“Quem acredita num crescimento infinito num planeta fisicamente finito, ou é louco, ou economista” – David Attenborough
Marcha Mundial do Clima em Lisboa, 29.11.2015, 15 horas, Martim Moniz
Ainda mais 'Crescimento' ?? o Planeta TERRA rebenta !!
Arrebentamento (por Ana Moreno, 28/11/2015, Aventar)
“Quem acredita num crescimento infinito num planeta fisicamente finito, ou é louco, ou economista” – David Attenborough
Marcha Mundial do Clima em Lisboa, 29.11.2015, 15 horas, Martim Moniz
Assine a Petição (clique):
dirigida à cimeira do clima e aos líderes do G20: financiem o futuro do planeta !
pois Estamos a ser enganados ! Clima vs Combustíveis fósseis. (texto em comentário anexo).
----- (post original de 14/6/2015):
Muitos disseram que era um sonho impossível, mas alguns dos maiores líderes mundiais acabaram de se comprometer na Cúpula do G7 (reunião dos líderes dos 7 países mais industriais/ poderosos) tirar os combustíveis fósseis (petróleo, carvão) da economia global para sempre! (gradualmente...)
Até mesmo a imprensa, normalmente incrédula, está divulgando esse acordo extraordinário.
É um grande passo para a vitória na cúpula de Paris em dezembro, onde o mundo inteiro pode vir a se unir em torno de uma mesma meta: um mundo sem combustíveis fósseis. Essa é a única maneira de nos salvar da catástrofe causada pelas mudanças climáticas.
Nos últimos dois anos, nossa comunidade tem feito mobilizações públicas em todo o mundo com esse objetivo. Algumas de nossas ações:
Nosso trabalho está longe de ser concluído, mas o momento pede celebração. Clique aqui para ler mais sobre o que fizemos e parabenizar a todos os membros desta comunidade maravilhosa!
Há um ano, as mudanças climáticas pareciam um monstro que perseguia a humanidade e aumentava a probabilidade de nossa extinção, resultado de nossa própria estupidez e corrupção.
Mas com esperança e boa estratégia (ou seja, com o efeito Avaaz :)), e graças aos esforços de muitos líderes, como a chanceler alemã Angela Merkel e o Papa Francisco, além de organizações como nossos amigos da 350 e à cobertura do jornal britânico The Guardian sobre o desinvestimento em combustíveis fósseis, assim como as pesquisas incríveis de grupos como o World Resources Institute, a maioria dos especialistas agora acredita que a maré está virando. Estamos ganhando força para obter um acordo global em Paris no final do ano, o que irá colocar o mundo nos trilhos certos a caminho de uma solução. Será uma longa luta. Não podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda. Hoje celebramos a vitória em uma batalha!
Com gratidão e alegria, Ricken, Alice, Emma, Iain, e toda a equipe da Avaaz.
PS: a declaração do G7 é apenas um comprometimento e temos que exigir que seja cumprido. Comprometimentos, porém, são importantes: eles enviam um sinal claro para os investidores em energia suja e limpa que ajudará a acelerar o “boom” da energia limpa. Eis mais informações sobre a cúpula e sobre como a Avaaz ajudou:
https://secure.avaaz.org/po/
G7 chega a consenso sobre eliminar combustíveis fósseis gradualmente (Folha de S.Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/
G7 concorda em “descarbonizar a economia” até 2100 (Público)
http://www.publico.pt/mundo/
Merkel convence Canadá e Japão acerca de metas de redução de carbono (em inglês) (Politico)
http://www.politico.eu/
G7 diz 'tchau, tchau' aos combustíveis fósseis (em inglês) (Reuters)
http://in.reuters.com/article/
----- Papa Francisco apela à “conversão ecológica” dos católicos ---
Na encíclica, o líder católico aponta as consequências da crise climática, como o surgimento de novas guerras pelos recursos naturais. E não se limita a recomendar mudanças no dia a dia de cada pessoa, como reduzir o consumo de plástico, aumentar o uso de transportes públicos ou separar o lixo. Para além do habitual alerta contra o consumismo desenfreado, Francisco incentiva os fiéis a pressionarem o poder político “a desenvolver normativas, procedimentos e controlos mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais”, conclui.
Para o papa Francisco, a crise ecológica "é um apelo a uma profunda conversão interior". Aos cristãos que "com o pretexto do realismo pragmático frequentemente se burlam das preocupações pelo meio ambiente", o líder católico diz que lhes falta "uma conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus".
"A desigualdade não afecta apenas os indivíduos mas países inteiros e obriga a pensar numa ética das relações internacionais. Com efeito, há uma verdadeira 'dívida ecológica', particularmente entre o Norte e o Sul, ligada a desequilíbrios comerciais com consequências no âmbito ecológico e com o uso desproporcionado dos recursos naturais efectuado historicamente por alguns países”, prossegue a encíclica papal, apontando também o dedo à “exportação de resíduos sólidos e líquidos tóxicos para os países em vias de desenvolvimento” ou para a “atividade poluente de empresas que fazem nos países menos desenvolvidos aquilo que não podem fazer nos países que lhes dão o capital." (deslocalização predadora dos recursos, do ambiente e dos trabalhadores).
