexibilidade para que o país não corra o risco de se afundar ainda mais do que já está, com uma taxa de desemprego que nunca teve e com a economia parada que nem no tempo do PREC e possa honrar os compromissos assumidos.
Dos mais de cento e cinquenta presidentes de câmara, que nas próximas eleições se vêm impedidos de concorrer, cerca de oitenta por cento não excluem a hipótese de se candidatarem a uma qualquer "favela" vizinha para poderem manter as mesmas, idênticas ou se possível maiores mordomias que têm obtido até agora.
O levantamento, recentemente, levada a cabo pelo DN demonstra claramente como é penoso sacrificante e desgastante o trabalho dos autarcas, visto que 120 deles não afastam a possibilidade de se continuarem a sacrificar para bem do povo, de um povo qualquer.
Esta é mais uma demonstração de que muitas vezes ou quase sempre o legislador legisla em causas próprias ao deixar lacunas na lei que permitem escapatórias a quem tenha amigos no parlamento ou conheça advogados a trabalharem em certos gabinetes que prestam serviços de apoio legislativo. A lei limita o numero de mandatos mas como não diz se é na mesma autarquia estes amigos do povo dizem que podem concorrer a qualquer outra. Assim um autarca do Norte pode muito bem fazer-se ao caminho para o Algarve e vice versa. É levar até à ultima consequencias as boas politicas de geminação que tantos autarcas gostam de fazer.
Ainda há quem duvide que as leis e a justiça não tem aplicação desigual, aplicação distinta para ricos e bem colocados e para pobres e excluídos.
Por mais anos que cada um de nós possa viver nunca chegaremos a ter a mesma sorte, em relação aos maus políticos que por aí abundam, que a velhinha teve com seus inimigos. Ora leia!
Quase ao final da prática dominical o sacerdote perguntou aos fiéis, na igreja:
"Quantos de vocês conseguiram perdoar aos vossos inimigos?"
A maioria levantou a mão.
O sacerdote voltou a fazer a mesma pergunta e então todos levantaram a mão menos uma pequena e frágil velhinha.
"Senhora Maria? a senhora não está disposta a perdoar os seus inimigos?"
"Eu não tenho inimigos!" respondeu ela, docemente.
"Senhora Maria, isso é muito raro!"
Disse o sacerdote, e perguntou:
"Quantos anos têm a senhora?"
E ela respondeu:
"98 Anos!"
O público presente na igreja levantou-se e aplaudiu a idosa, entusiasticamente.
"Doce senhora Maria, conte-nos como se vive 98 anos e não se tem inimigos?"
A doce e angelical velhinha dirige-se ao altar e diz em tom solene, olhando para o público emocionado:
"Já morreram todos, aqueles filhos da pu..!"
Infelizmente, os políticos sem escrúpulos, além de não terem morrido todos aumentaram, desmesuradamente!
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