1. Depois da dimensão da vitória de António Costa e do PS, a novidade em Lisboa foi a facilidade com que Santana Lopes ressuscitou da morte política que lhe tinha sido vaticinada. Facilidade que precisa de ser explicada.
2. Em minha opinião, essa explicação é simples: Santana não deixou de ser primeiro-ministro sobretudo por razões politicamente relevantes. A crítica política, repito, política, do Governo de Santana foi sistematicamente subalternizada enquanto se insistia, em troca, na crítica das suas “trapalhadas” na prática da governação.
3. A insistência na crítica das “trapalhadas” teve, e tem, três consequências: em primeiro lugar, empobrece o debate político; em segundo, desloca a avaliação do exercício do poder político para os média, reforçando o poder de facto destes e a transformação da política em espectáculo mediático; e, por fim, tem efeitos intensos no curto prazo mas efémeros a médio/longo prazo.
4. A ressurreição de Santana é, em resumo, consequência da desvalorização da política.
[Canhoto, Rui Pena Pires]
Não será possível afirmar que não haja mentirosos a serem eleitos. É certo que qualquer pessoa poderá reconhecer já alguma vez ter sido enganada por um qualquer político mentiroso., mas daí a admitir-se que uma cidade como Lisboa iria eleger um mentiroso compulsivo seria exagero.
Efectivamente não foi o homem que afirmou ir andar por aí (e vai continuar a andar) que promoveu a requalificação das quintas das Conchas e Lilases (foi o então Presidente, Dr. João Soares) nem quem inaugurou a conclusão das obras (foi o Eng.º Carmona Rodrigues).
Não há duvida que, a natureza é como as pessoas, quando bem tratadas florescem.
Aqui fica um exemplo do afirmado.
O homem dos ziguezagues, que continua a andar por aí e outra vez a fazer promessas, que pensa não pagar, como já anteriormente fez na Figueira da Foz e em Lisboa.
O menino rebelde, sem rumo nem juízo julga que tudo é um paraíso, continua a pensar que é só mandar fazer que alguém há-de pagar.
Uma pessoa que assim procede e que não é de boas contas não pode ter a confiança do eleitorado que já mais que uma vez foi enganado.
Lisboa já mudou de rumo, não quer gente louca ao leme, escolhe gente séria e capaz de pagar as contas de tudo o que mandar fazer e faz bem sem olhar a quem, seja da esquerda ou da direita porque quer uma Lisboa perfeita.
É preciso, por isso, uma Lisboa unida para que possa aos lisboetas melhorar a vida.
Aqui, no Luminária, a maioria (não todos já sabemos) vota no homem que prometeu e pagou as dívidas próprias e as que outros deixaram por pagar. O António Costa.
As próximas eleições são uma escolha entre competência e incompetência, entre rigor e irresponsabilidade, mas também entre uma política que considera que as pessoas são o coração de Lisboa e a que continua a privilegiar a realização de obras que apenas encham o olho, em suma entre António Costa e a Coligação de Direita.
António Costa procurou assegurar a mais alargada colaboração que foi possível e as listas do Partido Socialista para a Câmara e para a Assembleia Municipal integram independentes e cidadãos identificados com os movimentos Cidadãos por Lisboa que podem conhecer melhor aqui e Lisboa é Muita Gente, que podem conhecer melhor aqui. Três listas do Partido Socialista para as Freguesias englobam também cidadãos identificados com o movimento Cidadãos por Lisboa, como por exemplo, a de Benfica aqui.
É uma iniciativa política inédita, portadora de um futuro melhor, que tem um grande denominador comum considerar que as pessoas são o coração de Lisboa.
A gestão de António Costa tem privilegiando a resolução de questões que contribuem de forma decisiva para melhorar a qualidade de vida dos Lisboetas, desde a recuperação de pavimentos e calçadas e da prioridade dada ao saneamento, à reabilitação urbana e às questões ambientais.
È muito significativo que na apresentação dos candidatos aos diferentes órgãos do Município; António Costa, considerando que as pessoas são o coração de Lisboa, tenha sublinhado compromissos para o próximo mandato, particularmente direccionados paras os seniores e para as crianças, como podem ver aqui.
Constatando a falta em Lisboa de 1100 camas para cuidados continuados, a Câmara já assegurou a criação de condições para a disponibilização de 80 camas e compromete-se a instalar mais 750 camas através da celebração de mais 15 parcerias com IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social).
A criação de condições para que as famílias jovens possam assegurar a educação dos seus filhos e ter ao seu dispor creches, jardins de infância e escolas, com qualidade, o que não acontecia há muito, tem sido uma das suas preocupações centrais. Na sequência do que foi realizado ou iniciado neste mandato: pequenas obras de beneficiação em 63 escolas; obras de grande beneficiação em três escolas: início de construção da nova escola no bairro do Armador; adjudicação de mais 5 novas escolas e de 2 jardins-de-infância; 16 grandes obras de beneficiação em curso; intervenção em 67 escolas até final de 2011; realização do projecto 5 escolas/5 Designers, assegurar que 6.000 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico tivessem acesso a aulas gratuitas de natação; conclusão do estudo para a implementação do transporte escolar, que se reveste de importância crucial para as crianças, as famílias e a fluidez do trânsito de Lisboa.