A encíclica agora lançada destaca igualmente a luta pelo direito à água como “um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos. Este mundo tem uma grave dívida social para com os pobres que não têm acesso à água potável, porque isto é negar-lhes o direito à vida radicado na sua dignidade inalienável”, defende o papa Francisco antes de lançar críticas aos “oásis” dos condomínios fechados nas grandes cidades.
"Nalguns lugares, rurais e urbanos, a privatização dos espaços tornou difícil o acesso dos cidadãos a áreas de especial beleza; noutros, criaram-se áreas residenciais 'ecológicas' postas à disposição só de poucos, procurando-se evitar que outros entrem a perturbar uma tranquilidade artificial. Muitas vezes encontra-se uma cidade bela e cheia de espaços verdes e bem cuidados nalgumas áreas 'seguras', mas não em áreas menos visíveis, onde vivem os descartados da sociedade”, assinala o líder católico.
A reciclagem e tratamento apropriado dos resíduos eléctricos e electrónicos tem conquistado espaço na discussão sobre os problemas ambientais, à medida que também a sociedade se consciencializa dos vários tipos de lixo que cria e que, por isso, lhe compete tratar.
Entidades públicas nacionais e União Europeia têm feito progressos em matéria de legislação e aplicação prática de sistemas de recolha e gestão dos resíduos e os próprios utilizadores estão cada vez mais despertos para a necessidade de desempenharem o seu papel nesta "cadeia". O problema é que muitos deles simplesmente não sabem como fazê-lo.
A redacção do TeK não tem sido indiferente ao tema, que mereceu a nossa atenção em sugestões anteriores, mas face à importância do tema e aos pedidos de alguns leitores propomo-nos responder às dúvidas daqueles que ainda não sabem onde podem dirigir-se para entregar aquele computador que já não serve para nada, um telemóvel que só ocupa espaço ou as lâmpadas fundidas… Porque existe uma enorme diferença entre isto:
E isto:
Em Portugal existem duas entidades que fazem a gestão dos resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE). Embora grande parte da actividade seja feita em coordenação com as empresas que colocam os dispositivos no mercado, e se encontram legalmente obrigadas a suportar o tratamento no final do seu período de vida útil, existem pontos onde os consumidores se podem dirigir para deixar os equipamentos usados.
A ERP Portugal conta com 795 pontos de recolha de resíduos (instalações destinadas a empresas e contentores para particulares), entre eles o Depositrão para lojas e empresas, e os postos do Portugal Depositrão, para os Municípios.
É também aos municípios que se deve recorrer quando se quer deitar fora electrodomésticos de grandes dimensões, contactando os serviços camarários para esse efeito, que depois os reencaminham para os pontos de recolha.
A entidade esclarece também que os consumidores têm o direito de exigir gratuitamente a recolha do seu equipamento velho quando compram um novo, tanto na aquisição em loja como na altura da entrega no domicílio.
Para que o consumidor saiba se existe um ponto de recolha perto da sua zona de residência, a entidade disponibiliza um mapa onde se encontram assinaladas as regiões em que estão disponíveis. Lisboa é a região onde se concentram o maior número de contentores deste género (17,74 por cento dos existentes no país), seguida do Porto (15,60%).
Para além dos centros próprios a European Recycling Platform conta ainda com mais 122 pontos de recolha nas lojas Bluestore da PT. Outra das plataformas de recolha passa pelas escolas, através da iniciativa Geração Depositrão, explicada no site dedicado ao projecto. Estes pontos encontram-se abertos a toda a comunidade, pelo que também a população pode recorrer ao Depositrão da escola para deixar pequenos EEE e pilhas usadas.
A mesma aposta é feita pela Amb3E, a "concorrente" da ERP em território nacional. O programa de recolha da Amb3E nas escolas chama-se Escola Electrão e também conta com site próprio.
Até Dezembro de 2010, a empresa contabilizava 500 locais de recepção de equipamentos, entre os quais se contam 159 Pontos Electrão, no continente e ilhas, especialmente dedicados à entrega de equipamentos por parte dos consumidores.
A companhia afirmou, na altura, ter Pontos Electrão instalados "em quase todos os espaços comerciais do país". O mapa das zonas contempladas, que reproduzimos, está também disponível no site da Amb3E, onde é possível refinar a pesquisa por distrito, concelho e localidade.
Para além da indicação da rede de Pontos Electrão, existe um mapa que contempla apenas os contentores dedicados à recolha de lâmpadas - os Pontos Electrão para Lâmpadas. Também aqui a pesquisa pode ser refinada em função do local onde se encontra.
Se preferir contribuir com os seus velhos equipamentos e consumíveis informáticos para causas humanitárias, podem sempre deixar a recolha nas mãos da rede dinamizada pela AMI. A Assistência Médica Internacional começou em 2005 uma campanha de recolha de toners e tinteiros de impressoras que entretanto vem sendo alargada a mais parceiros e equipamentos, como os telemóveis. O lixo é transformado em receita aplicada a fins sociais.
A lista de pontos de recolha e parceiros é apresentada no site da iniciativa, mas qualquer escola ou estabelecimento comercial pode participar e tornar-se mais um ponto de recolha.
Em matéria de telemóveis, pode sempre optar antes por levar o seu equipamento velho consigo na altura de trocar de telemóvel e dá-lo para "retoma". A decisão vale descontos no preço de aquisição do novo equipamento, que normalmente se situam na casa dos 10 euros. [tek]
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