Corre por aí que a ASAE vai mandar encerrar o Parlamento dado que na última visita que por ali fez descobriu que andam todos a comer do mesmo tacho.
Deveriam seguir o exemplo de Carlos César nos Açores que assumiu respeitar o limite de mandatos embora o que a lei em vigor estipula se lhe não aplique. Há manifesta diferença em relação à atitude do seu homólogo madeirense.
A mesma exigência, rigor e transparência deveria ser aplicada à vida interna partidária pois, é aí que reside e radicam as raízes corruptoras e mafiosas que minam a sociedade portuguesa.
Quantos socialistas pugnarão por igual coerência e quantos os que lhe seguirão o exemplo no plano interno do aparelho? Não nos parece que sejam muitos, a ver vamos mas continuamos a esperar sentados.
Segundo veiculado pela agência lusa o Ministério Público de Nova Iorque duvida da credibilidade da empregada de hotel pelo simples facto de ter detectado "grandes contradições" nos seus testemunhos, que alega ter sido agredida sexualmente pelo ex-director geral do Fundo Monetário Internacional, o que poderá colocar em causa a acusação de Strauss-Kahn.
O jornal The New York Times, que cita fontes não identificadas ligadas ao processo, avança que o gabinete do Procurador de Nova Iorque está a duvidar da versão dos incidentes apresentada pela empregada de hotel desde que fez queixa contra o responsável a 14 de Maio, apesar de as provas forenses indicarem "evidências claras" de um encontro sexual com Dominique Strauss-Kahn.
A nosso ver e apesar de serem, internacionalmente, reconhecidas, tendências sexuais, supostamente incontroláveis, a Strauss-Kahn, muito provavelmente é que as verdadeiras razões deste escândalo terão sido outras e o homem acabou foi por ter cedido à cilada que lhe foi estendinda, tendo em conta as suas fragilidades de sexualidade.
Muito certamente, ao conjunto de “forças ocultas” que hoje em dia gerem o tráfico de negocios obscuros e de circulação financeira, marginalmente especulativa de esvaziamento e destruição de certas economias nacionais, não lhe interessaria que alguém, profundamente conhecedor do sistema, ascendesse ao poder de um estado com o potencial de França e pela porta da esquerda o que poderia representar um perigo de inversão da ordem, ultraliberal, actualmente reinante na Europa e no mundo.
Tais forças terão concluído que o melhor e o mais seguro seria cortar o mal pela raiz e não correr quaisquer riscos. Daí que tais forças, que manobram, na sombra de certas cavernas e na escuridão do oculto especulativo financeiro e de fugas de capitais, muito secretamente negociadas em escritórios de advogados altamente credenciados e de nomes intocáveis pela própria lei e poderes legalmente instituídos mas materialmente anulados, tenham concluído pela eliminação politica. Fisicamente a figura ainda poderá, em certas circunstancia, vir a ser útil, há que conserva-la como exemplo de poder anulado.
Vamos ver as surpresas dos ratos que a montanha irá parir.
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