Socialistas entalados entre o abrir e fechar de porta;
Socialistas entalados entre o Estado e o Partido;
Socialistas entalados entre o passado e o futuro;
Socialistas entalados entre o secretismo e a transparência
Socialistas entalados entre a opacidade e a clarividência;
Socialistas entalados entre a ideologia e a falta dela;
Socialistas entalados entre a seriedade e a procura de um tacho
Socialistas entalados entre aqueles que apoiam a corrupção e o trafico de influencias e os que defendem o seu combate;
Socialistas entalados entre o aparelho e a falta de militância;
Socialistas entalados entre o acordo da troika e a oposição ao governo;
Socialistas entalados entre o desgoverno do passado e os sacrifícios que se avizinham.
O verniz já vai estalando, embora haja quem queira esconder a realidade factual. O primeiro passo para resolver problemas é assumir que eles existem. Ora da próxima eleição da cúpula socialista não vai sair a resolução de nenhum dos problemas existentes no interior do PS.
Os socialistas são, ao fim e ao cabo, cidadãos com qualidades e defeitos, como todos os demais cidadãos, embora alguns deles pensem que não. Estão, como todos os terráqueos deste planeta entalados, e sem coragem para fazer a mudança, pela razão simples não há verdadeiros nem credíveis protagonistas para que ela se possa fezer.
Conforme escreveu Daniel Oliveira “O PS só deixará de ser uma mera federação de interesses quando quiser mesmo ser mais do que isso. E é nas propostas que tem para o País que isso se verá. Não se viu isso ontem da parte de nenhum dos candidatos.”
Acrescentaria, às propostas para o país, propostas para a reorganização interna do Partido e alterações estatutárias que determinem orientações e estabeleçam práticas mais rigorosas e exigentes em transparência e rigor acabando com acumulação de cargos tanto na estrutura do partido como em funções electivas ou de nomeação.
“No dia em que os partidos que, por razões históricas, estão em condições de conquistar o poder, forem verdadeiras alternativas uns aos outros, é possível que os cidadãos se envolvam mais. Quando as pessoas sentirem que o seu envolvimento na vida de um partido pode mudar a vida do país e não apenas mudar a vida de quem quer nele fazer carreira talvez achem que vale a pena entrar numa sede para escolher candidatos.”
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