Apoio Seguro para combater as rapaziadas das Tecnoformas... (-por Ana Gomes, 23/9/2014)
A 28 de Setembro, nas eleições primárias do PS, vou votar em Antonio José Seguro. Entre outras razões, porque ele não tem medo de se comprometer. É o primeiro candidato a Primeiro Ministro que assume centralmente, no projecto político que propõe para o PS e para o País, o compromisso de se empenhar no combate à promiscuidade entre política e negócios. Promiscuidade que é veículo da corrupção e do que ela implica, em desvio de recursos do Estado, em falseamento da concorrência entre empresas e em agravamento da desigualdade entre os cidadãos.
Sob a direcção de António José Seguro, o PS apresentou na Assembleia da República um conjunto de propostas com o objectivo de aproximar e responsabilizar mais os eleitos diante dos seus eleitores. E com medidas concretas para reforçar as incompatibilidades entre titulares de cargos públicos e políticos e interesses económicos privados: - medidas para proibir consultores do Estado ou negociadores do Governo para representarem o Estado em processos de privatização ou concessão de activos públicos de aparecerem, depois, ao serviço das empresas privatizadas; - medidas para proibir os deputados de exercer funções de perito, consultores ou árbitros em qualquer processo de que o Estado seja parte; - medidas para impor a revelação da origem dos rendimentos dos titulares de cargos políticos, com indicação das entidades pagadoras, e para garantir a fiscalização da veracidade das declarações de patrimônio e de rendimentos apresentadas, desmaterializando-as (informatizando) e sujeitando-as a cruzamento dos respectivos dados; - medidas como a criação de um registo público de interesses obrigatório, inclusivé com identificação de sócios, registo que deve existir também junto das assembleias autárquicas, relativamente aos membros dos órgãos executivos, etc..
Enfim, propostas para impor transparência que desagradam a quem beneficia com a opacidade actual - e por isso tantos resistem sequer a discuti-las na AR. Ora são propostas que devem mesmo ser discutidas na AR, até por que podem ser ainda melhoradas.
Este combate contra a promiscuidade entre política e negócios é fulcral para reformarmos o Estado, regenerarmos o sistema político, relançarmos a economia e para sairmos da crise.
Lista de promessas de A.J. Seguro actualizada. Em itálico, contribuições dos leitores na página de registo de promessas. A todos muito obrigado, e continuamos o trabalho que, por sinal, tinha sido uma promessa de Seguro. Cumprimos nós. (-por AspirinaB, Vega9000, 22/7/2014)
Redução do numero de deputados | Fonte | |
Plano de desenvolvimento para o interior | Fonte | |
Reorganizar a reorganização administrativa | Fonte | |
Reindustrialização do país | Fonte | |
Eleitores escolherem o seu deputado | Fonte | |
Separar a política e os negócios | Fonte | |
Não aumentar impostos | Fonte | |
Aumento Salário Mínimo | Fonte | |
Acabar com a CES | Fonte | |
Pagar todas as dívidas do estado | Fonte | |
Reduzir IVA restauração para 13% | Fonte | |
Dinamizar economia com investimento publico | Fonte | |
Repor pensões e reformas no imediato | Fonte | |
Manter o helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros | Fonte | |
Contratualizar serviços públicos com autarquias | Fonte | |
Reactivação da ligação aérea entre Bragança e Lisboa | Fonte | |
Menos impostos para as empresas no interior que criem empregos | Fonte | |
Acabar com os sem-abrigo no país, numa legislatura. | Fonte | |
Reabrir tribunais no interior | Fonte | |
Baixar o IMI | Fonte | |
Criar tribunais especiais para investidores estrangeiros | Fonte | |
Igualdade salarial entre homens e mulheres | Fonte | |
Criar espaço no site do ps.pt para registo de promessas | Fonte | |
Governo de coligação, mesmo com maioria absoluta | Fonte | |
Pagar a dívida até ao último cêntimo | Fonte | |
Manter o espólio de Siza Vieira no país | Fonte | |
Restituir o Tribunal de Resende | Fonte | |
Contrato de desenvolvimento com o interior do Portugal | Fonte |
---E as de A. Costa ? e o(s) programa(s) eleitorais do PS ? e os do PSD ?...