António Costa assumiu como compromissos para o próximo mandato, designadamente: a instalação de 76 novas creches para mais 2712 crianças; a abertura de no ano lectivo de 2009/2010 de mais 250 novas vagas em jardins-de-infância, e no ano lectivo 2010/2011 de mais 250 novas vagas, para que até 2011 se criem 36 novas salas para mil crianças.
São apenas algumas das medidas do programa para o próximo mandato, que exemplificam um estilo de governação marcado pela preocupação de que os Lisboetas, que têm um custo de vida mais elevado do que os habitantes dos concelhos limítrofes, possam, em contrapartida, beneficiar de serviços públicos que lhes permitam viver com qualidade.
O nosso voto nas próximas eleições determina escolhas radicais, como escrevemos aqui.
António Costa é, como referiu Boaventura Sousa Santos aqui “um dos mais brilhantes políticos da nova geração de políticos de esquerda (…) Se ele sair derrotado nas próximas eleições, obviamente a esquerda é burra. Espero vivamente que não seja o caso.”
Lisboa não pode ser encarada como um negócio, económico ou político.
As pessoas são o coração de Lisboa. Não podemos ficar à margem da escolha decisiva entre António Costa e Pedro Santana Lopes. Pela nossa parte, escolhemos reeleger António Costa como Presidente da Câmara de Lisboa. [Inclusão e Cidadania, José Leitão]
Santana Lopes, o politico que continua a “andar por aí”
Em entrevista ao Público, Santana Lopes deixa uma certeza: «...Quero tirar dali os ministérios da Agricultura, da Justiça e da Administração Interna e criar um pólo do Museu da Cidade».
O ex-primeiro ministro diz que está preparado para a luta. O candidato reuniu toda a direita à sua volta para tentar reconquistar a câmara de Lisboa. Tem ideias fixas, projectos e sabe que pode vencer.
Políticos que confundem as atribuições próprias e exclusivas do poder central com as que são do âmbito do poder local não podem ser políticos em quem se confie.
Qualquer político que afirme decidir em matéria da competência do governo central não faz outra coisa que estar a fazer demagogia e a tentar enganar os eleitores com promessas de deliberações que só ao poder politico emanado da Assembleia da Republica compete tomar a iniciativa.
Santana Lopes, das duas, uma, ou não conhece a forma de organização do Estado e as competências atribuídas a cada nível organizativo (poder central e poder autárquico) ou mais não faz que mentir aos leitores.
Como diz o povo: há primeira cai qualquer um, há segunda só cai quem quer, há terceira só caiem os tolos. Não credível que haja assim tantos.
Quem assistiu ao debate SIC, entre António Costa e Santana Lopes, deve ter sentido algum mau cheiro nas narinas e muitos mais amargos (e embargos) de boca tendo em conta o murchar das rosas e a secura das laranjas que ali ficaram ilustradas.
Debateram-se em demasia os números sem que tivesse ficado claro à custa de que medidas foram pagas as dívidas aos fornecedores (sejam eles merceeiros ou o talho) deixadas por saldar pela “má governação” santanista ou quais foram as reais razões da paralisação das obras e quantas casas e prédios foram recuperados pelas sociedades criadas para o efeito e quanto custaram elas ao erário camarário.
Tanto um como o outro, meteram-se por atalhos de muita confusão e nenhum esclarecimento, sobre o que pretendem para a cidade e quanto ao que efectivamente interessa aos munícipes, enfim, o que estes esperavam ouvir.
Do que falaram, em termos de propostas; rede de eléctricos, gestão de transportes e da mobilidade na área metropolitana, como foi o caso de António Costa ou da entrega da coordenação dos transportes para as respectivas autoridades, como apontou Santana Lopes, são matérias, sobretudo, do âmbito da intervenção do poder central do que local, por isso fora da capacidade de decisão da autarquia.
Tanto um como outro, demonstraram um idêntico vicio e mau hábito, salvo a diferença no rigor da gestão que António Costa parece demonstrar em relação a Santana Lopes, ambos tentam recorrer às benesses alheias (Estado Central e empresas publicas) para encher os seus respectivos programas eleitorais, para fazer os seus cadernos de encargos.
Esperava-se melhor, muito melhor prestação. Nesta altura e no caso de Lisboa esperava-se que a “paralisia” que parece afectar os partidos não atingisse estas candidaturas, fica a duvida.
Se assim é ao nível municipal como será a “riqueza de debate” no âmbito das freguesias?
Será que a “pobreza” do debate na SIC é mais uma manifestação reveladora de que os partidos, só por si, já não dão as respostas necessárias à democracia e tornou-se urgente rever as leis eleitorais para que sejam dadas iguais condições aos movimentos de cidadãos que são reconhecidas aos partidos, como vêem defendendo M. Alegre e não só?
Por mim acredito que com essa revisão e abertura legislativa sairia reforçada a democracia, aumentava o dinamismo nos partidos, comprometeria os cidadãos nos respectivos governos dos bens públicos locais.
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