7 comentários:
De Desgoverno PSD/CDS (PàFioso). a 25 de Setembro de 2015 às 16:15
Resumo
( Diogo Serras, 23.09.2015, Jugular)

1 - Cortes salariais, cortes de pensões, cortes nos apoios sociais. Que só não foram bem mais longe porque ainda temos uma Constituição e um Tribunal Constitucional.

2 - Brutais aumentos de impostos (nas palavras de Vítor Gaspar), nas suas mais diversas formas.

3 - Desinvestimento sem precedentes em educação e saúde (, investigação e investimento público), cujo efeito se sentirá durante longos anos.

4 - Aumento significativo dos níveis de pobreza.

5 - Tudo isto, disseram-nos, devido ao primado dos resultados nas contas públicas e dos equilíbrios macroeconómicos.

6 - Pois bem, vamos a resultados. Um défice público de 2014 quase idêntico ao de 2011.
Um défice público dos primeiros seis meses de 2015 de 4,7%, quando o objectivo para a totalidade do ano era de 2,7%.
Uma dívida pública que nunca parou de crescer.
Um défice externo em clara derrapagem.
E o mínimo de sempre de taxa de poupança das famílias.

7 - Avaliar, nas urnas, estes quatro anos é nada menos que imperioso.
4 de outubro está mesmo aí ao virar da esquina. Lembrem-se !


De Desgoverno Ñ paga e emite + Dívida a 28 de Setembro de 2015 às 18:51
Novo Banco

O GOVERNO QUE VIER A SEGUIR, SIM, VAI ENCONTRAR UMA HERANÇA TERRÍVEL!

O QUE PASSOS COELHO NÃO DIZ, ESCONDE E MENTE, COMO É PRÓPRIO DELE!


Estado emite mais dívida, não paga ao FMI e reduz depósitos para compensar Novo Banco

28 Setembro 2015, 09:55 por Rui Peres Jorge

O IGCP emitirá este ano mais 1,3 mil milhões de euros de dívida pública.
Esta é uma das iniciativas do plano do IGCP actualizado no final da semana passada devido ao adiamento da venda do Novo Banco e comunicado aos investidores.

O adiamento da venda do Novo Banco deixou o Estado sem 3,9 mil milhões de euros, que deverão ser compensados com mais dívida, cancelamento do pagamento antecipado ao FMI e redução de depósitos, revela o organismo que gera a dívida pública numa nota enviada a investidores e disponibilizada no seu site.

O IGCP emitirá este ano mais 1,3 mil milhões de euros de dívida pública escreve o Diário Económico, citando a nota do instituto.
O documento que inclui um novo mapa de financiamento – que actualiza um documento de 11 de Setembro – permite detalhar os planos de Cristina Casalinho
para compensar os 3,9 mil milhões de euros de receita com que contava e que estavam previsto no Programa de Estabilidade.

No novo mapa desaparece o pagamento antecipado ao FMI de 2,2 mil milhões de euros,
prevê-se a emissão de mais 1,3 mil milhões de euros de dívida (800 milhões em retalho e 500 milhões em obrigações),
e o nível de depósitos – tratados frequentemente por "cofre" ou "almofada" – reduz-se em 400 milhões de euros, de 9 mil milhões para 8,6 mil milhões.

Estas alterações garantem ao IGCP exactamente os 3,9 mil milhões de euros que deixaram de entrar em 2015 pelo cancelamento da venda do Novo Banco,
e que visavam compensar despesa financeira com empresas públicas, e empréstimos ao Mecanismo Europeu de Estabilidade.
O IGCP prevê agora receber esse dinheiro em 2016.

Contas feitas, o IGCP planeia emitir este ano 20,1 mil milhões em obrigações (17,6 mil milhões já executados a que juntam mais 2,5 mil milhões a emitir até final do ano) e 3,8 mil milhões em dívida emitida no retalho,
onde se incluem instrumentos como os certificados de aforro e nova obrigação de taxa variável que poderá ser emitida até final do ano.

O instituto considera que a alteração de circunstâncias "não altera significativamente a estratégia de financiamento do IGCP para o que resta de 2015, nem a projectada posição de caixa no final do ano" que adjectiva como ficando "bem acima dos 8 mil milhões de euros".
Nos cinco parágrafos enviados aos investidores o IGCP dá ainda conta do plano de "revisitar a estratégia de pagamento antecipado ao FMI" e aumentar as emissões de médio longo e de retalho.


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