Entrevista de Pedro Nuno Santos, ao Jornal Sol de 12/6/2014 (via N.Oliveira, 365forte)
Membro do núcleo político de Costa, diz que as diferenças para Seguro estão sobretudo na capacidade de liderar. Descarta um bloco central e elogia políticas socráticas.
- Acho que deve ser respeitado na medida em que não obrigue o Estado a desrespeitar os compromissos com o povo português. O Tratado Orçamental não pode pôr em causa o compromisso que o Estado tem com os seus trabalhadores, com os pensionistas, com o povo. Este compromisso deve ser honrado em primeiro lugar.
- Mas como se reduz o défice sem cortar despesa no Estado?
- Cortar despesa e aumentar impostos para cumprir o défice orçamental leva a que o resultado seja o contrário do desejado. Temos de mudar o paradigma para conseguir o equilíbrio sustentável das contas públicas. Isso só se faz com políticas de crescimento económico.
- António Costa, em relação à Europa, disse: «nunca mais [seremos] subservientes». Devemos contestar as metas orçamentais em Bruxelas?
- Deve haver uma atitude que afirme os interesses de Portugal e não temos tido isso nos últimos anos, sem subserviência, como diz António Costa. Não é o que temos tido. O primeiro-ministro quis ir 'para além da troika' e duplicou a dose de austeridade que estava negociada. Precisamos de adoptar uma estratégia inteligente sem pôr em causa a participação de Portugal no projecto europeu, que garanta a Portugal liberdade para uma política diferente.
- O PR apelou a entendimentos entre os partidos até ao OE. Como deve agir o PS?
- O problema do país não é o PS negar-se a entendimentos com a direita. Precisamos é de mudar essa política. E essa mudança já não se vai fazer com esta maioria.
- O que afinal distingue António Costa de António José Seguro nas políticas concretas?
- Não temos de estar já a tentar encontrar as diferenças programáticas entre Costa e Seguro, elas acontecerão naturalmente. O principal problema do PS é um problema de liderança, é a incapacidade da liderança do PS de mobilizar o povo português para um programa alternativo. É a isto que temos de dar resposta. António Costa tem mostrado a capacidade de mobilização que a actual liderança não tem tido.
- As europeias mostraram essa incapacidade?
- Sim. Se, em 2011, nas últimas legislativas, tivemos uma derrota com 28%, em 2014, no estado em que o país está, só conseguimos subir 3 %. Isso quer dizer que não conseguimos ganhar a confiança do povo português.
- António Costa pediu uma maioria forte'. O PS deve aliar-se preferencialmente à esquerda e descartar um bloco central?
- Eu entendo que o PS devia construir uma maioria à esquerda. Embora o primeiro objectivo deve ser o de obter uma maioria absoluta - e António Costa tem condições para o conseguir, como as sondagens o demonstram. Mas precisamos de uma maioria que governe à esquerda e é impossível esse governo tendo como aliados o PSD e o CDS.
- As primárias vão dar direito de voto a simpatizantes do PS. As candidaturas vão 'arrebanhar simpatizantes', como prevê, criticamente, José Sócrates?
- Costa fala em renovação do PS mas tem com ele toda a ala socrática. Não há o perigo de regressar ao passado?
- A ideia de que há uma ala socrática não é partilhada por mim. Agora, todos os militantes do PS são importantes e não me parece que António Costa descure nenhum, era o que faltava. Nós não temos nenhum problema com José Sócrates, foi líder do PS seis anos e fez coisas muito importantes para o país. Quanto à renovação, não tenho dúvidas de que acontecerá, essa é a história de António Costa que conseguiu sempre trazer novos quadros ao PS, como agora aconteceu ao escolher os jovens Fernando Mediria e Duarte Cordeiro para a Câmara de Lisboa.
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